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Gleice Araujo Fortalecendo a Segurança Nacional na Indústria do Petróleo e Gás

Gleice Araujo Fortalecendo a Segurança Nacional na Indústria do Petróleo e Gás

A vastidão dos oceanos esconde histórias de coragem, trabalho árduo e, muitas vezes, perigo. Por trás dos navios e das plataformas offshore, há uma força vital que muitas vezes passa despercebida: a enfermagem do trabalho. 

Com uma experiência de uma década na RHMED, uma das principais empresas de saúde ocupacional do Brasil, a enfermeira do trabalho Gleice de Araujo Jesus testemunhou em primeira mão a importância crucial desse campo na prevenção e promoção da saúde em ambientes laborais desafiadores.

História e Evolução da Enfermagem do Trabalho:

Desde os primórdios da Revolução Industrial, a preocupação com a saúde dos trabalhadores tem sido uma prioridade. Com o tempo, a enfermagem do trabalho emergiu como uma disciplina vital, especialmente em ambientes industriais e, mais recentemente, em ambientes offshore.

Gleice de Araujo destaca a evolução desta área ao longo do tempo e sua adaptação aos desafios específicos enfrentados pelos trabalhadores do mar.

Desafios e Complexidades da Enfermagem em Ambientes Offshore:

Trabalhar em plataformas de petróleo ou em navios é uma tarefa árdua, que traz consigo uma série de desafios únicos. 

A enfermeira Gleice de Araujo compartilha suas experiências lidando com emergências médicas em alto mar, a logística de fornecer assistência médica em locais remotos e a importância crucial da preparação e treinamento adequados para lidar com esses desafios.

Atuação da Enfermeira do Trabalho Offshore

A Enfermeira do Trabalho atua na linha de frente da saúde ocupacional offshore, com responsabilidades abrangentes que incluem:

Avaliação de riscos: Identificação e análise de perigos físicos, químicos, biológicos e ergonômicos presentes no ambiente de trabalho offshore.

Exames médicos: Realização de exames admissionais, periódicos e demissionais, monitorando a saúde dos trabalhadores e garantindo sua aptidão para o trabalho.

Educação em saúde: Promoção de palestras, treinamentos e campanhas de conscientização sobre saúde e segurança ocupacional, capacitando os profissionais para prevenir acidentes e doenças.

Assistência em situações de emergência: Prestação de primeiros socorros e atendimento médico em situações de emergência, garantindo o pronto atendimento aos trabalhadores.Monitoramento da saúde mental: Cuidado com a saúde mental dos profissionais offshore, que podem sofrer com estresse, ansiedade, depressão e outros transtornos devido ao ambiente de trabalho desafiador.

Importância da Enfermagem do Trabalho Offshore

A Enfermagem do Trabalho contribui significativamente para a segurança e o bem-estar dos profissionais offshore, impactando positivamente na indústria:

Redução de acidentes e doenças: A atuação preventiva da Enfermagem diminui o número de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, reduzindo custos para as empresas e aumentando a produtividade.

Melhoria da qualidade de vida: A promoção da saúde e o cuidado com a saúde mental dos trabalhadores contribuem para uma melhor qualidade de vida, impactando positivamente seus relacionamentos pessoais e familiares.

Aumento da produtividade: Profissionais saudáveis e seguros são mais produtivos, otimizando o desempenho das operações offshore.

Cumprimento de normas e leis: A Enfermagem do Trabalho garante que as empresas estejam em conformidade com as normas e leis de segurança e saúde ocupacional, evitando multas e sanções.

Papel da Enfermagem do Trabalho na Prevenção de Acidentes e Doenças Ocupacionais:

Uma das principais responsabilidades da enfermagem do trabalho é a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.

 [Nome] discute os programas de saúde ocupacional implementados em empresas offshore, destacando sua eficácia na redução de incidentes e na promoção de um ambiente de trabalho mais seguro e saudável.

Promoção da Saúde Mental e Bem-Estar:

Além dos desafios físicos, trabalhar em ambientes offshore também pode ter um impacto significativo na saúde mental dos trabalhadores. 

Gleice de Araujo explora as práticas e estratégias utilizadas para promover o bem-estar emocional e psicológico dos funcionários offshore, reconhecendo a importância de abordar essa dimensão da saúde no local de trabalho.

Parcerias e Associações Profissionais

Como membro da Associação de Profissionais de Saúde Ocupacional em Saúde (AOHP), Gleice de Araujo destaca a importância das parcerias profissionais e do intercâmbio de conhecimentos e melhores práticas. 

Essas associações desempenham um papel crucial no avanço da enfermagem do trabalho e na garantia de altos padrões de cuidados de saúde ocupacional.

Estatísticas e Dados Relevantes:

Dados estatísticos sobre acidentes de trabalho e doenças ocupacionais em ambientes offshore fornecem uma visão valiosa do cenário atual e das áreas que exigem maior atenção e intervenção.Gleice de Araujo compartilha insights baseados em sua experiência e conhecimento do campo.

A indústria offshore brasileira gera mais de 500 mil empregos diretos e indiretos.O número de acidentes de trabalho no setor offshore é 30% maior do que a média nacional.A perda de produtividade por absenteísmo devido a doenças ocupacionais no setor offshore é estimada em R$ 2 bilhões por ano.

Perspectivas Futuras e Inovações:

O campo da enfermagem do trabalho está em constante evolução, impulsionado por avanços tecnológicos e mudanças nas práticas de saúde ocupacional. Gleice discute as tendências emergentes, como telemedicina e tecnologias wearable, e sua aplicação potencial em ambientes offshore.

Considerações Finais

Ao longo de sua carreira, Gleice testemunhou em primeira mão o impacto positivo da enfermagem do trabalho na vida dos trabalhadores offshore. Sua dedicação e experiência são um testemunho da importância vital deste campo e sua contribuição para a promoção da saúde e segurança no local de trabalho.

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Brasil já registrou mais de 26 mil casos de homicídios dolosos, ao longo de 2024

Bahia é o estado que teve o maior número de casos, 3.048. A unidade da federação tem uma taxa de 27,37 homicídios a cada 100 mil habitantes

Brasil já registrou mais de 26 mil casos de homicídios dolosos, ao longo de 2024

Ao longo de 2024, o Brasil já registrou 26.591 homicídios dolosos – quando há intenção de matar. De acordo com dados do governo federal, o número de vítimas desse tipo de crime chega a 97 por dia. 

Bahia é o estado que registrou até agora o maior número de casos, 3.048. A unidade da federação tem uma taxa de 27,37 homicídios a cada 100 mil habitantes. Na sequência aparece Pernambuco, com 2.474 vítimas e uma taxa de 34,58 casos a cada 100 mil habitantes.  

Em terceiro lugar no ranking está o Ceará, com 2.381 casos. Nesse tipo de crime, o estado tem uma taxa de 34,38 casos a cada 100 mil habitantes. Por outro lado, as unidades da federação com menores índices de homicídios dolosos são Roraima, com 83; Acre, com 111; e Distrito Federal, com 151.

Os números são apresentados em meio aos debates entre os governadores dos estados e o governo federal sobre ações que possam melhorar a segurança pública no país. O governo federal até propôs uma PEC com algumas mudanças na área. No entanto, os governantes estaduais acharam a proposta rasa e cobraram medidas mais profundas para minimizar os problemas relacionados à violência. Alguns deles, como Ronaldo Caiado, de Goiás, pede mais autonomia dos estados em relação à elaboração de leis penais. 

Confira o número de casos por estado e seus respectivos governadores 

  • AC (111) – Gladson Cameli (PP)
  • AL (749) – Paulo Dantas (MDB)
  • AM (797) – Wilson Miranda (UNIÃO)
  • AP (164) – Clécio Luis (SOLIDARIEDADE)
  • BA (3.048) – Jerônimo Rodrigues (PT)
  • CE (3.281) – Elmano de Freitas (PT)
  • DF (151) – Ibaneis Rocha (MDB)
  • ES (600) – Renato Casagrande (PSB)
  • GO (658) – Ronaldo Caiado (UNIÃO)
  • MA (1.392) – Carlos Brandão (PSB)
  • MG (2.076) – Romeu Zema (NOVO)
  • MS (264) – Eduardo Riedel (PSDB)
  • MT (661) – Mauro Mendes (UNIÃO)
  • PA (1.874) – Helder Barbalho (MDB)
  • PB (718) – João Azevedo (PSB)
  • PE (2.474) – Raquel Lyra (PSDB)
  • PI (411) – Rafael Fonteles (PT)
  • PR (1.191) – Ratinho Jr. (PSD)
  • RJ (2.355) – Cláudio Castro (PL)
  • RN (467) – Fátima Bezerra (PT)
  • RO (313) – Marcos Rocha (UNIÃO)
  • RR (83) – Antonio Denarium (PP)
  • RS (1.051) – Eduardo Leite (PSDB)
  • SC (382) – Jorginho Melo (PL)
  • SE (258) – Fábio Mitidieri (PSD)
  • SP (1.769) – Tarcísio de Freitas (REPUNLICANOS)
  • TO (193) – Wanderlei Barbosa (REPUBLICANOS)

Latrocínio 

Em relação ao latrocínio – que é o roubo seguido de morte – o Brasil registou, em 2024, 673 casos, com uma média de duas vítimas por dia. Nesse tipo de crime, quem lidera o ranking é o estado de São Paulo, com 135 latrocínios ao longo do ano, com uma taxa de 0,39 casos a cada 100 mil habitantes.

Fundo Nacional de Segurança Pública acumula caixa de R$ 2,9 bilhões, entre 2019 e 2023

Em seguida aparece o Rio de Janeiro, com 64 casos registrados e uma taxa de 0,50 latrocínios cada 100 mil habitantes. Pernambuco, por sua vez, aparece em terceiro lugar, com 57 casos em 2024, além de registrar uma taxa de 0,80 a cada 100 mil habitantes.

Os estados com menos casos são Acre, com 1; Alagoas, com 2; e Amapá e Distrito Federal, com 4, cada. 

Segurança: guarda civil municipal não está presente em 76,67% dos municípios

Segurança pública: governadores defendem autonomia para legislar sobre matéria penal

Estupro 

Quanto aos casos de estupro, o Brasil já registrou 58.776, ao longo deste ano. A média diária é de 215 casos. São Paulo também apresenta o maior número entre os estados: 11.975, com uma taxa de 34,37 estupros a cada 100 mil habitantes. 

O Paraná surge em segundo lugar, com 5.311 casos, uma taxa de 59,89 casos a cada 100 mil habitantes. O Rio de Janeiro, por sua vez, configura em terceiro, com 4.409 estupros e uma taxa de 34,14 a cada 100 mil habitantes. 

Já os que registram os menores números são Roraima, com 434 casos; Acre, com 476; e Amapá, com 479. 

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Feriado prolongado: confira dicas de como dirigir em segurança

Crescimento do fluxo de carros nas rodovias aumenta risco de acidentes

Feriado prolongado: confira dicas de como dirigir em segurança

Dia 15 de novembro é feriado da Proclamação da República. A data antecede o final de semana e há quem aproveite o período para descansar em casa. Mas muitos brasileiros preferem usufruir da folga prolongada para viajar e o crescimento do fluxo de carros nas rodovias aumenta o risco de acidentes.

Segundo o Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), entre os principais cuidados para prevenção de acidentes estão o respeito à sinalização de trânsito e não aliar álcool à direção. A orientação é: se beber, não dirija.

No verão o número de acidentes é mais expressivo, de acordo com o Detran-DF – o que corresponde aos meses de dezembro a fevereiro, Nesse período, há feriados prolongados, férias escolares e de trabalho, provocando um crescimento nas viagens de turismo. Mas  independentemente da época, é preciso estar atento à segurança nas rodovias.

Inclusive, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) deu início, na última quinta-feira (14), à Operação Proclamação da República 2024.  O objetivo é reduzir a violência no trânsito e os  acidentes nas rodovias federais do país por meio da intensificação de medidas como policiamento, fiscalização e a educação para o trânsito.

A policial federal Fernanda Souza destaca a importância da atuação da PRF. “O objetivo é reduzir o número de acidentes e também o número de mortos e feridos”.

Veja dicas de como dirigir em segurança:

  • Não ultrapasse em locais proibidos;
  • Ultrapasse sempre pela esquerda (somente em locais permitidos);
  • Trafegue sempre com os faróis acesos, mesmo durante o dia; 
  • Respeite a velocidade da via;
  • Use o cinto de segurança (motorista e passageiros);
  • Faça a revisão no carro e confira todos os itens de segurança (estepe, triângulo e luzes de faróis e freios).
  • Cheque a previsão do tempo também para os dias de deslocamento;
  • Estude rotas alternativas;
  • Certifique-se de que todos os ocupantes do veículo tenham/portem o documento de identificação, inclusive crianças e adolescentes e
  • Ocupantes de motocicletas: devem sempre usar o capacete e manter distância das laterais traseiras dos veículos.
     

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Explosões em Brasília: Praça dos Três Poderes e trânsito na Esplanada liberados nesta sexta-feira (15)

A Polícia Federal  abriu inquérito na divisão de terrorismo para investigar o ataque à Suprema Corte brasileira e a possível participação de outros envolvidos

Explosões em Brasília: Praça dos Três Poderes e trânsito na Esplanada liberados nesta sexta-feira (15)

A Praça dos Três Poderes e o trânsito nas vias ao redor dela, assim como do Palácio da Alvorada e do Congresso Nacional, estão liberadas desde a tarde desta quinta (14), pouco mais de 14 horas depois do atentado próximo ao Supremo Tribunal Federal na noite da última quarta-feira (13). Até mesmo o restaurante que funciona na praça voltou a funcionar normalmente.

Mesmo depois de passarem por uma varredura na madrugada, não houve expediente nas duas casas legislativas do Congresso Nacional nesta quinta (14). O STF foi vistoriado pela manhã, mas à tarde os ministros voltaram a despachar normalmente, inclusive com sessão plenária. O presidente Lula também despachou do Palácio do Planato pela manhã. 

O programa de visitação pública no STF está suspenso provisoriamente. No Congresso Nacional, a suspensão vale até domingo (17).

Segurança reforçada 

Apesar de o local estar liberado, a segurança na Praça dos Três Poderes continua reforçada. As grades que protegem o prédio do STF — que haviam sido removidas há cerca de um mês — foram recolocadas. Militares do Exército reforçam a segurança na frente do Palácio do Planalto.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) convocou todo o efetivo a permanecer em estado de sobreaviso até o próximo domingo (17). “O efetivo convocado deve estar preparado para acionamentos a qualquer momento, devendo se manter acessível e disponível para eventuais emergências”, afirmou o o delegado-geral, José Werick de Carvalho, em comunicado.

O corpo de Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos — autor do atentado — foi retirado da Praça na manhã desta quinta. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do DF, durante a operação foi identificado material potencialmente explosivo junto ao corpo dele, além de um aparelho celular. Os explosivos foram neutralizados pelo Esquadrão de Bombas do BOPE, o local passou por perícia e só então foi liberado. 

Casa em Ceilândia (DF)

As investigações levaram a Polícia até uma casa em Ceilândia, a 25 km do local do atentado. O local havia sido alugado por Francisco há cerca de 2 semanas. A varredura na casa foi feita com a ajuda do robô antibomba, que abriu uma gaveta e houve uma grande explosão. No local ainda foram encontrados explosivos e rojões. 

A Polícia Federal abriu inquérito na divisão de terrorismo para investigar o ataque e a possível participação de outros envolvidos. 
 

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