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Mundo

Ministro Waldez Góes vai ao Paraná coordenar apoio a cidades afetadas por desastres

Ao todo, 34 municípios obtiveram o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública. Governo Federal já autorizou o repasse de quase R$ 5,2 milhões para ações de defesa civil

Uma comitiva coordenada pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) esteve no Paraná, nesta quarta-feira (1º), para prestar apoio às cidades atingidas por fortes chuvas no mês de outubro. O ministro Waldez Góes, acompanhado por técnicos da Defesa Civil Nacional, orientou gestores locais na elaboração dos planos de trabalho necessários para a liberação de recursos para assistência humanitária, restabelecimento de serviços essenciais e recuperação de infraestruturas e moradias destruídas ou danificadas pelo desastre.

A agenda desta quarta-feira também contou com duas reuniões, na cidade de União da Vitória, uma com gestores, empreendedores, lideranças e agricultores e outra com prefeitos e representantes das defesas civis locais. Na oportunidade, os participantes falaram sobre os desafios enfrentados, apresentaram suas demandas e tiraram dúvidas sobre as etapas para as solicitações de reconhecimento de situação de emergência ou estado de calamidade pública e de repasse de recursos, que são feitas por meio do Sistema Integrado de Informação sobre Desastres (S2iD).

“Estamos dando continuidade a um trabalho que já vem sendo feito junto com o governo do estado, as prefeituras e a bancada federal muito antes dos desastres. Fizemos diversas reuniões para dar mais rapidez ao repasse de recursos aos municípios. Não podemos evitar que os eventos climáticos aconteçam, mas podemos atuar com disciplina e sinergia para atender com eficiência à população”, afirmou o ministro Waldez Góes.

“É importante reafirmar sempre, sobretudo em situações de emergência e estado de calamidade pública, a união do Governo Federal, determinada pelo presidente Lula, com o governo estadual e as prefeituras. Neste caso, o Paraná tem uma boa defesa civil, estruturada, e nós temos uma Defesa Civil Nacional de excelência, disponível 24 horas, aos sábados, domingos e feriados, quando necessário. Não deixamos para o dia seguinte”, reforçou Waldez.

O vice-governador do Paraná, Darci Piana, destacou a importância das reuniões desta quarta-feira. “Ouvimos as lideranças locais, pequenos empresários e moradores da região para que juntos, governos estadual, municipal e federal, possamos fazer mais e melhor pela população que precisa do poder público neste momento”, afirmou. “Os comércios estão com dificuldade, muitas empresas estão fechadas, várias perderam seus estoques e precisam de suporte. Vamos trabalhar para mitigar todos esses danos”, acrescentou.

Diagnóstico

No momento, o Paraná conta com 34 cidades em situação de emergência ou estado de calamidade pública devido a desastres como chuvas intensas, vendavais, quedas de granizo, enxurradas ou inundações. Desde outubro, o MIDR já autorizou o repasse de quase R$ 5,2 milhões para seis cidades afetadas. Os recursos serão usados para a reconstrução de casas e pontes, reparos em escolas e outros prédios públicos e compra de cestas básicas e kits de higiene, dormitório e limpeza. Novos repasses serão liberados em breve, à medida que as prefeituras concluam seus planos de trabalho e enviem para avaliação da Defesa Civil Nacional.

“O presidente Lula abriu crédito extraordinário de R$ 259 milhões para ações de proteção e defesa civil e que vão atender não só o Paraná, mas também outros estados afetados por desastres. Não faltarão recursos para que todas as cidades voltem à normalidade”, garantiu Waldez Góes.

Segundo a Defesa Civil do Paraná, 12 mil pessoas permanecem desalojadas, 1,9 mil, desabrigadas e uma morreu. Mais de 20,7 mil casas foram danificadas e 20, destruídas em 154 municípios atingidos pelos eventos. A cidade que mais sofreu foi União da Vitória, localizada no extremo Sul do estado. O prefeito Bachir Abbas contabilizou os estragos e agradeceu ao apoio do MIDR.

“Desde o primeiro momento, a nossa população recebeu todo o apoio necessário do Governo Federal, do estado e dos parlamentares. Conseguimos o principal: dar dignidade para as pessoas que estão saindo das suas casas. Já foram liberados recursos e a gente vai conseguir passar por esse momento. Só temos a agradecer”, disse Abbas.

Reconhecimentos

Nesta terça-feira (31), o MIDR, por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, em edição extra do Diário Oficial da União, o estado de calamidade pública em 14 municípios paranaenses e a situação de emergência em mais nove. Já nesta quarta (1º), foi autorizado o empenho e o repasse de cerca de R$ 2,1 milhões para União da Vitória.

Fonte: Brasil61

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Mundo

Chef brasileiro é escolhido 1º Embaixador Gastronômico da ONU Turismo

Título foi anunciado hoje durante encontro do G20 Turismo

O chef brasileiro Saulo Jennings é o 1º Embaixador Gastronômico da ONU Turismo no mundo. O anúncio foi feito hoje (20) pelo secretário-geral do organismo internacional Zurab Pololikashvili durante encontro do G20 Turismo, em Belém, no Pará.

A ONU Turismo inaugurou escritório regional no Rio de Janeiro em dezembro de 2023 para impulsionar o setor em todo o continente americano.

O chef de cozinha é um dos principais expoentes da culinária amazônica. Nascido em Santarém, ele representará o Brasil como referência de valorização da comida inspirada na cultura alimentar da região do Tapajós.

Saulo Jennings destacou que o título é resultado não apenas do trabalho dele, mas também do esforço coletivo de sua comunidade. “Esse prêmio é um reconhecimento de um trabalho de longo prazo, não só meu, mas de todos que cuidam da nossa comida e da produção dos nossos peixes, sempre respeitando a floresta. Também é uma vitória para a comida regional, que antes era vista como simples, mas agora mostra que pode ocupar um espaço de destaque na alta gastronomia”, ressaltou ao ser agraciado com o título.

Ele lembra que a gastronomia movimenta não só o turismo, mas diversos elos produtivos da economia, beneficiando cerca de 300 famílias. “São desde os pescadores até os cozinheiros que preparam os pratos, ciclo que gera emprego e renda para população local. E é assim que conseguimos promover desenvolvimento sustentável nessa importante região do país”, explicou.

Dados do Ministério do Turismo apontam que mais de 95% dos visitantes internacionais avaliam positivamente a culinária local, reforçando o papel da gastronomia como um dos principais atrativos turísticos e contribuindo para o fortalecimento da economia e do turismo nacional.

O ministro do Turismo, Celso Sabino, comemorou o título que dará visibilidade internacional à gastronomia brasileira e, principalmente, da Região Norte. “O chef Saulo está revolucionando a Amazônia e, agora, vai levar toda essa potencialidade gastronômica para o mundo. Nossa culinária é riquíssima e com alto poder de atrair turistas”, enfatizou o ministro.

O chef Saulo participou do painel “Cozinha Global e Turismo Gastronômico” nesta sexta-feira (20) durante o G20 Turismo. Moderado pela jornalista Daniela Filomeno, o encontro fomentou discussões relevantes sobre o impacto desse segmento no cenário mundial.

Edição: Érica Santana

Fonte: EBC

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Mundo

Deputado Glauber Braga é detido durante desocupação da Uerj

Policiais usaram bombas de efeito moral e alunos revidaram com pedras

Após 56 dias de ocupação, os estudantes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) foram retirados do Pavilhão João Lyra Filho, principal prédio do Campus Maracanã. Eles descumpriram o prazo dado pela Justiça para que saíssem do edifício e, com autorização judicial, a Polícia Militar entrou no local para retirá-los.

Houve confronto, policiais usaram bombas de efeito moral, estudantes revidaram com pedras. Estudantes chegaram a ser detidos. O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) também foi detido,ao defender os estudantes.

Em nota, a reitoria da Uerj confirmou que, na tarde desta sexta-feira (20), foi concluída a desocupação do Pavilhão João Lyra Filho e assinada a reintegração de posse dos espaços da Uerj. Segundo a reitoria, a maior parte dos grupos da ocupação “evadiu-se antes que os agentes pudessem identificá-los. Outros, no entanto, foram detidos e levados para registro de ocorrência, visto que se encontravam em descumprimento de decisão judicial”.

A reitoria diz ainda que “lamenta profundamente que, apesar de todos os esforços de negociação – oito reuniões com entidades representativas dos estudantes e audiência de conciliação com a juíza do Tribunal de Justiça – a situação tenha chegado a esse ponto de intransigência por parte dos grupos extremistas da ocupação”.

Pelas redes sociais, os estudantes manifestaram indignação com a atitude da reitoria. “É absurdo, é autoritário, e só se viu ação assim durante a ditadura militar”, dizem em publicação e complementam em outra: “a reitoria da Uerj deu ordens para o choque retirar estudantes pobres de dentro da universidade”.

Em nota, o PSOL se manifestou sobre a prisão de Braga. “A prisão do deputado federal do PSOL Glauber Braga se deu de modo arbitrário e ilegal, quando nosso parlamentar tentava negociar uma solução pacífica para a reintegração de posse do Pavilhão João Lyra Filho”.

O partido informou ter acionado o departamento jurídico para avaliar as medidas cabíveis contra o estado do Rio de Janeiro.

Na ação, um policial se feriu enquanto manuseava os próprios equipamentos e acabou sendo levado para o hospital.

Reivindicações

Os estudantes protestam contra mudanças nas regras para a concessão de bolsas e auxílios de assistência estudantil. Eles pedem a revogação do Ato Executivo de Decisão Administrativa 038/2024, que estabelece, entre outras medidas, que o auxílio alimentação passará a ser pago apenas a estudantes cujos cursos tenham sede em campi que ainda não disponha de restaurante universitário. O valor do auxílio alimentação será de R$ 300, pago em cotas mensais, de acordo com a disponibilidade orçamentária.

Além disso, ato da Uerj estabelece como limite para o recebimento de auxílios e Bolsa de Apoio a Vulnerabilidade Social ter renda familiar, por pessoa, bruta igual ou inferior a meio salário mínimo vigente no momento da concessão da bolsa. Atualmente, o valor é equivalente a até R$ 706. Para receber auxílios, a renda precisa ser comprovada por meio do Sistema de Avaliação Socioeconômica.

As novas regras, segundo a própria Uerj, excluem mais de 1 mil estudantes, que deixam de se enquadrar nas exigências para recebimento de bolsas.

A Uerj informa ainda que as bolsas de vulnerabilidade foram criadas no regime excepcional da pandemia e que o pagamento delas foi condicionado à existência de recursos. De acordo com a universidade, os auxílios continuam sendo oferecidos para 9,5 mil estudantes, em um universo de 28 mil alunos da Uerj, e que todos os que estão em situação de vulnerabilidade continuam atendidos.

Regras de transição

Ao longo da ocupação, houve confrontos entre estudantes e universidade. Tanto a reitoria quanto os estudantes alegaram falta de espaço para negociações. A Uerj não recuou no ato, mas estabeleceu uma transição até que as novas regras passem a vigorar.

Entre as medidas de transição estão o pagamento de R$ 500 aos estudantes que deixam de se enquadrar nas regras da Bolsa de Apoio a Vulnerabilidade Social, o pagamento de R$ 300 de auxílio-transporte e tarifa zero no restaurante universitário ou auxílio-alimentação de R$ 300 nos campi sem restaurante. As medidas são voltadas para estudantes em vulnerabilidade social com renda per capita familiar acima de 0,5 até 1,5 salário mínimo e valem até dezembro.

Sem negociação, o caso acabou judicializado. No último dia 17, foi realizada uma audiência de conciliação, mas não houve acordo. A juíza determinou a desocupação da universidade, mas garantiu aos estudantes o direito à reivindicação. “Deve ser preservado o direito de reivindicação, devendo, contudo, os alunos, exercer tal direito nos halls existentes nos andares do prédio no período compreendido entre 22h e 6h da manhã, sem qualquer obstáculo ao regular funcionamento da universidade. Os demais espaços que os alunos pretendam ocupar devem ser submetidos à prévia aprovação da reitoria”, diz a decisão.

A juíza também agendou para o dia 2 de outubro uma nova audiência especial, com o objetivo de buscar um acordo sobre os valores das bolsas de estudo e dos demais auxílios.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC

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Polícia Federal prende 31 candidatos em 10 estados

Agentes cumpriram mandados de prisão em aberto

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