Livros, jogos eletrônicos e cinema são os gêneros culturais preferidos dos brasileiros nas capitais, é o que diz o resultado da Pesquisa Cultura nas Capitais.
O estudo mostra que um total de 62% dos entrevistados afirmam ter lido livros nos últimos 12 meses. 51% acessaram jogos eletrônicos e 48% foram ao cinema.
Já as atividades menos consumidas são concertos, saraus e feiras de livros. 71% dos entrevistados nunca assistiram a um concerto; 66% nunca foram a um sarau e 44% nunca frequentaram uma feira de livros..
A pesquisa também apresenta dados importantes sobre as atividades culturais nas capitais.
As cidades do Sul, como Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba, lideram em diversos indicadores.
Porto Alegre está na frente em leitura de livros (com 72%). Florianópolis se destaca na frequência a museus (com 37%) e shows de música (com 56%). O Rio de Janeiro aparece no topo do ranking, com 57% para cinema e 32% para teatro. Quanto à participação em dança, Manaus está na frente, com 32%.
O secretário executivo do Ministério da Cultura, Márcio Tavares, reforça a importância desses dados para a elaboração de políticas públicas do ministério. “Entender os hábitos da população, os lugares de cultura que se costuma frequentar, é fundamental na hora que a gente qualifica as políticas, faz os investimentos, garante financiamento, mas, sobretudo, também entender quantas pessoas não estão acessando e por que não estão acessando iniciativas de cultura no país. E buscar também, através das políticas de cultura, formas de trazer o conjunto da população para o hábito de consumir a cultura, consumir a arte”.
Gênero e raça
Quando se fala em gênero e raça, a pesquisa mostra que há diferenças significativas no consumo cultural. No que diz respeito à leitura, as mulheres demonstram maior engajamento: 65% afirmaram ter lido pelo menos um livro no ano anterior à pesquisa, em comparação com 59% dos homens. No universo dos games, a situação se inverte: 54% dos homens jogam jogos eletrônicos, contra 49% das mulheres.
O levantamento revela ainda que pessoas brancas são maioria no acesso em sete das 14 atividades analisadas, no entanto, também indica que o interesse por atividades culturais é maior entre as pessoas negras, especialmente por shows, festas populares, museus, teatro e dança.
No entanto, elas enfrentam barreiras para transformar esse desejo em participação efetiva. 56% das pessoas negras afirmaram ter grande interesse por shows, mas apenas 44% conseguiram comparecer a algum evento. Se esse público potencial tivesse acesso facilitado, o percentual de participação poderia chegar a 67%, equiparando-se ao dos brancos.
Levantamento
A Pesquisa Cultura nas Capitais foi conduzida pela Jota Leiva Cultura & Esporte, com patrocínio do Itaú e do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Rouanet, e realização do Ministério da Cultura.
Para saber mais sobre o estudo, acesse culturanascapitais.com.br ou o site do Ministério da Cultura, gov.br/cultura.
Livros, jogos eletrônicos e cinema são os gêneros culturais preferidos dos brasileiros das capitais, revela pesquisa – Cópia
Levantamento Cultura nas Capitais entrevistou 19,5 mil pessoas com mais de 16 anos nas 26 capitais estaduais e no Distrito Federal
Índice
Livros, jogos eletrônicos e cinema são os gêneros culturais preferidos dos brasileiros nas capitais, é o que diz o resultado da Pesquisa Cultura nas Capitais.
O estudo mostra que um total de 62% dos entrevistados afirmam ter lido livros nos últimos 12 meses. 51% acessaram jogos eletrônicos e 48% foram ao cinema.
Já as atividades menos consumidas são concertos, saraus e feiras de livros. 71% dos entrevistados nunca assistiram a um concerto; 66% nunca foram a um sarau e 44% nunca frequentaram uma feira de livros..
A pesquisa também apresenta dados importantes sobre as atividades culturais nas capitais.
As cidades do Sul, como Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba, lideram em diversos indicadores.
Porto Alegre está na frente em leitura de livros (com 72%). Florianópolis se destaca na frequência a museus (com 37%) e shows de música (com 56%). O Rio de Janeiro aparece no topo do ranking, com 57% para cinema e 32% para teatro. Quanto à participação em dança, Manaus está na frente, com 32%.
O secretário executivo do Ministério da Cultura, Márcio Tavares, reforça a importância desses dados para a elaboração de políticas públicas do ministério. “Entender os hábitos da população, os lugares de cultura que se costuma frequentar, é fundamental na hora que a gente qualifica as políticas, faz os investimentos, garante financiamento, mas, sobretudo, também entender quantas pessoas não estão acessando e por que não estão acessando iniciativas de cultura no país. E buscar também, através das políticas de cultura, formas de trazer o conjunto da população para o hábito de consumir a cultura, consumir a arte”.
Gênero e raça
Quando se fala em gênero e raça, a pesquisa mostra que há diferenças significativas no consumo cultural. No que diz respeito à leitura, as mulheres demonstram maior engajamento: 65% afirmaram ter lido pelo menos um livro no ano anterior à pesquisa, em comparação com 59% dos homens. No universo dos games, a situação se inverte: 54% dos homens jogam jogos eletrônicos, contra 49% das mulheres.
O levantamento revela ainda que pessoas brancas são maioria no acesso em sete das 14 atividades analisadas, no entanto, também indica que o interesse por atividades culturais é maior entre as pessoas negras, especialmente por shows, festas populares, museus, teatro e dança.
No entanto, elas enfrentam barreiras para transformar esse desejo em participação efetiva. 56% das pessoas negras afirmaram ter grande interesse por shows, mas apenas 44% conseguiram comparecer a algum evento. Se esse público potencial tivesse acesso facilitado, o percentual de participação poderia chegar a 67%, equiparando-se ao dos brancos.
Levantamento
A Pesquisa Cultura nas Capitais foi conduzida pela Jota Leiva Cultura & Esporte, com patrocínio do Itaú e do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Rouanet, e realização do Ministério da Cultura.
Para saber mais sobre o estudo, acesse culturanascapitais.com.br ou o site do Ministério da Cultura, gov.br/cultura.
Rouanet da Juventude: MinC e Shell Brasil lançam edital do programa
Com investimento inicial de R$ 6 milhões, iniciativa apoiar ações e formações culturais feitas por jovens na faixa etária de 15 a 29 anos
Uma iniciativa pioneira vai impulsionar a produção cultural voltada ao público jovem. O Ministério da Cultura lançou em Brasília, em parceria com a Shell Brasil, o Programa Rouanet da Juventude. Com investimento inicial de R$ 6 milhões, o programa visa fortalecer e apoiar ações e formações culturais, democratizando o acesso à Lei Rouanet.
“Esses seis milhões, que vão ser investidos no último trimestre do ano de 2025 e no primeiro trimestre de 2026. Vamos financiar ações de empreendedorismo para jovens na faixa etária de 15 a 29 anos, vamos priorizar territórios que apresentam menores investimentos e fazer a parceria de oficinas e projetos”, explica o secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural do Ministério da Cultura, Henilton Menezes.
Qualquer pessoa ou entidade com CNPJ pode propor ações de empreendedorismo, capacitações, treinamentos e formações educacionais para atender o público jovem. O Programa Rouanet da Juventude pretende oferecer formações culturais em áreas como artes cênicas, literatura, música, artes visuais, museus, memória e jogos eletrônicos.
A diretora de relacionamento com o Governo da Shell Brasil, Monique Gonçalves, fala da importância do programa e da parceria: “Quando a gente soma esforços da parceria público-privada, temos um potencial de chegarmos muito mais longe. Nós temos muito orgulho de participar de projetos que tanto desenvolvem oportunidade para o nosso país”.
No evento de lançamento, o secretário executivo do Ministério da Cultura, Márcio Tavares, disse que o ministério segue trabalhando para nacionalizar os incentivos e investindo na juventude.
“Programas como esse, associados a jornadas de formação, vão garantir que os jovens brasileiros possam ter na cultura, na economia criativa, cada vez mais protagonismo e oportunidade de se expressar, criar, transformar esses projetos em realidade e fazer da cultura e da arte um modo de vida e de trabalho para construir o futuro que todos almejam”, afirma Tavares
O secretário nacional da Juventude, Ronald Santos, também destacou que os jovens são prioridades do governo federal e que eles precisam de oportunidades:
“Nosso papel é fazer com que cada órgão observe as políticas de maneira específica para esse público de 15 a 29 anos, que precisa enxergar as oportunidades de desenvolver plenamente o seu potencial. A gente tem uma geração de quase 50 milhões de jovens, que está sedenta por oportunidades, uma geração que quer conhecer caminhos e enxergar nesses caminhos a possibilidade de materializar os seus sonhos.”
O edital Rouanet da Juventude aceitará inscrições de propostas do dia 25 de fevereiro até o dia 30 de abril de 2025, por meio do Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura (Salic). O link é salic.cultura.gov.br
Esta é uma realização do Ministério da Cultura por meio da Secretaria de Economia Criativa e Fomento Cultural (Sefic), em parceria com a Shell Brasil.
CAIO estreia o novo single “Nos Meus Olhos de Agora”
Revelando sentimentos pessoais, o cantor independente CAIO lança seu segundo single de trabalho “Nos Meus Olhos de Agora”, que já está disponível em todas as plataformas de streaming de música. Distribuído pela SoundOn, a canção, que sucede “Sonhando com Você”, um pop-rock que abordava tesão secreto, traz nuances sonoras do violino ao violão, onde o artista traduz as emoções de um vínculo em transformação..
Chegando de forma introspectiva, a canção fala sobre sobre o desapego e a transformação do amor, trazendo a potência emocional de uma produção assinada por Bruno Arosteguy e uma capa produzida por Nicolli Visconti.
“Nos Meus Olhos de Agora” foi composta pelo cantor em um momento de confusão emocional, onde coexistiam sentimentos conflitantes de raiva, carinho e autossuficiência. Somente com o tempo, a música revelou seu verdadeiro sentido: o amor de deixar ir. “Esse single vem de um lugar muito íntimo. Ele fala sobre amor, independência, tempo e de como essas características transpassam e se alternam dentro de uma relação”, reflete CAIO.
Quanto à composição, ele ainda completa: “No começo, estava num mix de sentimentos: raiva, carinho, autossuficiência, muitas coisas para assimilar. Quando eu escrevi, sabia o que estava sentindo, mas não entendi o significado dela em sua totalidade ainda. Não sabia para onde ela estava indo, mas só depois, com o passar do tempo, veio o real sentido dela: o amor de deixar ir. E aí que fez todo o sentido para mim”.
“Navegar no mar de pedra, não sei mais como contornar, voltar para terra, mas sei que não olho para trás…” é um dos trechos da nova música. A letra retrata o mar como um trajeto, simbolizando o desafio de percorrer um caminho difícil – como um barco que navega sobre pedras e não no seu lugar: a água. É sobre estar distante da terra firme e não desejar retornar, mas sim seguir adiante.
Quanto à mensagem da música, ele conta: “Eu quero me conectar com as pessoas. Quero que as pessoas ouçam e se conectem com a mensagem, com o sentimento. Espero que elas consigam sentir o que eu estava sentindo através das letras e melodias. Sinto que houve um amadurecimento do primeiro single para esse e quero que as pessoas consigam enxergar essa transição”.
A intenção do artista foi trazer uma sensação de passagem de tempo, mas com uma abordagem menos voltada ao rock do que no primeiro lançamento. Para a sonoridade deste trabalho, ele queria instrumentos mais delicados, como o violino, que capturasse a delicadeza presente na composição. O violão também se desenvolve de forma calma, crescendo junto com a música até alcançar o ápice com todas as aberturas de vozes. Ao final, a música se resume em uma delicadeza intensa.
Caio Silva, nome artístico CAIO, é um jovem artista de São Paulo, com influências marcantes do pop e pop-rock. Estudante de Canto na ETEC de Artes e com experiências em grupos de teatro musical, agora seguindo sua carreira artística como cantor, traz autenticidade e profundidade para sua trajetória como artista independente.
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