A indústria de jogos do Brasil já é a maior da América Latina e a 10ª mais importante do planeta. Os dados são de um levantamento divulgado pela Associação Brasileira de Empresas Desenvolvedoras de Jogos Digitais (Abragames), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (ApexBrasil). O documento revela que a indústria de desenvolvimento de games no país cresceu 152% nos últimos quatro anos, passando de 375 estúdios para 1.009. E a chegada do 5G tem tudo para alavancar o setor, que tem receita anual de US$ 2,6 bilhões.
O Relatório da Indústria Brasileira de Games 2022, realizado pela empresa Homo Ludens Inovação e Conhecimento, traz um mapeamento inédito da indústria brasileira de desenvolvimento de games e aponta o potencial de talentos para o mercado global de jogos eletrônicos, segundo a Abragames.
A pesquisa demonstrou que o Brasil entrou, em 2022, no grupo dos dez maiores países do mercado mundial de games em termos de receita. Além disso, ocupa a terceira posição no planeta em número de jogadores, com 100 milhões, como explica Carol Caravana, vice-presidente da Abragames.
“De acordo com a Newzoo, em 2021, o mercado brasileiro estava em US$ 2,3 bilhões e para esse ano eles estão colocando em US$ 2,6. Isso coloca a gente como 10º no mundo em revenue. Só que em base de jogadores estaríamos em terceiro, com mais de 100 milhões de jogadores”, aponta.
O estudo também aponta o relatório da XDS Summit (2022) como indicador de crescimento do nosso mercado. Segundo o documento do importante evento canadense, nos últimos dois anos desenvolvedoras de jogos e publicadoras de todo o mundo notaram que o Brasil pode ser a região mais promissora para a prestação de serviços neste setor. Não por acaso diversas empresas multinacionais do ecossistema de jogos digitais estão presentes no Brasil, tais como Sony, Microsoft, Google, Tencent e Apple. Com relação às desenvolvedoras e publishers de jogos digitais, as empresas Riot, Ubisoft, Garena, IGG, Blizzard, entre as mais importantes, possuem escritórios comerciais em solo nacional.
Mercado aquecido
Carol Caravana ressalta que o número de profissionais no setor passou de 1.278 em 2014 para 12.441 em 2022 e que mais investimentos na formação serão necessários, já que a indústria crescerá muito nos próximos anos. Segundo a Abragames, para qualificar a indústria, atualmente, o Brasil conta com mais de 4.000 cursos de graduação de Jogos Digitais ou de Design de Games cadastrados no Ministério da Educação, e a estimativa é de que a cada ano se formem um total de 3.965 estudantes.
“Eu acho que é um número interessante, mas eu acho que ele poderia ser melhorado. Existe espaço. Atualmente temos mais de 12 mil pessoas contratadas nessa indústria, mas existe muita possibilidade das empresas que já existem crescerem e novas empresas se formarem. Então, a gente precisa investir mais não só na quantidade de pessoas entrantes, como na qualidade desses profissionais”, aponta Carol.
5G vai revolucionar
A internet móvel de quinta geração já chegou às capitais brasileiras e, nos próximos anos, estará presente em todos os municípios. E a nova tecnologia abre portas não só para uma revolução no mercado de jogos eletrônicos, como também para novas indústrias do setor.
Em evento promovido pelo Ministério das Comunicações em Natal (RN) sobre o tema, Marcelo Rodino, especialista em tecnologias imersivas e pioneiro em realidade aumentada no Brasil, explicou que a indústria nacional de jogos e a de hardwares finalmente vão trabalhar em pé de igualdade com outros países onde o 5G já está estabelecido, além de proporcionar as novidades aos usuários.
“Com a chegada do 5G, vai facilitar muito a vida dos desenvolvedores, deixando a vida deles muito mais prática. E para quem consome, trazer uma experiência muito mais fluida, muito mais natural, seja para ver um filme via streaming, sem engasgar, seja nos jogos, onde você terá uma experiência sem travar”, destaca Rodino, responsável pela criação do Flex Universe, a primeira ferramenta brasileira no metaverso. O metaverso é um tipo de mundo virtual coletivo que tenta replicar a realidade por meio de dispositivos digitais.
Com o 5G, os jogos passaram a ser ainda mais espaços importantes de socialização, o que também pode se voltar para a profissionalização e educação. Um exemplo disso é o próprio metaverso, que expande o uso para outras fronteiras, transformando os jogos em plataformas de interação social, onde é possível interagir com outros elementos da cultura, tais como shows e desfiles de moda, além de possibilitar um novo espaço ampliado de educação. Alunos podem, por exemplo, percorrer juntos os corredores de um museu em qualquer lugar do mundo e interagir como se estivessem fisicamente presentes.
Carol Caravana explica que a indústria espera ansiosamente a massificação do 5G, o que vai revolucionar não só a vida dos usuários, como também dos desenvolvedores.
“Como o 5G será usado pelo público geral, o desenvolvimento passa a ter novas possibilidades. Pode baratear certas formas de entregas para o usuário final e usar a tecnologia no próprio processo de desenvolvimento. A indústria, de uma forma geral, vê o 5G como a grande promessa, a grande virada”, explica.
Atualmente, o mercado ainda está concentrado nas regiões Sudeste e Sul, mas o panorama está mudando. E como o 5G deverá estar em todos os municípios até 2029, a tendência é de uma descentralização do setor. Atualmente, os estados que possuem a maior concentração de desenvolvedoras são São Paulo (280 empresas), Rio de Janeiro (89), Rio Grande do Sul (58), Santa Catarina (52), Minas Gerais (51) e Paraná (49). Mas todos os estados, com exceção do Amapá, possuem empresas ligadas à indústria dos games.
João Lucas Bueno: Revolucionando a Indústria com Inteligência Artificial
A indústria moderna enfrenta desafios complexos e crescentes, desde a necessidade de aumentar a eficiência até a adaptação a mercados cada vez mais voláteis. Para superar essas dificuldades, as empresas estão recorrendo a tecnologias de ponta, e no centro dessa transformação está a Inteligência Artificial (IA). João Lucas Bueno, um especialista em ERP e em tecnologias de vanguarda, está liderando essa revolução, integrando soluções de IA que não apenas atendem, mas superam as demandas do setor industrial.
A Evolução da Inteligência Artificial na Indústria
Desde o surgimento da automação na Revolução Industrial, o setor manufatureiro tem sido impulsionado por inovações tecnológicas. No entanto, a introdução da Inteligência Artificial marca um ponto de inflexão sem precedentes. “A IA permite não apenas a automação de processos, mas a otimização inteligente de toda a cadeia produtiva”, explica João Lucas Bueno. Com mais de uma década de experiência na implementação de softwares ERP, liderando projetos revolucionários acadêmicos e no setor coorporativo, ele testemunhou de perto como a integração de IA pode transformar operações industriais.
Aplicações Práticas da IA nas Operações Industriais
João Lucas destaca que a aplicação de IA vai muito além da automação de tarefas repetitivas. “Estamos falando de sistemas que aprendem e se adaptam”, afirma. No setor industrial, isso significa que máquinas equipadas com IA podem prever falhas, reduzir o tempo de inatividade e otimizar o uso de recursos de maneira que era inimaginável há apenas alguns anos.
Em sua proposta atual, João Lucas sugere que projetos utilizem a IA para aprimorar processos de planejamento e produção. “Ao analisar grandes volumes de dados em tempo real, conseguimos ajustar rapidamente as operações para atender à demanda, melhorar a qualidade dos produtos e minimizar desperdícios”, comenta.
Desafios e Soluções na Implementação de IA
Embora a promessa da IA seja enorme, a sua implementação não está isenta de desafios. “O maior obstáculo que enfrentamos é a resistência à mudança”, observa João Lucas. “As equipes precisam estar convencidas do valor que a IA pode trazer, e isso exige treinamento e uma comunicação clara.”
Para enfrentar esse desafio, João Lucas investe tempo em capacitar as equipes e em adaptar as soluções de IA às necessidades específicas de cada cliente. “Não adianta implementar uma solução de IA sem que as pessoas a compreendam e saibam como usá-la”, ressalta.
O Futuro da IA na Indústria
O futuro da indústria está intrinsecamente ligado à evolução da Inteligência Artificial. Tecnologias emergentes, como a IA, estão destinadas a transformar o modo como as fábricas operam, desde a linha de produção até a gestão da cadeia de suprimentos. “Estamos apenas começando a explorar o potencial da IA”, afirma João Lucas. “Acredito que, nos próximos anos, veremos um aumento exponencial na adoção de IA, especialmente em áreas como manutenção preditiva, análise de dados em tempo real e personalização de produtos.”
Ele também aponta para o papel crescente da IA na sustentabilidade industrial. “A IA pode ajudar as indústrias a se tornarem mais ecológicas, otimizando o uso de energia e reduzindo desperdícios, o que é fundamental em um mundo onde as preocupações ambientais estão em alta”, destaca João Lucas.
Considerações Finais
Ao longo de sua carreira, como especialista no setor, João Lucas Bueno tem demonstrado que a combinação de conhecimento profundo em ERP e uma visão estratégica sobre o papel da Inteligência Artificial pode levar a resultados extraordinários na indústria. Sua capacidade de adaptar soluções tecnológicas às complexidades dos processos industriais faz dele uma figura central na revolução digital que está transformando o setor.
Com o avanço da IA e seu impacto crescente nas operações industriais, profissionais como João Lucas Bueno serão essenciais para guiar as empresas através das mudanças que moldarão o futuro da manufatura e além.
João Lucas Bueno é reconhecido por ser líder/pioneiro na revolução tecnológica no campo da indústria, implementando e integrando tecnologias e inteligência artificial em empresas privadas de diversos segmentos, transformando processos tradicionais em operações altamente eficientes e inovadoras.
Seu trabalho tem impactado o setor, e suas inovações têm ajudado a moldar o futuro das empresas, proporcionando uma prática operacional mais ágil, precisa e estrategicamente avançada.
Ele além de contribuir significativamente para o avanço do setor, é um exemplo claro de como a tecnologia, quando bem aplicada, pode não apenas resolver problemas atuais, mas também abrir novas possibilidades para o crescimento e inovação.
Entre as cidades que receberam autorização para implementar o sinal da telefonia móvel estão Alagoinhas, Feira de Santana, Juazeiro e Salvador
Índice
A tecnologia 5G já foi implementada em 26 municípios da Bahia, ou seja, todas essas localidades possuem o sinal liberado para acesso à internet, redes sociais, chamadas e aplicativos, uso bancário, entre outras possibilidades. Entre as cidades que receberam autorização para implementar o sinal da telefonia móvel estão Alagoinhas, Feira de Santana, Juazeiro e Salvador. A velocidade média de download está em torno de 450 Mbps, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Em relação ao alcance do sinal, o raio das antenas gira em torno de 1,5 km a 5 km, dependendo da localização, das condições de instalação e posição de cada antena. Elas devem estar a uma distância de 300 metros entre si.
Você quer saber se o seu município já tem o sinal liberado? Quer saber se consegue acessar a internet 5G no seu celular? Para verificar isso, o Brasil 61 disponibilizou um painel com base nos dados da Anatel para que você consiga encontrar todas estas informações, como localizações das antenas e área coberta em relação a sua cidade.
Conforme os dados da Anatel, Bahia tem 1.140 antenas instaladas. Dos 26 municípios, Salvador tem o maior número de torres (776).
No entanto, segundo a própria agência, a liberação da faixa não significa que redes do 5G serão instaladas de imediato nas localidades. De acordo com o órgão, a instalação vai depender do planejamento individual de cada prestadora.
O que é 5G?
A nova rede de telefonia móvel é o mais recente padrão tecnológico para serviços móveis. De acordo com a Anatel, devido às suas características – altas taxas de transmissão de dados e baixa latência (tempo de resposta) – a 5G oferece uma variedade de possibilidades. Ela é bem diferente das gerações passadas (2G, 3G e 4G). Não se trata apenas de incremento de taxas de transmissão, o foco agora é a especificação de serviços que permitam o atendimento a diferentes aplicações.
Conforme a Anatel, a 4G introduziu diferentes modelos de negócios e a “era dos aplicativos”. Ela implantou a Banda Larga Móvel Avançada, o Controle de Missão Crítica – focada em prover conexão com baixíssima latência e altíssima confiabilidade, e a Internet das Coisas Massiva, para atender grande quantidade de dispositivos com alta cobertura e baixo consumo de bateria.
Entre os avanços esperados para o 5G, em relação ao 4G, estão o aumento das taxas de transmissão, baixa latência, maior densidade de conexões, incremento da quantidade de dados transmitidos por unidade de espectro eletromagnético e maior eficiência energética dos equipamentos:
Metas de acesso do 5G no Brasil
De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a previsão é alcançar 179 milhões de assinantes de 5G até 2030 – uma estimativa de 77% de usuários. Segundo a agência, atualmente todas as cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes têm pelo menos uma operadora que oferece o sinal. O superintendente de outorgas da Anatel Vinicius Caram comemora o resultado, mas admite que ainda existem metas que precisam ser alcançadas.
“Hoje nós já temos a satisfação dessas quase 600 cidades terem o seu 5G. Obviamente, não tem 100% da área coberta, nem a cobertura igual do 4G, mas isso acontece ao longo dos anos, não só por obrigações digitais, mas também por interesses das operadoras em novos investimentos, novos modelos de negócios”, explica.
Entre as cidades que receberam autorização para implementar o sinal da telefonia móvel estão Anápolis, Aparecida de Goiânia, Águas Lindas de Goiás e Goiânia
Índice
A tecnologia 5G já foi implementada em 37 municípios de Goiás, ou seja, todas essas localidades possuem o sinal liberado para acesso à internet, redes sociais, chamadas e aplicativos, uso bancário, entre outras possibilidades. Entre as cidades que receberam autorização para implementar o sinal da telefonia móvel estão Anápolis, Aparecida de Goiânia, Águas Lindas de Goiás e Goiânia. A velocidade média de download está em torno de 450 Mbps, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Em relação ao alcance do sinal, o raio das antenas gira em torno de 1,5 km a 5 km, dependendo da localização, das condições de instalação e posição de cada antena. Elas devem estar a uma distância de 300 metros entre si.
Você quer saber se o seu município já tem o sinal liberado? Quer saber se consegue acessar a internet 5G no seu celular? Para verificar isso, o Brasil 61 disponibilizou um painel com base nos dados da Anatel para que você consiga encontrar todas estas informações, como localizações das antenas e área coberta em relação a sua cidade.
Conforme os dados da Anatel, Goiás tem 840 antenas instaladas. Dos 37 municípios, Goiânia tem o maior número de torres (487).
No entanto, segundo a própria agência, a liberação da faixa não significa que redes do 5G serão instaladas de imediato nas localidades. De acordo com o órgão, a instalação vai depender do planejamento individual de cada prestadora.
O que é 5G?
A nova rede de telefonia móvel é o mais recente padrão tecnológico para serviços móveis. De acordo com a Anatel, devido às suas características – altas taxas de transmissão de dados e baixa latência (tempo de resposta) – a 5G oferece uma variedade de possibilidades. Ela é bem diferente das gerações passadas (2G, 3G e 4G). Não se trata apenas de incremento de taxas de transmissão, o foco agora é a especificação de serviços que permitam o atendimento a diferentes aplicações.
Conforme a Anatel, a 4G introduziu diferentes modelos de negócios e a “era dos aplicativos”. Ela implantou a Banda Larga Móvel Avançada, o Controle de Missão Crítica – focada em prover conexão com baixíssima latência e altíssima confiabilidade, e a Internet das Coisas Massiva, para atender grande quantidade de dispositivos com alta cobertura e baixo consumo de bateria.
Entre os avanços esperados para o 5G, em relação ao 4G, estão o aumento das taxas de transmissão, baixa latência, maior densidade de conexões, incremento da quantidade de dados transmitidos por unidade de espectro eletromagnético e maior eficiência energética dos equipamentos:
Metas de acesso do 5G no Brasil
De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a previsão é alcançar 179 milhões de assinantes de 5G até 2030 – uma estimativa de 77% de usuários. Segundo a agência, atualmente todas as cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes têm pelo menos uma operadora que oferece o sinal. O superintendente de outorgas da Anatel Vinicius Caram comemora o resultado, mas admite que ainda existem metas que precisam ser alcançadas.
“Hoje nós já temos a satisfação dessas quase 600 cidades terem o seu 5G. Obviamente, não tem 100% da área coberta, nem a cobertura igual do 4G, mas isso acontece ao longo dos anos, não só por obrigações digitais, mas também por interesses das operadoras em novos investimentos, novos modelos de negócios”, explica.
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