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Economia

PIS/PASEP: veja quem terá direito ao abono em 2025, com proposta de corte de gastos do governo

Em 2025, terão direito ao benefício os trabalhadores que ganham até R$ 2.640. Atualmente, o abono salarial é pago aos trabalhadores que recebem até dois salários mínimos

PIS/PASEP: veja quem terá direito ao abono em 2025, com proposta de corte de gastos do governo

Entre as medidas previstas no pacote de corte gastos do governo, anunciado no dia 27 de novembro, estão mudanças relacionadas ao acesso ao abono do PIS/Pasep. Pela proposta, em 2025 terão direito ao benefício os trabalhadores que ganham até R$ 2.640.

Atualmente, têm direito ao abono salarial o trabalhador que recebe até dois salários mínimos, o equivalente hoje a R$ 2.824. O benefício funciona como uma espécie 14º salário.

Conforme anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o valor do abono deverá ser corrigido pela inflação nos próximos anos, ou seja, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Além disso, o benefício passará por correções graduais até que passe a atender apenas os trabalhadores que ganham um salário mínimo e meio – quando, então, o PIS/PASEP passará a ficar estável, neste valor. 

No dia 28 de novembro, a equipe econômica realizou uma coletiva para detalhar o pacote de corte de gastos. Haddad disse que a mudança no abono é uma “regra de transição de um benefício, que num certo sentido perdeu a sua razão ”em função de outros programas sociais do governo”.

Como ficam os critérios de acesso ao PIS/Pasep com o pacote de corte de gastos?

A nova regra proposta pelo governo altera um dos critérios de acesso já a partir do pagamento do ano que vem. A ideia é desvincular o valor máximo da renda que possibilita o acesso ao benefício do reajuste do salário mínimo e vincular este valor à inflação.

Com a mudança, os valores de acesso ao PIS/Pasep até 2035 ficariam assim:

  • 2025: R$ 2.640
  • 2026: 1,95 salário mínimo (SM)
  • 2027: 1,90 SM
  • 2028: 1,85 SM
  • 2029: 1,80 SM
  • 2030: 1,75 SM
  • 2031: 1,70 SM
  • 2032: 1,65 SM
  • 2033: 1,60 SM
  • 2034: 1,55 SM
  • 2035: 1,50 SM

Quem pode acessar o PIS/Pasep?

Pela legislação atual, têm direito ao abono do PIS/Pasep aqueles que trabalharam formalmente no ano-base do pagamento, com remuneração mensal de até dois salários mínimos. Além disso, o trabalhador tem que estar inscrito no programa há pelo menos cinco anos e seus dados devem ter sido enviados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Como é feito o pagamento do PIS/Pasep?

O pagamento do PIS é efetuado pela Caixa Econômica Federal aos trabalhadores da iniciativa privada cuja carteira é assinada. Os valores são liberados automaticamente para quem é cliente do banco, pago mês de aniversário do trabalhador.

Já aqueles que não têm conta na Caixa recebem o crédito na poupança social digital movimentada pelo aplicativo Caixa Tem.

Em relação ao pagamento do Pasep, o abono é pago pelo Banco do Brasil (BB) a servidores públicos. Os clientes do BB recebem diretamente na conta e os outros devem procurar uma agência bancária para sacar o dinheiro.

Outras mudanças previstas no pacote do governo

Entre as propostas do governo que compõem o pacote de corte de gastos também estão mudanças no salário mínimo, na aposentadoria de militares e nos recursos da educação. Também foi anunciada uma reforma na tabela do imposto de renda, que deve isentar trabalhadores que recebem até R$ 5.000,00. 

A proposta do governo será encaminhada para análise do Congresso Nacional para aprovação. As medidas devem ser analisadas primeiro pela Câmara e depois pelo Senado. 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que pretende que as medidas da equipe econômica sejam votadas pelos senadores antes do recesso parlamentar, que começa dia 22 de dezembro. 

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Ibovespa fecha última sessão em torno de 129 mil pontos

No pregão, as ações com maiores alta foram da Meliuz e da Banrisul, com elevações de 18,10% e 13,29%, respectivamente

Ibovespa fecha última sessão em torno de 129 mil pontos

O índice da bolsa de valores brasileira (Ibovespa) fechou a última sessão em torno de 129 mil pontos. 

A cotação foi registrada diante de novos episódios da guerra tarifária entre Estados Unidos e China. 

O país asiático chegou a ordenar às companhias aéreas que não façam mais encomendas de aviões da americana Boeing – medida que foi criticada por Donald Trump. 

No pregão, as ações com maiores altas foram da Meliuz e da Banrisul, com elevações de 18,10% e 13,29%, respectivamente. 

Já as maiores baixas foram de ações da Usiminas e das Casas Bahia, com respectivas quedas de 18% e 11,45%.

O volume total negociado na B3 foi de R$ 20,5 bilhões. 

Os dados podem ser consultados no site da B3.

 

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Preço do café arábica sobe e saca é vendida a R$ 2.496 nesta quarta-feira (16)

Para o açúcar cristal, em São Paulo, houve elevação de 0,23% no preço e o produto é vendido a R$ 142,68

Preço do café arábica sobe e saca é vendida a R$ 2.496 nesta quarta-feira (16)

A saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 2.496,83, na cidade de São Paulo, nesta quarta-feira (16). O valor foi definido após alta de 0,65%. Para o café robusta, houve aumento de 3,58% no preço e a mercadoria ainda é negociada a R$ 1.693,93. 

Para o açúcar cristal, em São Paulo, houve elevação de 0,23% no preço e o produto é vendido a R$ 142,68. Na cidade de Santos, o preço médio, sem impostos, da saca de 50 quilos, teve queda de 0,39%, com a mercadoria negociada a R$ 136,99.

Já a saca de 60 quilos do milho apresentou recuo de 0,69% no preço e é negociada a R$ 84,71, para a região de referência de Campinas (SP).

Os valores são do Cepea.  

 

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Soja tem queda no preço e trigo fica mais caro, nesta quarta-feira (16)

Em relação ao trigo, no Paraná, houve salto de 0,44% no último fechamento, com a tonelada do produto vendida a R$ 1.579,17

Soja tem queda no preço e trigo fica mais caro, nesta quarta-feira (16)

Após queda de 0,81% no preço, a saca de 60 quilos de soja passou a ser negociada a R$ 131,48, nesta quarta-feira (16), em diferentes regiões do interior do Paraná. 

No litoral do estado, o movimento no preço do produto também foi de redução. Em Paranaguá, o valor da saca de 60 quilos caiu 1,37% e a mercadoria é negociada a R$ 135,30.

Em relação ao trigo, no Paraná, houve salto de 0,44% no último fechamento, com a tonelada do produto vendida a R$ 1.579,17.

No Rio Grande do Sul, por sua vez, o preço subiu 0,49% e a mercadoria é negociada a R$ 1.482,14, por tonelada. 

Os valores são do Cepea.
 
 

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