Conecte-se conosco

Esportes

Qualificação e segurança que levam a arte brasileira para o mundo

Conheça a história do vendedor de obras de arte que conseguiu abrir mercados para artistas plásticos brasileiros no Canadá, EUA e Europa, com o auxílio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, a ApexBrasil.

Qualificação e segurança que levam a arte brasileira para o mundo

“Se o Brasil exporta cultura, música e gastronomia para o mundo, por que não exportar arte?” Foi com esse pensamento que o comerciante baiano Felipe Muñoz, pouco depois de entrar no mercado internacional das artes, começou a vender obras de artistas visuais brasileiros para o mundo, com o auxílio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, a ApexBrasil. A história do marchand nasceu após trocar o trabalho em suas barbearias na cidade de Salvador (BA)pelo novo empreendimento.

Enquanto tentava entender o negócio, o curador buscava se especializar. Se de um lado ele estudava o mercado no qual estava entrando, de outro se apaixonava cada vez mais pelo novo universo das artes plásticas e conhecia gente como ele. Foi aí que criou o Arte do Clube, um grupo de colecionadores com mais de 40 sócios apreciadores.

No começo, transitava entre o mundo físico — fazendo exposições em uma de suas barbearias — e o universo digital, onde viu potencial para exportar as obras que vinha comprando de artistas brasileiros. A vontade era vender no mercado externo. Mas junto com o desejo, veio a dúvida: como fazer isso?

Felipe conta que já tinha um produto que considerava forte, único, de um artista muito interessante e com muitos seguidores nas redes sociais, mas que não tinha as ferramentas necessárias para vender fora do país. “Foi aí que vi a oportunidade da ApexBrasil, oferecendo o Peiex, e ‘caí para dentro’. Já estava me aprofundando no inglês, sabia que precisava me especializar. Foi aí então que, em paralelo, abri a minha empresa, fiz o Peiex, fiz toda a parte de formação. Vi que era gratuito, achei super interessante e foi sensacional.”

Abrindo mercados

A formação de Felipe com o Programa de Qualificação para Exportação, o Peiex, abriu portas. A parceria com um artista renomado no Brasil rendeu lucros exponenciais. Como as obras são compradas em real e vendidas em dólar, com a cotação valorizada os lucros são multiplicados por cinco ou seis. E os mercados não param de se abrir. Estados Unidos, Canadá, Europa.

Felipe conta que, hoje, parte importante das suas vendas é focada 100% no mercado externo e a participação da Apex foi essencial para o pontapé inicial do negócio. “A Apex entrou no momento que eu precisava formatar o meu negócio para exportar e veio me orientando como é que eram as partes, sobretudo, de desembaraço. As partes legais, as partes para exportar de fato, o que eu precisava. Porque antes, achava que era um grande bicho de sete cabeças e, às vezes, até ficava procrastinando para buscar o mercado de fora.”

Peiex

O comerciante conta que antes mesmo de terminar o Peiex, fez sua primeira exportação graças à segurança, certificação e à credibilidade que a ApexBrasil oferece. Por meio do programa, os empresários recebem um diagnóstico completo sobre o negócio e um plano de exportação personalizado, com etapas a serem implementadas para que as empresas estejam aptas às exportações. Entre 2023 e 2024, a iniciativa atendeu 6.213 empresas. Dessas, 1.086 exportaram US$ 3.27 bilhões.

Para mais informações sobre o Peiex, clique aqui. Se quiser saber mais sobre outros programas da ApexBrasil, acesse www.apexbrasil.com.br/solucoes.

Pixel Brasil 61

Continue Lendo
Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esportes

‘Dinheiro esquecido’ em bancos soma R$ 9,024 bi; não há prazo para saque, diz Fazenda

Ministério da Fazenda diz que não há prazo para resgatar os valores a receber, já que processo autorizado pelo Congresso para que governo recolha os recursos ainda está em andamento, informa pasta

‘Dinheiro esquecido’ em bancos soma R$ 9,024 bi; não há prazo para saque, diz Fazenda

Os dados mais recentes do Banco Central sobre os valores esquecidos em bancos apontam que mais de 48 milhões de brasileiros, entre pessoas físicas e jurídicas, ainda não sacaram R$ 9,024 bilhões esquecidos no sistema financeiro. O prazo para consulta e retirada de ‘dinheiro esquecido’ nos bancos terminaria em abril, mas em nota ao Brasil 61, o Ministério da Fazenda disse que o prazo não se encerra nesta semana.

Em setembro de 2024, o Congresso Nacional aprovou a proposta que autoriza o governo a recolher recursos esquecidos em contas bancárias que não foram solicitados pelos titulares. A lei foi sancionada ainda naquele mês pelo presidente Lula.

O prazo oficial para solicitar a restituição dos recursos terminou em 16 de outubro. Com isso, os valores esquecidos deveriam ser transferidos para o Tesouro Nacional. Porém, de acordo com informações do Portal G1, o Tesouro Nacional informou que sequer houve a transferência desses recursos para a conta do órgão, o que deveria ser o primeiro passo da etapa. Após, isso, o Tesouro publicaria um documento com as especificações do “dinheiro esquecido”, o que também não aconteceu.

Ou seja, o prazo não termina em abril  e o saque segue possível ,considerando que o processo autorizado pelo Congresso para que o governo recolha os recursos ainda está em andamento.

Conforme a Fazenda, a Lei nº 14.973/2024 estabeleceu que um edital seria publicado com as novas regras para o saque. Porém, o documento ainda não foi publicado.

Confira a nota completa do Ministério da Fazenda enviada ao Brasil 61:

De acordo com o artigo 46 da Lei nº 14.973/2024, o prazo para requerer judicialmente o reconhecimento do direito aos depósitos de que trata a referida Lei é de seis meses, contados a partir da data de publicação do edital mencionado no § 3º do art. 45.

Cabe destacar que o edital não foi publicado, e não há previsão para sua publicação, de modo que o prazo de seis meses não se iniciou e, portanto, não se encerrará nesta semana.

Como consultar o dinheiro esquecido

O titular deve acessar o site oficial dos valores a receber do BC em: valoresareceber.bcb.gov.br.

O cidadão precisa fornecer o CPF e a data de nascimento.  

Valores restituídos

Até o momento, o Sistema de Valores a Receber (SVR) já restituiu aos clientes bancários R$ 9,7 bilhões.

Do montante de R$ 9,024 bilhões ainda não sacados, R$ 6,8 bilhões foram esquecidos por 46,4 milhões de pessoas físicas. Os outros R$ 2,1 bilhão foram deixados para trás por 4,2 milhões de empresas.
 

Pixel Brasil 61

Continue Lendo

Esportes

Nexus: 41% dos brasileiros comem chocolate toda semana

Já 10% são “chocólatras”, ou seja, gostam muito do doce e consomem pelo menos 4 vezes na semana, revela levantamento da Nexus Pesquisa e Inteligência de Dados

Nexus: 41% dos brasileiros comem chocolate toda semana

Mais da metade dos brasileiros, sendo 59%, gosta de chocolate, considerando que 36% dizem gostar muito. Além disso, 41% comem chocolate pelo menos uma vez por semana. No grupo dos que gostam muito do doce, o perfil mais frequente é morador do Sudeste (42%), mulher (46%), jovens de 18 a 24 anos (53%) e alta renda, com renda familiar superior a 5 salários mínimos (42%). Os dados são da pesquisa “A paixão do brasileiro pelo chocolate”, produzida pela Nexus .

Apesar do percentual expressivo dos amantes de chocolate no país, 23% das pessoas disseram gostar pouco de chocolate, enquanto apenas 18% disseram não gostar do doce. Entre os que são menos fãs do doce estão homens (22%), acima dos 60 anos (30%), moradores do Nordeste (29%) e com renda familiar abaixo de 1 salário mínimo (24%)

Frequência

A pesquisa da Nexus também investigou com que frequência os brasileiros incluem o chocolate na dieta, que em alguns casos é rotina. Segundo os dados, 10% são “chocólatras”, ou seja, gostam muito do doce e consomem pelo menos 4 vezes na semana. O dado foi obtido a partir do cruzamento de dados de gosto e frequência de consumo de chocolate.

Já 5% dos entrevistados comem o doce todos os dias, 5% entre 4 a 6 vezes por semana, 14% de 2 a 3 vezes por semana e 17% uma vez por semana. Já o percetual daqueles que consomem menos chocolate por semana, 10% consomem menos de uma vez a cada sete dias e 36%, raramente. Os que dizem nunca comer chocolate somam apenas 12% dos brasileiros.

Amor controlado

Na escala de amor pelo cacau, existem aqueles denominados “chocólatras controlados”, conforme a Nexus, que gostam muito, mas comem raramente ou nunca. Esse grupo representa 16% da população e destacam-se os mais velhos (22%) e quem tem renda familiar abaixo de 1 salário mínimo (25%).

O maior grupo, representando 35% dos entrevistados, é formado pelos “apreciadores controlados”, que gostam do doce, mas comem de forma moderada, no máximo três vezes na semana. O grupo é formado comumente jovens (44%), mais ricos (44%) e do Sudeste (42%).

Consumidor casual é quem mais opta pelo ovo de Páscoa

O levantamento aponta, ainda, que em 2025 um total de 66% dos chocólatras compraram ou vão comprar ovo de Páscoa, acima da média nacional de 52% (na população total). Em seguida, estão os apreciadores controlados (62%), os chocólatras controlados (52%), consumidores casuais (50%), desconectados (36%) e haters (25%).

Para 74% dos brasileiros, caso os ovos de Páscoa estejam muito caros, optariam por comprar outros chocolates, como barra e bombom. 

Chocolates preferidos pelos brasileiros 

O doce feito com cacau tem uma variedade, seja mais doce, sendo o ao leite, ou mais amargo, que possui um maior percentual da fruta. De modo geral, o chocolate ao leite é a preferência nacional, escolhido como 1ª opção de 42% dos brasileiros que consomem o doce. Em seguida aparece o amargo (30%) e o branco (20%). Outros 3% responderam “todos” e 1% não sabia ou não respondeu.

O chocolate branco é o preferido queridinho entre os moradores do Sul (21%) e faz mais sucesso entre os desconectados, grupo que não gosta muito de chocolate e come apenas raramente, chegando a 37% da preferência.

Metodologia

Para a pesquisa a Nexus entrevistou, presencialmente, 2.000 cidadãos com idade a partir de 18 anos, nas 27 Unidades da Federação (UFs) entre os dias 27 e 31 de março de 2025. A margem de erro no total da amostra é de 2pp, com intervalo de confiança de 95%.
 

Pixel Brasil 61

Continue Lendo

Esportes

Estradas: PRF faz operação Semana Santa/Tiradentes 2025

Ação tem foco na redução de acidentes e no reforço da segurança nas rodovias federais

Estradas: PRF faz operação Semana Santa/Tiradentes 2025

Começou nesta quinta-feira (17) e vai até a próxima segunda (21), a Operação Semana Santa 2025, da Polícia Rodoviária Federal. Por conta do feriado prolongado, que uniu a Semana Santa e Tiradentes, a tradicional operação ganhou um dia a mais, o que motivou muita gente a pegar a estrada. 

A ação tem como foco a redução de acidentes e o reforço da segurança nas principais rodovias federais do país, justamente no período em que há maior movimentação de veículos. Para isso, conta com aumento do contingente nas estradas, mas também com aumento do uso da tecnologia, como explica o diretor-geral da PRF, Fernando Oliveira.

“Tem-se feito muito a fiscalização com radar fixo e móvel. Fixo, em parceria com o DNIT e a ANTT, e é uma preocupação de todo o sistema e a Polícia Rodoviária tem aplicado muito os radares móveis nesta fiscalização da velocidade; aumentamos o número de fiscalização de alcoolemia e vamos aumentar ainda mais a atenção dos períodos de feriado, quando se aumenta o fluxo nas rodovias federais.”

Durante os cinco dias de operação, a PRF vai intensificar a fiscalização nos trechos com histórico de maior número de acidentes, com atenção redobrada para condutas de risco, como excesso de velocidade, ultrapassagens perigosas, uso de celular ao volante, embriaguez e transporte irregular de crianças. Os motociclistas, bem como condutores de veículos de carga e ônibus, também estarão no radar dos agentes.

Além disso, para facilitar o fluxo e minimizar congestionamentos, haverá restrição de circulação para caminhões de grande porte em horários específicos: quinta e segunda-feira, das 16h às 22h, e sexta-feira, das 6h ao meio-dia.

Educação no trânsito

Mais do que fiscalizar, a PRF quer educar para transformar. Durante a operação, motoristas e passageiros poderão participar de ações educativas em pontos estratégicos, como o já conhecido Cinema Rodoviário, que exibe vídeos e promove palestras sobre os comportamentos que mais causam acidentes nas estradas. A ideia é lembrar que, além das leis, é a consciência individual que faz a diferença no trânsito.

Orientações aos viajantes

Antes de sair de casa, a recomendação da PRF é clara: faça uma revisão completa no veículo. Cheque pneus, freios, farois e níveis de óleo e água. Durante a viagem, respeite os limites de velocidade, mantenha a distância segura dos outros veículos e, principalmente, não dirija sob efeito de álcool ou qualquer substância psicoativa.

Trechos com maior movimentação

No Anuário divulgado esta semana pela PRF, que mostra dados sobre acidentes, infrações de trânsito e também as rodovias mais perigosas do país, as estradas de Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná lideram com maior número de acidentes, mortos e feridos

As rodovias federais BR-101, BR-116 e BR-381 concentram o maior número de ocorrências registradas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Somente na BR-101, foram contabilizados 12.778 acidentes, sendo 4.375 apenas no estado de Santa Catarina. Já a BR-116 aparece em segundo lugar, com 11.478 registros, dos quais 3.478 ocorreram em trechos que passam por São Paulo. Em terceiro, está a BR-381, com 3.469 acidentes atendidos, sendo a maioria — 2.793 — em Minas Gerais.
 

Pixel Brasil 61

Continue Lendo

Destaques