O Ministério da Cultura e a Fundação Biblioteca Nacional lançaram o edital do Programa de Apoio à Tradução e à Publicação de Autores Brasileiros no Exterior. A iniciativa contempla projetos internacionais de tradução e publicação de obras de autores Brasileiros, anteriormente publicadas em português, no Brasil.
O programa apoia propostas de tradução e publicação tanto no âmbito das humanidades quanto no das ciências, nos gêneros infantil e juvenil; – histórias de tradição oral; romance, conto, crônicas, poesia, teatro, histórias em quadrinhos. E ainda antologias de poemas e contos, integrais ou em parte e ensaios (literário, social e científico).
As inscrições ficam abertas de 27 de setembro até 27 de outubro. As editoras interessadas devem enviar os documentos listados no edital para a Biblioteca Nacional , pelo endereço eletrônico translation@bn.gov.br
O Programa de Apoio à Tradução e à Publicação de Autores Brasileiros no Exterior tem um investimento de R$ 1 milhão, sendo 6 mil dólares para cada projeto aprovado, e é uma parceria da Biblioteca Nacional com a secretaria de formação cultural, livro e leitura do Ministério da Cultura e do Ministério das Relações Exteriores, por meio do Instituto Guimarães Rosa.
O objetivo do edital é divulgar o patrimônio literário nacional por meio da Politica de Internacionalização do Livro com a concessão de apoio financeiro.
A ministra Margareth Menezes disse se sentir privilegiada por acompanhar o esforço e o trabalho dos ministérios para que as que as vozes e as narrativas dos autores nacionais brilhem em escala global.
“Me sinto privilegiada de acompanhar o esforço e o trabalho árduo dos ministérios para que as vozes e as narrativas dos nossos autores brilhem em escala global. O mundo tem procurado o Brasil. são inúmeros pedidos de agendas bilaterais, o novo posicionamento com a liderança do presidente lula, que assumirá a presidência do G20 no final do ano, está presidente do Mercosul, e tem feito para nós uma reconstrução da presença do Brasil no exterior de uma maneira esplendorosa. A cultura do Brasil retoma, finalmente, seu lugar de potência e prestígio internacional.”
Margareth Menezes reforçou o fato de que programas como o da Biblioteca Nacional marcam e reforçam a presença de obras Brasileiras fora do país.
“Graças a programas como esses, nossos autores e autoras marcam e reforçam a presença de obras literárias Brasileiras nos mercados editoriais estrangeiros, permitindo que o mundo possa conhecer o que há de mais rico produzido no nosso país, mas ainda há muito mais a ser revelado.”
A diretora-geral do Instituto Rio Branco, a embaixadora Glivânia Maria de Oliveira, falou sobre o momento de renovação do país, afirmando que a ministra Margareth Menezes tem uma carreira artística profícua.
“E tem desenvolvido uma brilhante gestão à frente do Ministério da Cultura. neste momento, como eu disse, especialmente importante para o país, de reconstrução, de revalorização do nosso patrimônio cultural.”
Para o diretor do Instituto Guimarães Rosa, o ministro Marco Antonio Nakata, a tarefa da tradução coincide com a missão da política externa.
“A tarefa da tradução, entendida como a construção da estrada que pavimenta o entendimento mútuo, coincide assim, com a missão da política externa, da diplomacia e da promoção do intercâmbio cultural.”
O edital do Programa de Apoio à Tradução e à Publicação de Autores Brasileiros no Exterior vem sendo publicado há trinta e dois anos. No período, mais de mil e duzentas obras Brasileiras foram publicadas em quarenta e cinco idiomas.
Espanhol, francês, inglês e alemão são as línguas que mais receberam traduções. Outras como italiano, russo, espanhol, catalão, chinês, polonês, húngaro, ucraniano, eslovaco, estoniano, turco, búlgaro, grego, macedônio, sueco, dinamarquês e croata, também foram contempladas.
Já entre os autores mais traduzidos, estão Clarice Lispector (com 65 traduções), Machado de Assis (com 48) e Rubem Fonseca (com 25).
As obras mais traduzidas foram “Dom Casmurro” e “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, ambas assinadas por machado de assis e “a hora da estrela”, de clarisse lispector, com dez traduções cada.
Para o presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Marco Lucchesi, apesar de mais de três décadas de atividade, o programa chega em dois mil e vinte e três com novos ares.
“Chega sob o ministério da ministra Margareth. Então há duas questões novas, ministério, ministra Margareth e, obviamente, sobre o grande guarda-chuva da esperança e do sonho que é o presidente Lula que traz pra agenda toda uma série de responsabilidades de inclusão, de diversidade, não como adereços, mas como parte integrante do nosso país, pra que a gente possa realmente abraçar o futuro com muito amor. esse programa, naturalmente, ele contempla a literatura Brasileira, cujo movimento depende muito também das nossas embaixadas lá fora para que elas nos auxiliem a pensar também a bibliodiversidade. Pensar que o Brasil é um Brasil de muitas línguas 274 línguas, de muitas etnias, que não brigam entre si para ver quem tem mais hegemonia, mas que brigamos todos, sim, pela paz. mas a paz que signifique justiça social, igualdade de direito pra todos, que ninguém saia com uma cidadania diminuída. Então acho que esse programa ele pode ser um grande radar para aprofundar aquilo que é o nosso dever, amar o país, difundir a literatura Brasileira e fazer que tudo isso seja uma perspectiva de inclusão e de liberdade.”
O presidente do Sindicato dos Escritores do Distrito Federal (Sindescritores-df), Marcos Linhares, considera o lançamento do edital uma notícia alvissareira e aposta na diversidade das traduções para a introdução de novas vozes da literatura Brasileira no mercado internacional.
“Eu acho uma notícia alvissareira com valor muito bom e que mostra o retorno efetivo das atividades do ministério com a Diretoria do Livro e da Leitura, conseguindo com a Biblioteca Nacional esse incentivo a que mais e mais obras possam ser traduzidas e chegar no exterior. e principalmente preocupado também em ter mais diversidade nas traduções, né? Não termos só os medalhões, não é? Possibilitar que outras linguagens e pessoas possam ter acesso a essas traduções. eu vejo com muito bons olhos com muita positividade.”
O presidente do Sindicato dos Escritores do DF, Marcos Linhares, também disse acreditar que todo o mercado literário se movimentará e que autores e editoras independentes também podem ser contemplados.
“Movimenta porque as editoras têm que se interessar, mas nada impede dos autores procurarem as editoras estrangeiras e fazerem o movimento inverso porque depende de cada um despertar esse interesse nas editoras e claro que esse valor vai movimentar todo o mercado. tudo que a gente puder fazer pela literatura nacional, principalmente pensar numa diversidade que alcance o universo, afinal de contas o quintal da nossa casa é o mundo e é isso que faz com que a o Brasil seja tão interessante.”
Marco Lucchesi, da Biblioteca Nacional, acredita que a produção independente pode ocupar mais espaço no mercado estrangeiro, a partir do incentivo do governo federal.
“Na verdade a Biblioteca Nacional ela recebe as propostas. então, se um determinado editor independente, não é? um autor independente que tenha produzido, que por ventura, seja requisitado lá fora por uma determinada editora, não há problema desde que se cumpra o regulamento porque todos aí terão que ser iguais a todos do ponto de vista jurídico. mas isso depende muito lá fora. a Biblioteca Nacional ela recebe. agora, nós, é claro podemos sempre conversar com as embaixadas; amanhã mesmo estou falando com a Argentina, que é uma parceira muito importante do ponto de vista estatístico e hoje, acho que nós falamos aos embaixadores dessa necessidade. e com a presença da ministra e do secretário Fabiano Piuba nós também mostramos a temperatura e a atmosfera desse diálogo.”
Prova de que a diversidade faz parte do programa de tradução da Biblioteca Nacional , são as marcas do escritor Itamar Vieira Junior no programa. Sua obra “Torto Arado” já foi contemplada em nove idiomas, nos últimos quatro anos.
“Eu sou Itamar Vieira Junior, autor de Torto Arado, Salvar o Fogo, autor Brasileiro e que durante esses anos tem usufruído de uma política pública muito importante, muito interessante para a difusão da literatura Brasileira no exterior. Em quatro anos de publicação, Torto Arado já se encontra traduzido ou em processo de tradução de 24 idiomas e ainda continuam a surgir pessoas interessadas. e bom, tudo isso me fez perceber que não só por isso, mas por tudo o que aconteceu antes e que continua a acontecer com autores Brasileiros, que a literatura Brasileira é muito procurada, muito querida pelo mundo.”
Ganhador dos prêmios Jabuti e Oceanos de literatura, Itamar Vieira Junior, diz que projetos como o do Ministério da Cultura, ajudam a difundir a nossa arte, criatividade e cultura.
“Projetos como este ajudam a difundir a nossa arte, a nossa criatividade, a nossa cultura. então, vamos saudar a todos, ao Ministério da Cultura, à Biblioteca Nacional, a todos os órgãos que juntos conseguem planejar, imaginar, promover a literatura Brasileira no exterior. Eu quero deixar aqui meu agradecimento, porque esse projeto é muito importante. Dessas editoras que eu falei, desses idiomas que Torto Arado vem sendo publicado, muitas editoras conseguiram auxílio para tradução via Biblioteca Nacional.”
O secretário de Formação, Livro e Leitura do Ministério da Cultura, Fabiano Piuba, explica como o programa de tradução é importante para outra ação fomentada pelo Ministério da Cultura, que é a participação de autores do país em feiras literárias internacionais.
“A Secretaria de Formação Cultural, Livro e Leitura, dentro de suas atribuições e competências, tem o fomento à literatura, fomento à criação, a produção, circulação, difusão e aí há um enlace com a Fundação Biblioteca Nacional em torno da difusão da literatura Brasileira no exterior. seja através da programação nas feiras de livros. a gente está com uma linha específica tanto pra o circuito nacional de feira de livros como também pra participação em algumas feiras que a gente considera estratégica. Na própria região da América Latina como Guadalajara, Bogotá, que o Brasil é o país convidado do próximo ano, país homenageado. também Buenos Aires, né? Estamos numa ação com o Mercosul cultural pra que as feiras de Porto Alegre, no Brasil, Montevidéu, Buenos Aires e Santiago possam ter uma integração melhor, mas também feiras importantes com caráter mais mercadológico, como a Feira de Frankfurt, por exemplo, né? E de Bolonha na Itália que é específica pra literatura infantil. E não podemos pensar uma ação de difusão, participação em feira, sem o programa de tradução de obras da literatura brasileira. então, é uma ação conjunta, integrada e que a gente crê que agora vamos caminhar junto no fortalecimento desse programa tão importante da Fundação Biblioteca Nacional para difusão da literatura brasileira no exterior, partindo obviamente também da bibliodiversidade que traduz essa diversidade cultural, étnica, regional brasileiras.”
As editoras estrangeiras interessadas em participar devem encaminhar um projeto de tradução e os documentos solicitados no edital. Feita a habilitação dos projetos, assinam um termo de compromisso com a Biblioteca Nacional e o apoio financeiro é efetivado em duas parcelas, uma após a assinatura do contrato e outra após a publicação da obra traduzida, no prazo de até vinte e quatro meses.
Para mais informações sobre o edital do Programa de Apoio à Tradução e à Publicação de Autores Brasileiros no Exterior, acesse www.gov.brbn.
Francisco deverá ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma. O conclave para eleger seu sucessor deverá ocorrer entre 15 e 20 dias após o início da Sede Vacante
No domingo de Páscoa, o Pontífice apareceu na sacada da Basílica de São Pedro para a mensagem de Páscoa Urbi et Orbi, deixando sua última mensagem para a Igreja e o mundo.
A saúde do Papa vinha se deteriorando nos últimos anos, com episódios de bronquite e infecções respiratórias.
Francisco deverá ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma. O conclave para eleger seu sucessor deverá ocorrer entre 15 e 20 dias após o início da Sede Vacante.
As igrejas no Brasil já celebram missas em homenagem ao pontífice. O Santuário Nacional de Aparecida, localizado no município de Aparecida do Norte (SP), vai realizar seis missas nesta segunda.
O governo brasileiro decretou luto oficial de 7 dias pela morte de Francisco.
Papa Francisco
Jorge Mario Bergoglio, nascido em Buenos Aires em 1936, foi o primeiro papa latino-americano e jesuíta da história. Eleito em 2013, adotou o nome Francisco em homenagem a São Francisco de Assis, simbolizando seu compromisso com a simplicidade e os pobres.
Durante seu pontificado, promoveu reformas na Cúria Romana e defendeu causas sociais, como a proteção ambiental e a inclusão de grupos marginalizados.
Milagre na Amazônia
Em outubro de 2024, durante missa na Praça de São Pedro, Francisco proclamou a canonização do padre italiano José Allamano, fundador da congregação dos Missionários da Consolata, por um milagre que teria ocorrido na Amazônia brasileira.
Segundo a organização Consolata América, o milagre ocorreu em 1996, em Roraima, quando um indígena yanomami foi atacado por uma onça e apresentou um grave ferimento na cabeça. Um grupo de missionários teria invocado José Allamano pedindo a recuperação do rapaz, o que se realizou.
Com informações do Vaticano News, CNBB e Agência Brasil
São Paulo: homens comem mais fora e mulheres preferem pedir comida por aplicativo
Dados de pesquisa da Nexus também revelam que para a maioria dos paulistanos o prato feito, o famoso “PF”, é o prato que é a cara de São Paulo
Índice
Uma pesquisa que investigou os hábitos alimentares dos paulistas revelou que os homens comem mais fora de casa do que as mulheres. Elas, por outro lado, pedem comida por aplicativo com mais frequência do que os homens em São Paulo. O resultado compõe uma pesquisa inédita denominada “Sabores de São Paulo”, da Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados.
O levantamento mostrou que 52% dos homens paulistas têm o hábito de almoçar ou jantar fora de casa, enquanto o percentual fica em 42% entre as mulheres. A média geral do estado é de 47%. No que diz respeito a optar pelo delivery, o serviço é mais utilizado por 55% das mulheres e por 48% dos homens.
O diretor de Pesquisa da Nexus, André Jácomo, aponta que o resultado evidencia aspectos sociais, econômicos e também culturais da sociedade, considerando a falta de afinidade dos homens no preparo do alimento, por isso optam por comer em restaurantes. Com relação às mulheres optarem por delivery, Jácomo diz que pode ser pelo acumulo de funções, e pedir por app facilita a rotina desse público.
“Os homens no Brasil, de modo geral, são menos treinados em relação ao preparo da comida, a fazer sua própria comida em casa do que as mulheres, que é uma questão cultural de fato. E o fato das mulheres, em São Paulo, estarem pedindo mais comida por aplicativo, tem a ver com esse conjunto de tarefas que as mulheres acumulam. Casa que acumulam nas suas rotinas em que pedir uma comida por aplicativo acaba sendo uma solução mais rápida para dar conta de uma série de tarefas das suas rotinas”, aponta André Jácomo.
No recorte geográfico do próprio estado de São Paulo, o levantamento também aponta que existem diferenças nos hábitos alimentares entre moradores da capital e do interior. Dessa forma, 54% daqueles que moram na capital costumam comer mais fora, enquanto o percentual fica em 42% entre os moradores do interior. Já na região metropolitana, são 49% os que fazem refeições fora de casa.
Ainda sobre delivery, a média geral de São Paulo é de 52% e chega a 75% entre os jovens de 16 a 24 anos. Assim como comer fora de casa, pedir comida por aplicativo também é um hábito comum para 72% de quem ganha mais de cinco salários mínimos e mais frequente entre moradores da região metropolitana (57%) e da capital paulista (55%), do que do interior (48%).
André avalia que a diferença entre os hábitos de quem mora na capital e no interior tem relação com a dinâmica do cotidiano dos trabalhadores da capital paulista.
“Tem muito a ver com a dinâmica da cidade, tem a ver com o fato de que muitas pessoas acabam tendo que comer fora de casa porque comem perto do trabalho, por conta dos deslocamentos, é uma questão que a pesquisa mostra aqui nos seus resultados”, diz.
A frequência de pedidos de comida em casa também foi analisada pelos pesquisadores da Nexus. Os dados revelam, portanto, que cerca de um terço dos paulistas come fora, sendo 35%, e 31% pede comida em casa de duas a três vezes na semana. Os outros 28% dos moradores de SP usam o delivery uma vez por semana e 20% comem na rua nessa mesma frequência. Além disso, apenas 11% dos paulistas comem fora todos os dias e só 2% pedem comida diariamente.
Qual é o prato que é a cara dos paulistas?
O levantamento investigou, ainda, a relação dos paulistas com as comidas típicas da região. Na hora de responder qual o principal prato que é a cara de São Paulo, 32% dos respondentes elegeram o prato feito, o famoso “PF”. A combinação, entretanto, não significa sempre o mesmo prato, mas uma refeição completa e fácil de encontrar tanto em um estabelecimento simples como em um sofisticado. Geralmente, o PF é composto por arroz, feijão, uma proteína, salada e um acompanhamento. Dessa forma, o prato feito foi escolhido na capital por 38%, no interior de São Paulo por 30% e na região metropolitana por 27% dos paulistas como o principal representante do estado.
O arroz birobiro ficou em segundo lugar, sendo a escolha de 11% dos respondentes. Em seguida, virado à paulista e feijoada empataram na terceira colocação, com 10% cada. Com relação à região, o virado à paulista é a 2ª opção mais popular entre os paulistanos, porém ficou em 3º lugar na região metropolitana e no interior. Já o vice-campeão no interior, o arroz birobiro ficou em 4º lugar nas outras regiões.
Fonte: NEXUS
Entre os outros pratos apontados pelos paulistas estão churrasco grego, que ficou em 4º lugar no interior e 5º na região metropolitana, com 7% dos votos, ocupa apenas a 10ª posição entre os moradores da capital. Já quem vive na cidade de São Paulo considera a pizza a 5ª maior representante do estado, escolha de 8% dos moradores. Na região metropolitana, 6%, e no interior, 5%, a pizza ocupa a 7ª posição.
A pesquisa
A Nexus entrevistou 2.027 cidadãos face-a-face, com idade a partir de 16 anos do estado de São Paulo. A pesquisa foi realizada entre os dias 09 e 12 de março de 2025.
TV 3.0: Ministério das Comunicações recebe primeiros protótipos de antena e de conversor
Aparelhos foram apresentados pela primeira vez no maior evento mundial do setor de radiodifusão
O secretário de Comunicação Social Eletrônica do Ministério das Comunicações, Wilson Diniz Wellisch, participou, na manhã do último domingo (6), em Las Vegas (EUA), da apresentação dos primeiros protótipos da antena e do conversor da TV 3.0. A demonstração foi conduzida pelo coordenador do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (SBTVD), Raymundo Barros, durante um painel na NAB Show — o maior evento de radiodifusão do mundo.
Ele também abordou uma das principais dúvidas a respeito do tema: o custo desses equipamentos para o telespectador. “Muito se fala em preços elevados, que vai encarecer demais a experiência de ver TV, mas é bom que, aqui, possamos desmistificar tudo isso”, complementou o secretário.
O presidente do Fórum SBTVD, Raymundo Barros, explicou que os custos serão acessíveis e não prejudicarão a experiência do telespectador. “Não pode ser caro no longo prazo — e não vai ser. Os primeiros produtos podem, sim, ter um custo um pouco mais alto no início, mas depois os preços caem rápido com a grande escala. A tendência é que os preços despenquem em um ano”, disse Raymundo.
O Fórum SBTVD é uma organização sem fins lucrativos que trabalha para desenvolver a TV digital no Brasil. A entidade foi criada em 2006 por meio de decreto presidencial e reúne representantes de empresas e organizações ligadas à radiodifusão.
A exemplo do que ocorreu na migração do sinal de TV analógico para o digital, existe a necessidade inicial de um conversor para usufruir da TV 3.0. A expectativa é que, futuramente, novos televisores já venham de fábrica com suporte a essa nova tecnologia.
Wilson Wellisch afirmou que o governo estuda a possibilidade de entregar os equipamentos gratuitamente para famílias de baixa renda.
TV 3.0
A TV 3.0 é um novo padrão que promete revolucionar a TV aberta, integrando totalmente os canais à internet. Não haverá mais canais numéricos, mas apenas aplicativos nos aparelhos. A migração será gradativa, com início nas grandes capitais.
A navegação será mais interativa e inovadora, feita exclusivamente por aplicativos, substituindo o sistema tradicional por números. Isso permitirá que os canais ofereçam, além do conteúdo transmitido ao vivo, opções sob demanda — como séries, jogos ou programas diversos.
A qualidade da imagem irá, no mínimo, quadruplicar. O padrão atual, com TV digital em Full HD, passará para 4K ou até 8K. Haverá mais informações por espaço, o que aprimora cor, nitidez e contraste, com o uso de tecnologias como HDR (High Dynamic Range). Com som imersivo, o telespectador terá a sensação de estar dentro do ambiente exibido na tela.
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