A taxa de inflação desacelerou em julho para as famílias de renda baixa ou muito baixa, mas subiu para as demais classes na comparação com o mês anterior. A informação é do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.
Em julho, a taxa de inflação ficou em 0,8% para as famílias de renda alta, frente aos 0,04% registrados em junho. Já entre as famílias de renda baixa e muito baixa, os índices foram de 0,18% e 0,09% no mês passado, respectivamente — uma queda em comparação aos 0,29% de junho.
O levantamento do Ipea também mostra que as famílias de renda muito baixa seguem com a menor taxa de inflação acumulada em 12 meses (4,05%), enquanto para quem tem renda alta, a taxa é a mais elevada no período (5,09%).
O presidente do Sindicato dos Economistas no Estado de São Paulo (SINDECON-SP) Carlos Eduardo Oliveira Junior explica a diferença dos indicadores de inflação entre as classes sociais no país.
“A desaceleração da inflação para as famílias de renda mais baixa, em julho, pode ser explicada por uma combinação de fatores. Itens de consumo essenciais experimentaram uma redução de preço e estabilidade, o que impacta mais diretamente nessas famílias. Por outro lado, a elevação da inflação para as classes de renda mais alta pode estar relacionada ao encarecimento de bens e serviços que têm maior peso nos padrões de consumo, como produtos e serviços de maior valor agregado, educação, viagens.”
As principais quedas nos preços foram observadas no grupo de alimentos e bebidas, como cereais (-0,77%), tubérculos (-16,3%), frutas (-2,8%), aves e ovos (-0,65%) e leites e derivados (-0,41%). Essas reduções causaram forte alívio inflacionário, principalmente, para as famílias de menor poder aquisitivo que gastam a maior parte do orçamento na compra desses bens.
Já o aumento de preços da conta de energia elétrica (1,9%), devido à adoção da bandeira tarifária amarela, e do gás de botijão (1,2%) explicam a contribuição do grupo habitação para o aumento inflacionário de julho, especialmente para as famílias de renda mais baixa.
As famílias de renda alta, por sua vez, foram mais atingidas pelos reajustes de 3,3% dos combustíveis, de 4,4% do seguro veicular e de 19,4% das passagens aéreas. O aumento do preço de serviços pessoais (0,55%) e de lazer (0,52%) também contribuíram com a pressão inflacionária para pessoas com maior poder aquisitivo.
Na comparação com julho de 2023, o Ipea revela um avanço da inflação para todas as faixas de renda, com impacto mais intenso entre as famílias de renda muito baixa. Nesse mesmo período do ano passado, esse perfil de renda registrou uma deflação de 0,28%, frente à inflação de 0,09% desse ano.
Para conferir os detalhes do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda, acesse o link.
Saca do café arábica começa esta semana vendida R$ 2.520, após queda no preço
Para o açúcar cristal, em São Paulo, houve aumento de 1,29% no preço e o produto é vendido a R$ 144,31
A saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 2.520,65, na cidade de São Paulo, neste início de semana. O valor foi definido após queda de 0,38%. Para o café robusta, houve salto de 0,04% no preço e a mercadoria ainda é negociada a R$ 1.712,52.
Para o açúcar cristal, em São Paulo, houve aumento de 1,29% no preço e o produto é vendido a R$ 144,31. Na cidade de Santos, o preço médio, sem impostos, da saca de 50 quilos, teve salto de 0,49%, com a mercadoria negociada a R$ 139,31.
Já a saca de 60 quilos do milho apresentou salto de 0,35% no preço e é negociada a R$ 83,49, para a região de referência de Campinas (SP).
SOJA: semana começa com queda no preço da saca de 60 quilos
Em relação ao trigo, no Paraná, houve estabilidade no último fechamento, com a tonelada do produto ainda vendida a R$ 1.579,50
Após queda de 0,18% no preço, a saca de 60 quilos de soja passou a ser negociada a R$ 131,91, no início desta semana, em diferentes regiões do interior do Paraná.
No litoral do estado, o movimento no preço do produto também foi de redução. Em Paranaguá, o valor da saca de 60 quilos caiu 0,80% e a mercadoria é negociada a R$ 135,61.
Em relação ao trigo, no Paraná, houve estabilidade no último fechamento, com a tonelada do produto ainda vendida a R$ 1.579,50.
No Rio Grande do Sul, por sua vez, o preço subiu 0,10% e a mercadoria é negociada a R$ 1.479,70, por tonelada.
Cotação do boi gordo apresenta alta de 0,20%, neste início de semana
Já a carcaça suína especial apresentou elevação de 0,72% no preço e o quilo da mercadoria é comercializado a R$ 12,61, em atacados da Grande São Paulo
A cotação do boi gordo apresentou alta de 0,20%, neste início de semana. Com o resultado, a arroba do produto passou a custar R$ 326,65, no estado de São Paulo.
Em relação aos quilos dos frangos congelado e resfriado, houve estabilidade nos preços. Ambos estão comercializados a R$ 8,77. Para os dois produtos, as regiões de referência são da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado.
Já a carcaça suína especial apresentou elevação de 0,72% no preço e o quilo da mercadoria é comercializado a R$ 12,61, em atacados da Grande São Paulo.
Para o quilo do suíno vivo, a tendência foi de queda nos preços em todos os estados analisados pelo Cepea, como é o caso de Santa Catarina, onde o produto é vendido a R$ 8,06.
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