O medalhista olímpico Isaquias Querioz viveu um sábado (22) especial no estádio de remo da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, pois conquistou o ouro no C1 1000 metros da Copa Brasil de Canoagem, prova na qual fez dobradinha com seu irmão, Lucas Queiroz, que terminou em segundo.
“Tinha muita onda e muito vento, o que acabou complicando um pouco a prova. Além disso, tive pouco tempo de treinamento, pois estava no Sul-Americano, e ainda estou resfriado. Mas deu tudo certo e ainda fiz uma dobradinha com meu irmão. Voltar a remar na Lagoa Rodrigo de Freitas é sempre muito bom, pois foi aqui que ganhei minha primeira medalha olímpica e aqui é o quintal do meu clube, o Flamengo. Ao participar da prova de hoje eu também tinha a intenção de incentivar a modalidade, me divertir e rever os amigos. A partir de semana que vem volto para Lagoa Santa e intensifico os treinos mirando o campeonato mundial do ano que vem”, declarou Isaquias Queiroz.
Outro atleta com experiência olímpica a brilhar na competição foi Lucas Verthein [representante do Brasil nos Jogos de Tóquio]. O remador do Botafogo conquistou as provas do Double Skiff e do Oito Com: “Estamos vindo de várias semanas bem duras de competições seguidas, como o Sul-Americano, em Assunção (Paraguai), e o Estadual, que foi o campeonato mais disputado da história, no qual o Botafogo venceu na última prova da última regata, algo muito emocionante. Estou feliz com os meus resultados de hoje e com os resultados do meu clube”.
Brasil assume a liderança da liga sul-americana de hipismo para a copa do mundo em basel na suiça 2025
Vitor Dantas Medeiros de Carvalho coloca o Brasil no topo do ranking e começa a se preparar visando a Copa do Mundo na Suiça em abril de 2025.
O Brasil é líder da World Cup South American League com o cavaleiro Vitor Carvalho, Liga Sul-Americana que habilita os 2 primeiros colocados do ranking para a final da Copa do Mundo de Hipismo, que será sediada em 2025 em Basel, na Suiça.
Vitor manteve uma ótima regularidade no ano, ficou em 5º Lugar no último GP World Cup no CSI-W Aniversário do Clube Hípico de Santo Amaro e empatou na liderança de Liga que estava com a amazona Lucrecia Cesaroni da Argentina.
” Estou muito feliz com a liderança da Liga, só posso agradecer a Deus, aos meus cavalos e a toda minha equipe, foi um trabalho muito árduo de todos para chegarmos até aqui, acho que o segredo está na regularidade, é importante estar sempre no pódio em todas as etapas ” disse o Cavaleiro.
O cavaleiro conversou conosco. Confira abaixo a entrevista completa com o cavaleiro.
Qual o segredo para alcançar o topo da américa?
‘’Acho que são vários fatores, bons cavalos, uma boa equipe é fundamental, bons proprietários e muito trabalho, ter regularidade é fundamental, não adianta você ganhar uma etapa e na outra não pontuar, acredito que estar sempre no pódio, pontuando é fundamental’’
O Caminho foi muito difícil?
‘’Sim, nunca é fácil, competimos contra excelentes conjuntos, o nível esta cada vez melhor, cavaleiros, cavalos, as armações cada vez mais difíceis, e o calendário também cada vez mais exigente, então é importante ter um bom time de cavalos para aguentar a temporada’’
Como é a rotina dos cavalos desse nível?
‘’A gente se preocupa muito em o cavalo estar feliz, estarem bem de saúde e com o mental fresco, feliz, pra mim se o cavalo não esta feliz ele não consegue performar, ele precisa estar com vontade de fazer aquilo, alegre, acho que entender isso e ter esse feeling no dia dia é o que vai criando um bom relacionamento e respeito com seu cavalo, esta tudo muito ligado ao respeito com eles.
Eu particularmente não gosto que eles fiquem muito na cocheira, tenho uma equipe grande, então eles conseguem sair com os cavalos para passear varias vezes ao dia, eles também vão ao piquete, fazem a hidro-esteira, o SPA é muito bom pois há um resfriamento para relaxar os membros, a Sociedade Hípica Paulista, clube onde treino, fornece toda essa estrutura o que facilita o nosso dia dia’’
E como é o treinamento?
‘’Pra mim tudo começa em o cavalo estar relaxado, pois assim consigo que ele foque em mim, se ele não estiver focado vai ser difícil ensinar algo, eu gosto de manter as coisas o mais simples possível e treinar o que vou encontrar na competição, no salto procuro não interferir nos últimos lances, gosto de ficar junto do cavalo e não atrapalha-lo nos 2 ou 3 últimos galopes para não tirar o seu foco do salto, acredito que se o cavalo está com uma boa conexão e um bom trabalho de plano se o espaço ficar um pouco mais perto ou um pouco mais longe ele estará bem para sair e fazer um bom salto, acho que tudo está ligado a você ter um bom controle do seu cavalo, se ele tiver um bom controle as coisas serão simples’’
Entao sua rotina é sempre com os cavalos?
‘’Sim, gosto sempre de estar perto deles, sou sempre o primeiro a chegar na hípica e os último a sair, há dias que chegamos às 6:00 e saímos às 20:00 ou até 21:00 depende um pouco de cada dia, eu gosto de acompanhar cada detalhe do dia, a alimentação, a parte de higiene, a programação de cada cavalo durante o dia, qual vai na hidro, qual vai no SPA, qual vai caminhar, que horas vão trabalhar, alguns trabalham 2x dependendo da necessidade pra ganhar um pouco mais de físico fazem período integral, mas tudo respeitando o limite de cada um, também tenho alguns alunos e tento dividir o tempo entre atleta e professor.
Geralmente antes do almoço vou na academia pra treinar a minha parte física. Nos últimos meses a rotina mudou um pouco por conta da fratura que tive na clavícula, então teve que me dividir também com a fisioterapia’’
Como assim a fratura na clavícula, o que aconteceu?
‘’Um cavalo tropeçou e caiu, graças a Deus não aconteceu nada com ele, mas não tive a mesma sorte, fraturei a clavícula e duas costelas, isso foi no dia 10 de agosto, no dia 11 eu operei e coloquei 2 parafusos’’
E como você conseguiu competir?
” Tive duas competições nesse período, fiz muita fisioterapia, não foi fácil, mas consegui competir no Indoor que foi uma etapa pra Liga. No dia 04 de setembro fiz outra operação e tirei os parafusos, e já estava um pouco melhor, consegui competir com mais facilidade na última etapa da Liga em Santo Amaro.
Valeu o sacrifício pois conseguimos atingir o nosso objetivo. Acredito que o trabalho da Doutora Ana que me operou foi fundamental, junto com o fisioterapeuta Elton da Nucre Reabilitação Esportiva, se não fosse eles eu não teria conseguido competir’’
Você comentou que também da aulas, como consegue conciliar a vida de professor e atleta?
Sim, eu tenho uma boa equipe que ajuda no dia dia, outros dois professores, o Eduardo e o Kaio, então a gente consegue organizar bem a agenda para ninguém ficar desfalcado, para o ano que vem nos vamos mudar um pouco esse sistema pra atender ainda melhor os alunos.
Pode falar um pouco como seria esse sistema?
Sim, nos vamos selecionar melhor os alunos, não estamos mas aceitando alunos esse ano, e para o ano que vem vamos mudar um pouco a metodologia, hoje graças a Deus posso dizer que temos os melhores clientes e alunos que um professor poderia ter, mas para entrar no nossa escola o aluno vai ter que realmente estar interessado em aprender e não somente em resultados.
Mas se o aluno tem resultados não quer dizer que ele esta aprendendo?
No hipismo não funciona assim, na verdade eu tenho ficado um pouco preocupado com o rumo que a garotada do nosso esporte está tomando, esse sistema de resultado a todo custo não vai formar cavaleiros que possam representar o nosso país no futuro, a gente vê pais gastando fortuna em cavalos de extrema qualidade, preocupado só com resultado, acho que os instrutores tem feito tudo pelo alunos deixando os cavalos prontos, e os ensinado somente a pilotar e muito bem, mas precisamos ensinar os alunos a eles deixarem os seus cavalos prontos, na parte de adestramento, conexão, treinamento do seu animal, só assim eles vão poder se profissionalizar um dia, 90% hoje dos nossos atletas de base só aprendem a pilotar os cavalos, pegam o cavalo pronto, pilotam e vencem, isso não é uma tarefa difícil, os resultados vão vir fáceis agora, mas lá na frente se não tiver uma boa base e o próprio aluno souber levar e trabalhar seu cavalo no dia dia, ele não vai ter resultado, no alto nível profissional só saber pilotar não vai ser suficiente.
Então no caso os alunos não vão competir? somente fazer aula?
Eles vão competir, mas a prioridade vai ser aprender a montar, a competição é parte do aprendizado, eu prefiro ensinar meu aluno a ele fazer o trabalho com o cavalo dele, do que eu entregar o cavalo pronto para ele vencer… ele vai ter menos resultado talvez, mas ele vai estar aprendendo, ele, o aluno, vai aprender a fazer o trabalho. A dificuldade vai dar experiência para vencer a próxima dificuldade, se tudo for muito fácil agora, lá na frente quando tiver alguma dificuldade o aluno não vai saber lidar com aquilo, às vezes tecnicamente e às vezes até psicologicamente.
A ideia é formar o aluno para que eles tenham condição de trabalhar um cavalo meu por exemplo, hoje temos uma aluna que está começando a trabalhar conosco, monta os cavalos pra gente, já tem uma boa experiência para trabalhar e melhorar um cavalo, a pergunta que deve se fazer é, você está formando o seu aluno a ponto de um dia poder confiar um cavalo seu a ele? Ou apenas querendo que ele ganhe agora? Então precisa entender o interesse e objetivo de cada cliente e aluno, nós vamos priorizar o aprendizado para formar o aluno e o resultado vai vir naturalmente, é uma consequência.
Estamos vendo pouquíssimos alunos no brasil chegando ao alto nível do esporte 1,50m ou mais, na verdade não me recordo de nenhum, infelizmente só temos atletas sendo formados para isso na Europa, com o Luiz Francisco de Azevedo Neto e outro jovens que lá estão, porque lá é outra cultura, é realmente a cultura do cavalo.
Quando chega nesse nível se realmente não tiver uma boa base, e ter a cultura do cavalo não vai conseguir chegar e vão se desestimular no meio do caminho, muitos chegando até a parar de montar… é o que tem acontecido com 99% dos nossos jovens no Brasil, temos vistos jovens ganhando tudo até 1,40m ou até menos e depois parando de montar, a principal diferença é que na Europa se nasce no cavalo, no Brasil não tem essa cultura do cavalo, o esporte no Brasil é mais uma competição de ego, do que o esporte do cavalo em si”
Quais são as próximas competições agora, quais o próximos passos?
As próximas etapas da Liga são no Chile e no Rio de Janeiro, estamos com uma pontuação confortável e precisamos apenas de 6 pontos para não depender de resultados de outros concorrentes… basicamente terminar uma das pistas.
Por isso o cavalo que pretendemos saltar na Copa do Mundo já irá agora no início de novembro para Europa para ter o tempo necessário para a adaptação, como também é o último voo do ano direto do Brasil pra Europa, definimos leva-lo agora pois em janeiro irá ficar em cima para adapta-lo ao nível europeu. Assim nas etapas do Chile ou Rio de Janeiro iremos saltar outros cavalos.
O Brasileiro Renan Cuel é convidado para etapa do Festival de Poesia de Lisboa
Renan é multiprofissional, atuante na área da saúde, atleta renomado, ator e produtor sindicalizado.
O Brasileiro também é autor, em 2023 teve uma obra selecionada para publicação no livro “Poetize 2024” seleção poesia Brasileira.
O livro foi publicado em março de 2024 e contou com vários autores.
Essa semana ele recebeu o convite para participar da etapa do festival de poesia de Lisboa em Portugal que acontece no segundo semestre.
Renan disse à nossa equipe que está muito feliz e que não imaginava a dimensão de tudo. “Eu fiquei muito feliz com a publicação da obra, mas não imaginava que iria ter esse reconhecimento, a dimensão de tudo.
“Fico feliz com o convite, principalmente por ser algo relacionado a arte, algo que não é tão valorizado em nosso país”
“Feliz com essas surpresas que a vida prepara”
Renan ainda não sabe se irá para o festival, está aguardando confirmação de datas.
Nossa equipe deseja muito sucesso e parabeniza nosso artista brasileiro.
Master Luiz Antônio da Silva um dos maiores mestre de muaythai da atividade
Master Kru Yai Luiz Antônio da Silva um dos maiores mestres de Muaythai da atualidade responsável pela equipe MDFIGHT e diretor Geral da CBMTB Confederação Brasileira de Muaythai Boran.
Nasceu em 20 de julho de 1977, na região de Guarulhos, no estado de São Paulo. É 14° khan sib sih (Prapajeat y Mongkon Silver CBMTB), master Kru Yai e mestre em Muay Thai (Arjam), além de faixa preta de Kickboxing e Karate.
Os primeiros passos ocorreram aos seis anos de idade, quando ingressou no Karate Shotokan. Em 1990, começou a treinar Kickboxing, antes de encontrar o Muay Thai, sua verdadeira paixão.
Em geral, foi aluno dos mestres Flávio Molina, Nélio Naja entre outros, tanto a nível nacional e internacional. Por ser militar, era constantemente transferido de unidades.
Porém, mesmo com essas mudanças, continuou transmitindo conhecimentos. Em 1996, passou a ministrar aulas, buscando agregar conhecimento técnico e colaborar para o desenvolvimento dos praticantes.
Para Mestre Luiz Antônio, ser um grande mestre significa acreditar no potencial de cada aluno, dedicar-se ao máximo para ajudá-los, alcançar o melhor e guiá-los para um caminho de realização e sucesso.
Treinou com dois grandes mestres no Brasil e passou um período no exterior, onde se aperfeiçoou. Além disso, conquistou vários títulos nacionais e internacionais. Seu cartel de lutas inclui 22 lutas de Boxe, 25 de Muay Thai, 12 de Vale-Tudo e 10 de Kickboxing.
No papel de educador, ensina o Muay Thai de forma autêntica e respeitosa, preservando a essência cultural e histórica tailandesa. “O Muay Thai é muito mais do que uma simples arte marcial, é um patrimônio que merece ser preservado e ensinado com precisão”, fala.
Nas artes marciais, destaca os trabalhos de Kaensak Sor Ploenchit, Somrak Khamsing, Ramon Dekkers e Namsaknoi Yudthagarngamtorn, exemplos de excelência e dedicação ao esporte. “Acreditem em si mesmo e enfrentem seus medos. A jornada rumo à perfeição é uma escalada diária, e as escolhas feitas ao longo desse caminho refletem quem somos verdadeiramente”, avalia.
A MDFIGHT e a CBMTB tanto equipe e Confederação são mecanismos de poder lecionar e difundir o verdadeiro MUAYTHAI, de uma forma correta e honesta sem nunca esquecer de suas tradições, história e de sua originalidade. Com uma forma dinâmica e transparente estamos conseguindo levar a todos os amantes do MUAYTHAI, informações desconhecidas até então.
Frequentemente escutamos alguns comentários de praticantes e professores à respeito do estilo do MUAYTHAI que eles praticam ou ensinam. Definitivamente o MUAYTHAI não se divide em estilos como europeu, holandês, asiático, esportivo etc…
O MUAYTHAI é apenas UM !
Se não for ensinado exatamente como é feito na Tailândia, não será considerado MUAYTHAI.
A MDFIGHT e principalmente a CBMTB estará sempre ENSINANDO e respeitando do MUAYTHAI, para que todos possam tirar suas dúvidas. Pois assim como na Tailândia, entendemos que o MUAYTHAI é uma herança cultural de uma nação e passaremos para as próximas gerações todas as informações e ensinamentos dessa linda arte.
Mestre Luiz Antônio estara em julho realizando seminários, cerimônias de Khuen Kru, E participando de diversos eventos pelo Brasil, em especial São Paulo,Minas gerais,Rio de janeiro e Bahia.
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