Rio Solimões: Infovia 02 vai levar internet de fibra óptica a cerca de 370 mil habitantes de 12 cidades da região amazônica
Ministério das Comunicações iniciou obras de infovia sob as águas do rio Solimões, no Amazonas. Com investimento de R$ 268 milhões, serão lançados 1,1 mil km de cabos subfluviais
Ministério das Comunicações iniciou nesta terça-feira (21) as obras de instalação da Infovia 02, que vai levar internet de fibra óptica a cerca de 370 mil habitantes de 12 cidades da região amazônica. Com investimento de R$ 268 milhões, serão lançados 1,1 mil km de cabos subfluviais.
Uma plataforma acoplada a dois rebocadores está implantando os cabos sob as águas do rio Solimões, com quase uma centena de profissionais trabalhando. A embarcação sai de Tefé e vai até Benjamin Constant (AM), com previsão de chegada em 18 de fevereiro.
“Essa obra é essencial para levar internet para pessoas que vivem em locais de difícil acesso e com pouca cobertura das operadoras. Vamos levar conectividade para elas, para que possam ser inseridas no mundo digital e usar mais serviços públicos com qualidade, como a internet em sala de aula. O aumento da infraestrutura de telecomunicações acarreta também em benefícios diretos nas áreas de educação e pesquisa, saúde, Justiça e segurança pública”, disse o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.
A operação vai passar ainda por Alvarães, Uarini, Fonte Boa, Jutaí, Tonantins, Santo Antônio do Içá, Amaturá, São Paulo de Olivença, Belém do Solimões (localidade) e Tabatinga. A Infovia contempla também a cidade de Atalaia do Norte (AM), mas com conexão via terrestre a partir de Benjamin Constant.
A Infovia 02 irá conectar 85 escolas públicas, 13 hospitais e oito centros de pesquisa, além de possibilitar que operadoras ofereçam pacotes de internet mais acessíveis para os moradores. Além disso, cada local terá uma praça pública equipada com wi-fi, ampliando o acesso à internet para toda a comunidade.
Quando o lançamento for finalizado, a infraestrutura subfluvial será conectada a redes metropolitanas nas cidades, que levarão conexão de alta velocidade para escolas públicas, unidades de saúde, tribunais e organizações das Forças Armadas, batalhões de policiamento, centros de pesquisa, agência fluvial e cerca de 12 mil indígenas distribuídos em 30 aldeias, todas localizadas em Belém do Solimões.
Esta infovia faz parte de um acordo internacional assinado em abril do ano passado entre Juscelino Filho e o ministro de Tecnologias da Informação e Comunicações da Colômbia, Mauricio Lizcano, para estender a infraestrutura até a cidade colombiana de Leticia.
O acordo prevê a criação de um grupo de trabalho entre a Secretaria de Telecomunicações do Ministério das Comunicações do Brasil e o Vice-Ministério de Conectividade do Ministério de Tecnologias da Informação e Comunicações da Colômbia.A iniciativa integra o programa Norte Conectado, que tem como finalidade expandir a infraestrutura de comunicações na região amazônica, por meio da implantação de 12 mil km de cabos de fibra ótica submersos em rios. O investimento no Norte Conectado é de R$ 1,3 bilhão, com 10 milhões de pessoas beneficiadas e 59 municípios atendidos no Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.
Infovias
Cada infovia é feita de cabos compostos por 24 pares de fibra óptica. Cada par possui capacidade de até 20Tb por segundo, ou seja, pode transmitir simultaneamente o equivalente a 200 mil vídeos de streaming em HD. Os cabos foram feitos para durarem pelos menos 25 anos submersos nos rios.
A Infovia 02 é a quinta a ser viabilizada pelo governo brasileiro. A primeira foi a Infovia 00, que saiu de Macapá (AP) e passou pelas cidades paraenses de Almeirim, Monte Alegre, Santarém e Alenquer. A Infovia 01 ligou Manaus (AM) a nove municípios, sendo quatro no Amazonas (Parintins, Urucurituba, Itacoatiara e Autazes) e cinco no Pará (Curuá, Óbidos, Oriximiná, Juruti e Terra Santa).
Já a Infovia 03, entregue no ano passado, interligou Belém (PA) a Macapá, levando cabos de fibra óptica aos municípios paraenses de São Sebastião da Boa Vista, Curralinho, Bagre e Breves. Num segundo momento, foram interligadas também as cidades de Ponta de Pedras (PA) e Afuá (PA).
A parte fluvial da Infovia 04 foi implantada em novembro de 2024. É composta por um total de 647 quilômetros de cabos de fibra ótica, sendo 515 km subaquáticos. Essa Infovia conectou Boa Vista (RR) a Vila de Moura, distrito de Barcelos (AM), passando por outros municípios de difícil acesso, como Santa Maria do Boiaçu, distrito de Rorainópolis (RR), e Caracaraí (RR). A conexão entre Caracaraí a Boa Vista, de 132 km, está sendo feita por terra.
No total, serão viabilizadas 28 infovias no país. O objetivo da iniciativa é ampliar a capacidade de tráfego de dados e a disponibilidade de banda larga em municípios de difícil acesso.
CFEM: ANM prorroga prazo para entrega da Declaração de Informações Econômicas Fiscais
O intuito da prorrogação é “garantir que os contribuintes tenham tempo suficiente para se adaptarem às novas exigências da agência
O prazo para entrega da Declaração de Informações Econômicas Fiscais da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), estabelecido pela Resolução ANM nº 156/2024, será prorrogado. A informação é da Agência Nacional de Mineração (ANM).
De acordo com a agência, o motivo está relacionado aos atrasos no desenvolvimento do sistema eletrônico para recepção das declarações e na finalização do manual de orientações.
O intuito da prorrogação é “garantir que os contribuintes tenham tempo suficiente para se adaptarem às novas exigências.” A ANM destacou, ainda, que será publicada uma nova Resolução com orientações específicas, além de um cronograma revisado para o cumprimento dessa obrigação. Por isso, é importante acompanhar as publicações nos canais oficiais da ANM.
No dia 8 de abril de 2024 foi publicada a Resolução nº 156/2024, que determina a obrigatoriedade da Declaração de Informações Econômicas Fiscais da CFEM a partir dos fatos geradores de janeiro deste ano.
A declaração é considerada um instrumento essencial para aprimorar a fiscalização e a arrecadação da CFEM, estabelecendo mais transparência e eficiência no monitoramento das operações realizadas pelos contribuintes.
Cadúnico: novo portal para gestores funcionará a partir de março
Ministério responsável aponta mais agilidade e segurança para programas sociais e que novidade visa otimizar a atualização cadastral e aumentar o combate às fraudes
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O novo Sistema de Cadastro Único (CadÚnico) vai começar a funcionar a partir de março. A operação vai atuar com uma nova plataforma e informações mais atualizadas. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) está à frente da mudança. Segundo a pasta, a mudança trará mais segurança e eficiência no combate às fraudes. Além disso, o novo sistema promove maior integração com outras bases de dados do Governo Federal – o que trará agilidade e otimização aos processos de atualização cadastral e no atendimento às famílias, conforme a pasta.
O lançamento da plataforma ocorreu no último dia 18 de fevereiro. Segundo o MDS, o novo sistema para os gestores do CadÚnico vai facilitar o trabalho daqueles que fazem o cadastramento e do cidadão beneficiário de programas sociais.
O MDS informa que a ideia é automatizar o preenchimento das informações das famílias, evitar erros e fazer com que o processo de atendimento na rede do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) seja mais ágil.
Em nota, a pasta informou que a integração de dados, que antes durava dois ou três meses para serem feitas, agora poderá ser feita em poucos dias, a partir de processos automatizados e rotineiros. Além disso, o novo sistema contará com uma plataforma de gestão de riscos e monitoramento – o objetivo é garantir eficiência e evitar fraudes cibernéticas e outros tipos de fraudes.
Outras novidades
Agora, quando o operador do Sistema for preencher o campo com o Cadastro de Pessoa Física (CPF) do beneficiário, serão processadas automaticamente informações de diferentes bases do Governo Federal, como a de óbitos e nascimentos, Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), Receita Federal, Previdência Social, entre outros. A base de dados passará a ser armazenada pela Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev).
Importância de manter o Cadastro Único atualizado
A atualização do CadÚnico pelos beneficiários dos programas sociais do governo federal garante a permanência nesses programas e que os benefícios continuem ativos. Além disso, protege o usuário contra possíveis incoerências que podem suspender temporariamente os benefícios.
O MDS possui um passo a passo oficial de como atualizar o CadÚnico.
Energia elétrica: São Paulo registra maior número de sistemas de micro e minigeração distribuída instalados em janeiro
Mais de 110 mil novos consumidores passaram a ser beneficiados no mês passado , com mais de 65 mil novas usinas no país, totalizando 725 MW. Em SP, 13.463 usinas começaram a operar, com um total de 122 MW
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Em janeiro, mais de 65 mil consumidores brasileiros optaram pela instalação de sistemas de micro e minigeração distribuída de energia elétrica (MMGD) para produzirem a própria energia elétrica. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o montante resultou em um acréscimo de 725 megawatts (MW) de potência instalada – integralmente a partir de painéis solares fotovoltaicos.
Com isso, 112 mil unidades consumidoras passaram a aproveitar os excedentes da energia gerada por iniciativa dos próprios consumidores no primeiro mês do ano, conforme dados da Aneel a partir de informações enviadas pelas distribuidoras de energia.
O estado de São Paulo se destacou em janeiro tanto em número de sistemas instalados quanto em potência. Foram 13.463 usinas que começaram a operar, um total de 122 MW. Já Goiás ficou em segundo lugar em expansão de potência da micro e da minigeração distribuída (MMGD) em janeiro, com 76 MW, seguido de Minas Gerais, com 75 MW.
Já em relação à quantidade de instalações, Minas Gerais ficou em segundo lugar, com 5.343 novas usinas, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 4.877 instalações. Em contrapartida, a cidade com maior crescimento no mês foi Campo Grande (MS) – com 1.112 usinas.
Fonte: ANEEL
Entenda o que é MMGD
A micro e minigeração distribuída (MMGD) são centrais menores de geração de energia elétrica locais que utilizam fontes renováveis ou cogeração qualificada – como painéis solares, turbinas eólicas, geradores a biomassa, entre outros. O objetivo da inovação é que os consumidores produzam a própria eletricidade e, com isso, economizem na conta de luz.
Por meio da MMGD, os consumidores têm lançado o excedente de geração na rede de distribuição de energia para usar nos momentos em que não estão gerando eletricidade.
A modalidade de geração de energia pelo próprio consumidor é permitida no país desde 17 de abril de 2012, quando entrou em vigor a Resolução Normativa ANEEL nº 482/2012, por meio da MMGD. Dessa forma, ficou permitido o uso de qualquer fonte renovável, além da cogeração qualificada.
Veja as especificações de cada:
Microgeração distribuída: central geradora com potência instalada até 75 quilowatts (KW);
Minigeração distribuída: possui potência acima de 75 kW e menor ou igual a 3 MW, que pode ser até 5 MW em situações específicas.
Dados da Aneel
A Aneel informou, em nota, que dados de 17/02 apontam que o Brasil possui 3,28 milhões de sistemas conectados à rede de distribuição de energia elétrica, com potência instalada próxima de 36,90 gigawatts (GW). Dessa maneira, aproximadamente 4,91 milhões de unidades consumidoras utilizam os excedentes e os créditos da energia gerada nos sistemas instalados.
Os dados apontam, ainda, que os consumidores residenciais respondem por 79,63% das usinas em operação (2,6 milhões), 69,01% das unidades que utilizam créditos pela MMGD (3,39 milhões) e 49,04% da potência instalada (18,10 GW).
No cenário, o comércio representa 10,08% das usinas (330,12 mil), 18,53% das unidades que utilizam créditos pela MMGD (910,32 mil) e 28,69% da potência instalada (10,59 GW). Já a classe rural responde por 8,61% das usinas em operação (281,99 mil), 9,97% das unidades que utilizam créditos pela MMGD (508,03 mil) e 13,77% da potência instalada (5,08 GW).
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