Marco dos bioinsumos: representantes do agro defendem importância do projeto aprovado no Senado
Na avalição de entidades ligadas ao setor, como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, a proposta garante mais inovação tecnológica e sustentabilidade ao campo
Após ser aprovado pelo Senado Federal, o projeto que trata da comercialização dos bioinsumos na agropecuária agora aguarda sanção presidencial. A medida, na avalição de entidades ligadas ao agro, como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), garante mais inovação tecnológica e sustentabilidade ao campo.
De acordo com a entidade, o Projeto de Lei 658/2021 – que estabelece o marco legal para regulamentação da produção, uso, registro, inspeção e comercialização de bioinsumos no país – promove “segurança jurídica aos produtores rurais e fomenta o desenvolvimento do setor.”
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) também tem mostrado apoio ao projeto. Para o presidente do grupo de congressistas, Pedro Lupion (PP-PR), os trabalhadores do setor esperavam por esse resultado. Para o colegiado, a proposta também cria pilares essenciais para uma agricultura sustentável.
Entre outros pontos, a medida dispensa de registro bioinsumos produzidos para o consumo próprio nas propriedades rurais e estabelece mecanismos oficiais de estímulo ao uso de bioinsumos. Além disso, o texto cria uma taxa para financiar o trabalho de fiscalização pelo Ministério da Agricultura.
Ao longo dos debates, a ex-ministra da Agricultura, senadora Tereza Cristina (PP-MS), afirmou que o projeto representa o “agro movido a ciência”. A parlamentar também destacou que o Brasil está entre os líderes mundiais no uso de defensivos biológicos.
“É a aprovação de uma lei importantíssima para, principalmente, os pequenos agricultores, aqueles que atuam na agricultura familiar, que fazem a agricultura orgânica, assim como para os grandes agricultores que usam, hoje, o bioinsumo, que é de suma importância para a agricultura sustentável”, considerou.
Bioinsumos
Bioinsumos são produtos e tecnologias de origem biológica – como vegetal, animal e mineral, por exemplo – utilizados no combate a pragas e doenças, com o intuito de melhorar o desenvolvimento das plantas.
Dados divulgado pela agência FPA revelam que, no país, o mercado desse tipo de produto tem apresentado um crescimento significativo, com uma taxa anual de 21% nos últimos três anos. Ou seja, quatro vezes a mais que a média global.
Na safra 2023/2024, as vendas dos bioinsumos atingiram R$ 5 bilhões. O destaque foi para culturas de soja, milho e cana-de-açúcar. Mato Grosso é o líder na utilização desse tipo de produto, com 33,4% do consumo. Já Goiás e o Distrito Federal somam 13%, enquanto São Paulo surge na sequência com 9%.
A proposta havia sido aprovada na Câmara dos Deputados no dia 27 de novembro deste ano. Já no Senado, a aprovação foi na última terça-feira (3). Entre os senadores, o projeto foi aprovado em votação simbólica, com duas emendas de redação.
Com quatro altas seguidas, saca do café arábica é vendida a R$ 2.159, em São Paulo
Já a saca de 60 quilos do milho apresentou salto de 0,46% no preço e é negociada a R$ 73,54, para a região de referência de Campinas (SP)
O preço da saca de 60 quilos do café arábica registra a quarta alta consecutiva e chega a R$ 2.159,48, nesta terça-feira (10), em São Paulo. Para o café robusta, houve aumento de 4,94% no preço e a mercadoria é negociada a R$ 1.793,99.
Para o açúcar cristal, em São Paulo, houve queda de 0,19% no valor e o produto é vendido a R$ 163,10. Na cidade de Santos, o recuo foi de 0,64% e o preço médio da saca de 50 quilos é R$ 162,63.
Já a saca de 60 quilos do milho apresentou salto de 0,46% no preço e é negociada a R$ 73,54, para a região de referência de Campinas (SP).
Preço da arroba do boi gordo segue em queda, nesta terça-feira (10)
Para o frango congelado, o último fechamento foi de estabilidade no preço, com o produto vendido a R$ 8,16
Após apresentar redução de 0,48% no preço, a arroba do boi gordo passou a ser negociada a R$ 322,15, em São Paulo, nesta terça-feira (10). O resultado veio em meio a uma tendência de queda registrada na última semana.
Para o frango congelado, o último fechamento foi de estabilidade no preço, com o produto vendido a R$ 8,16, em atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado. O frango resfriado também teve manutenção no valor, com o produto negociado a R$ 8,18.
O preço da carcaça suína especial, por sua vez, apresentou redução de 3,34% e o quilo custa R$ 14,49 na Grande São Paulo, enquanto o suíno vivo é negociado a R$ 9,32 no Paraná e R$ 9,27 em Santa Catarina.
Para o frango congelado, o último fechamento foi de alta de 0,37% no preço
Após cair 0,06%, a arroba do boi gordo passou a custar R$ 323,70, em São Paulo, nesta segunda-feira (9). O resultado veio em meio a uma tendência de queda, registrada na última semana.
Para o frango congelado, o último fechamento foi de alta de 0,37% no preço, com o produto vendido a R$ 8,16, em atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado. Já o frango resfriado teve aumento de 0,37% no preço e o quilo custa R$ 8,18.
O preço da carcaça suína especial, por sua vez, apresentou estabilidade e o quilo ainda custa R$ 14,99 na Grande São Paulo, enquanto o suíno vivo é negociado a R$ 9,95 em Minas Gerais e R$ 9,23 no Rio Grande do Sul.
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