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Mundo

Frente fria proporciona instabilidade e chuvas ao longo da semana

A atuação de uma frente fria, que já está em alto mar, ainda proporciona instabilidade e traz volumes de chuvas significativos, principalmente na região Sudeste

A semana começa com chuva em grande parte do país. A atuação de uma frente fria, que já está em alto mar, ainda vai proporcionar a instabilidade. Segundo a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Andrea Ramos, essa frente continua nesta segunda-feira (9) e com volumes de chuvas significativos, principalmente na região Sudeste.

“Quando a gente olha o sul de Minas Gerais, Rio de Janeiro, também pegando até a capital e boa parte de São Paulo, então, pra segunda-feira, ainda tem volumes de chuvas consideráveis por conta da influência de uma frente fria que está no oceano”, avalia.

A meteorologista aponta que na região Centro-Oeste também haverá chuva, mas os volumes mais significativos persistem no nordeste de Mato Grosso do Sul, norte e sul de Mato Grosso e também no sul e sudeste de Goiás. Andrea explica que para a região Sul, a atuação de sistema de alta pressão favorece a diminuição de chuvas, mas ainda assim persistem chuvas na área leste, mais na faixa litorânea, desde o Paraná, Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul.

“Região Norte calor e umidade favorecendo e as chuvas ainda muito restritas na parte oeste, principalmente o oeste do Amazonas e com volumes de chuvas significativos atuando no sudoeste do Amazonas e também pegando boa parte do Acre”, indica.

Em Tocantins, tem essa tendência de umas chuvas, esse azul mais escuro, e o indicativo de umas chuvas com volumes não muito significativos que tendem a acontecer, mas o volume maior e com características de acima de 20/30 milímetros estão na parte oeste da região Norte.

Para terça-feira (10), a previsão é de tempo mais aberto, com chuvas de forma mais isoladas na parte central do país e também na região Sudeste, mas ainda assim, mais no Rio de Janeiro e sudeste de Minas Gerais.

“Na região Sul praticamente fica sem chuvas ao longo da terça-feira e umas chuvas mais isoladas na parte central do país, que envolve o sul de Mato Grosso, norte de Mato Grosso do Sul, sul e centro de Goiás e também na região Norte”, comenta Andrea.

Na quarta-feira (11) começa a formação de uma frente fria na região Sul, com a atuação de uma área de baixa pressão, o que favorece chuvas com volumes mais significativos, começando no sul do Rio Grande do Sul e pegando também o oeste do estado e Porto Alegre.

“Ao longo do dia organiza essa frente fria e aí começam as chuvas de com rajadas trovoadas, inclusive queda de granizo, porque na terça-feira, por não ter chuva, vai esquentar, então vai proporcionar calor e esse calor vai intensificar e trazer sim a possibilidade de queda de granizo quando a gente olha, principalmente no sul e na faixa leste do Rio Grande do Sul”, expõe a meteorologista.

Na quinta-feira (12), as fortes chuvas continuam no centro e norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, sul do Paraná e na parte sudeste de São Paulo. Andrea Ramos avalia que esses volumes são bastante significativos por conta do deslocamento dessa frente fria que se organiza na quarta e na quinta começa uma incursão e gerando volumes de chuvas também no sul e no leste de Mato Grosso do Sul.

Na parte central do Brasil, também prevalecem essas chuvas mais significativas atuando no sul e oeste do Mato Grosso e também no Mato Grosso do Sul e região Nordeste, onde aumenta a possibilidade de chuvas, mas ainda assim com volumes não muito significativos, atuando desde o sul do litoral do Rio Grande do Norte até o norte do litoral da Bahia. Na região Norte as chuvas ainda continuam, principalmente no oeste do Amazonas e Acre.

Na sexta-feira (13) a frente fria irá se deslocar para o oceano, mas ainda proporciona volumes de chuvas na região Sudeste, especificamente na faixa sul e leste de São Paulo e no Rio de Janeiro. Porém, tanto Minas Gerais como o Espírito Santo vão tender a manter o dia aberto, com nebulosidade variando, temperaturas elevadas e baixa umidade, principalmente no norte de Minas Gerais.
A meteorologista avalia que na região sul, prevalece a condição de chuvas com volumes não muito significativos, principalmente na parte leste da região do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

“Mantém aquela característica na parte central do país, já com chuvas no sul de Goiás, pegando também boa parte de Mato Grosso do Sul, mais precisamente norte, leste, sul de Mato Grosso, e mantendo ali aqueles volumes com volumes significativos atuando no leste do Amazonas e no sul Acre”, expõe.

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Fonte: Brasil61

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Mundo

Chef brasileiro é escolhido 1º Embaixador Gastronômico da ONU Turismo

Título foi anunciado hoje durante encontro do G20 Turismo

O chef brasileiro Saulo Jennings é o 1º Embaixador Gastronômico da ONU Turismo no mundo. O anúncio foi feito hoje (20) pelo secretário-geral do organismo internacional Zurab Pololikashvili durante encontro do G20 Turismo, em Belém, no Pará.

A ONU Turismo inaugurou escritório regional no Rio de Janeiro em dezembro de 2023 para impulsionar o setor em todo o continente americano.

O chef de cozinha é um dos principais expoentes da culinária amazônica. Nascido em Santarém, ele representará o Brasil como referência de valorização da comida inspirada na cultura alimentar da região do Tapajós.

Saulo Jennings destacou que o título é resultado não apenas do trabalho dele, mas também do esforço coletivo de sua comunidade. “Esse prêmio é um reconhecimento de um trabalho de longo prazo, não só meu, mas de todos que cuidam da nossa comida e da produção dos nossos peixes, sempre respeitando a floresta. Também é uma vitória para a comida regional, que antes era vista como simples, mas agora mostra que pode ocupar um espaço de destaque na alta gastronomia”, ressaltou ao ser agraciado com o título.

Ele lembra que a gastronomia movimenta não só o turismo, mas diversos elos produtivos da economia, beneficiando cerca de 300 famílias. “São desde os pescadores até os cozinheiros que preparam os pratos, ciclo que gera emprego e renda para população local. E é assim que conseguimos promover desenvolvimento sustentável nessa importante região do país”, explicou.

Dados do Ministério do Turismo apontam que mais de 95% dos visitantes internacionais avaliam positivamente a culinária local, reforçando o papel da gastronomia como um dos principais atrativos turísticos e contribuindo para o fortalecimento da economia e do turismo nacional.

O ministro do Turismo, Celso Sabino, comemorou o título que dará visibilidade internacional à gastronomia brasileira e, principalmente, da Região Norte. “O chef Saulo está revolucionando a Amazônia e, agora, vai levar toda essa potencialidade gastronômica para o mundo. Nossa culinária é riquíssima e com alto poder de atrair turistas”, enfatizou o ministro.

O chef Saulo participou do painel “Cozinha Global e Turismo Gastronômico” nesta sexta-feira (20) durante o G20 Turismo. Moderado pela jornalista Daniela Filomeno, o encontro fomentou discussões relevantes sobre o impacto desse segmento no cenário mundial.

Edição: Érica Santana

Fonte: EBC

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Mundo

Deputado Glauber Braga é detido durante desocupação da Uerj

Policiais usaram bombas de efeito moral e alunos revidaram com pedras

Após 56 dias de ocupação, os estudantes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) foram retirados do Pavilhão João Lyra Filho, principal prédio do Campus Maracanã. Eles descumpriram o prazo dado pela Justiça para que saíssem do edifício e, com autorização judicial, a Polícia Militar entrou no local para retirá-los.

Houve confronto, policiais usaram bombas de efeito moral, estudantes revidaram com pedras. Estudantes chegaram a ser detidos. O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) também foi detido,ao defender os estudantes.

Em nota, a reitoria da Uerj confirmou que, na tarde desta sexta-feira (20), foi concluída a desocupação do Pavilhão João Lyra Filho e assinada a reintegração de posse dos espaços da Uerj. Segundo a reitoria, a maior parte dos grupos da ocupação “evadiu-se antes que os agentes pudessem identificá-los. Outros, no entanto, foram detidos e levados para registro de ocorrência, visto que se encontravam em descumprimento de decisão judicial”.

A reitoria diz ainda que “lamenta profundamente que, apesar de todos os esforços de negociação – oito reuniões com entidades representativas dos estudantes e audiência de conciliação com a juíza do Tribunal de Justiça – a situação tenha chegado a esse ponto de intransigência por parte dos grupos extremistas da ocupação”.

Pelas redes sociais, os estudantes manifestaram indignação com a atitude da reitoria. “É absurdo, é autoritário, e só se viu ação assim durante a ditadura militar”, dizem em publicação e complementam em outra: “a reitoria da Uerj deu ordens para o choque retirar estudantes pobres de dentro da universidade”.

Em nota, o PSOL se manifestou sobre a prisão de Braga. “A prisão do deputado federal do PSOL Glauber Braga se deu de modo arbitrário e ilegal, quando nosso parlamentar tentava negociar uma solução pacífica para a reintegração de posse do Pavilhão João Lyra Filho”.

O partido informou ter acionado o departamento jurídico para avaliar as medidas cabíveis contra o estado do Rio de Janeiro.

Na ação, um policial se feriu enquanto manuseava os próprios equipamentos e acabou sendo levado para o hospital.

Reivindicações

Os estudantes protestam contra mudanças nas regras para a concessão de bolsas e auxílios de assistência estudantil. Eles pedem a revogação do Ato Executivo de Decisão Administrativa 038/2024, que estabelece, entre outras medidas, que o auxílio alimentação passará a ser pago apenas a estudantes cujos cursos tenham sede em campi que ainda não disponha de restaurante universitário. O valor do auxílio alimentação será de R$ 300, pago em cotas mensais, de acordo com a disponibilidade orçamentária.

Além disso, ato da Uerj estabelece como limite para o recebimento de auxílios e Bolsa de Apoio a Vulnerabilidade Social ter renda familiar, por pessoa, bruta igual ou inferior a meio salário mínimo vigente no momento da concessão da bolsa. Atualmente, o valor é equivalente a até R$ 706. Para receber auxílios, a renda precisa ser comprovada por meio do Sistema de Avaliação Socioeconômica.

As novas regras, segundo a própria Uerj, excluem mais de 1 mil estudantes, que deixam de se enquadrar nas exigências para recebimento de bolsas.

A Uerj informa ainda que as bolsas de vulnerabilidade foram criadas no regime excepcional da pandemia e que o pagamento delas foi condicionado à existência de recursos. De acordo com a universidade, os auxílios continuam sendo oferecidos para 9,5 mil estudantes, em um universo de 28 mil alunos da Uerj, e que todos os que estão em situação de vulnerabilidade continuam atendidos.

Regras de transição

Ao longo da ocupação, houve confrontos entre estudantes e universidade. Tanto a reitoria quanto os estudantes alegaram falta de espaço para negociações. A Uerj não recuou no ato, mas estabeleceu uma transição até que as novas regras passem a vigorar.

Entre as medidas de transição estão o pagamento de R$ 500 aos estudantes que deixam de se enquadrar nas regras da Bolsa de Apoio a Vulnerabilidade Social, o pagamento de R$ 300 de auxílio-transporte e tarifa zero no restaurante universitário ou auxílio-alimentação de R$ 300 nos campi sem restaurante. As medidas são voltadas para estudantes em vulnerabilidade social com renda per capita familiar acima de 0,5 até 1,5 salário mínimo e valem até dezembro.

Sem negociação, o caso acabou judicializado. No último dia 17, foi realizada uma audiência de conciliação, mas não houve acordo. A juíza determinou a desocupação da universidade, mas garantiu aos estudantes o direito à reivindicação. “Deve ser preservado o direito de reivindicação, devendo, contudo, os alunos, exercer tal direito nos halls existentes nos andares do prédio no período compreendido entre 22h e 6h da manhã, sem qualquer obstáculo ao regular funcionamento da universidade. Os demais espaços que os alunos pretendam ocupar devem ser submetidos à prévia aprovação da reitoria”, diz a decisão.

A juíza também agendou para o dia 2 de outubro uma nova audiência especial, com o objetivo de buscar um acordo sobre os valores das bolsas de estudo e dos demais auxílios.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC

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Polícia Federal prende 31 candidatos em 10 estados

Agentes cumpriram mandados de prisão em aberto

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A atuação de uma frente fria, que já está em alto mar, ainda proporciona instabilidade e traz volumes de chuvas significativos, principalmente na região Sudeste

A semana começa com chuva em grande parte do país. A atuação de uma frente fria, que já está em alto mar, ainda vai proporcionar a instabilidade. Segundo a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Andrea Ramos, essa frente continua nesta segunda-feira (9) e com volumes de chuvas significativos, principalmente na região Sudeste.

“Quando a gente olha o sul de Minas Gerais, Rio de Janeiro, também pegando até a capital e boa parte de São Paulo, então, pra segunda-feira, ainda tem volumes de chuvas consideráveis por conta da influência de uma frente fria que está no oceano”, avalia.

A meteorologista aponta que na região Centro-Oeste também haverá chuva, mas os volumes mais significativos persistem no nordeste de Mato Grosso do Sul, norte e sul de Mato Grosso e também no sul e sudeste de Goiás. Andrea explica que para a região Sul, a atuação de sistema de alta pressão favorece a diminuição de chuvas, mas ainda assim persistem chuvas na área leste, mais na faixa litorânea, desde o Paraná, Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul.

“Região Norte calor e umidade favorecendo e as chuvas ainda muito restritas na parte oeste, principalmente o oeste do Amazonas e com volumes de chuvas significativos atuando no sudoeste do Amazonas e também pegando boa parte do Acre”, indica.

Em Tocantins, tem essa tendência de umas chuvas, esse azul mais escuro, e o indicativo de umas chuvas com volumes não muito significativos que tendem a acontecer, mas o volume maior e com características de acima de 20/30 milímetros estão na parte oeste da região Norte.

Para terça-feira (10), a previsão é de tempo mais aberto, com chuvas de forma mais isoladas na parte central do país e também na região Sudeste, mas ainda assim, mais no Rio de Janeiro e sudeste de Minas Gerais.

“Na região Sul praticamente fica sem chuvas ao longo da terça-feira e umas chuvas mais isoladas na parte central do país, que envolve o sul de Mato Grosso, norte de Mato Grosso do Sul, sul e centro de Goiás e também na região Norte”, comenta Andrea.

Na quarta-feira (11) começa a formação de uma frente fria na região Sul, com a atuação de uma área de baixa pressão, o que favorece chuvas com volumes mais significativos, começando no sul do Rio Grande do Sul e pegando também o oeste do estado e Porto Alegre.

“Ao longo do dia organiza essa frente fria e aí começam as chuvas de com rajadas trovoadas, inclusive queda de granizo, porque na terça-feira, por não ter chuva, vai esquentar, então vai proporcionar calor e esse calor vai intensificar e trazer sim a possibilidade de queda de granizo quando a gente olha, principalmente no sul e na faixa leste do Rio Grande do Sul”, expõe a meteorologista.

Na quinta-feira (12), as fortes chuvas continuam no centro e norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, sul do Paraná e na parte sudeste de São Paulo. Andrea Ramos avalia que esses volumes são bastante significativos por conta do deslocamento dessa frente fria que se organiza na quarta e na quinta começa uma incursão e gerando volumes de chuvas também no sul e no leste de Mato Grosso do Sul.

Na parte central do Brasil, também prevalecem essas chuvas mais significativas atuando no sul e oeste do Mato Grosso e também no Mato Grosso do Sul e região Nordeste, onde aumenta a possibilidade de chuvas, mas ainda assim com volumes não muito significativos, atuando desde o sul do litoral do Rio Grande do Norte até o norte do litoral da Bahia. Na região Norte as chuvas ainda continuam, principalmente no oeste do Amazonas e Acre.

Na sexta-feira (13) a frente fria irá se deslocar para o oceano, mas ainda proporciona volumes de chuvas na região Sudeste, especificamente na faixa sul e leste de São Paulo e no Rio de Janeiro. Porém, tanto Minas Gerais como o Espírito Santo vão tender a manter o dia aberto, com nebulosidade variando, temperaturas elevadas e baixa umidade, principalmente no norte de Minas Gerais.
A meteorologista avalia que na região sul, prevalece a condição de chuvas com volumes não muito significativos, principalmente na parte leste da região do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

“Mantém aquela característica na parte central do país, já com chuvas no sul de Goiás, pegando também boa parte de Mato Grosso do Sul, mais precisamente norte, leste, sul de Mato Grosso, e mantendo ali aqueles volumes com volumes significativos atuando no leste do Amazonas e no sul Acre”, expõe.

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Título foi anunciado hoje durante encontro do G20 Turismo

O chef brasileiro Saulo Jennings é o 1º Embaixador Gastronômico da ONU Turismo no mundo. O anúncio foi feito hoje (20) pelo secretário-geral do organismo internacional Zurab Pololikashvili durante encontro do G20 Turismo, em Belém, no Pará.

A ONU Turismo inaugurou escritório regional no Rio de Janeiro em dezembro de 2023 para impulsionar o setor em todo o continente americano.

O chef de cozinha é um dos principais expoentes da culinária amazônica. Nascido em Santarém, ele representará o Brasil como referência de valorização da comida inspirada na cultura alimentar da região do Tapajós.

Saulo Jennings destacou que o título é resultado não apenas do trabalho dele, mas também do esforço coletivo de sua comunidade. “Esse prêmio é um reconhecimento de um trabalho de longo prazo, não só meu, mas de todos que cuidam da nossa comida e da produção dos nossos peixes, sempre respeitando a floresta. Também é uma vitória para a comida regional, que antes era vista como simples, mas agora mostra que pode ocupar um espaço de destaque na alta gastronomia”, ressaltou ao ser agraciado com o título.

Ele lembra que a gastronomia movimenta não só o turismo, mas diversos elos produtivos da economia, beneficiando cerca de 300 famílias. “São desde os pescadores até os cozinheiros que preparam os pratos, ciclo que gera emprego e renda para população local. E é assim que conseguimos promover desenvolvimento sustentável nessa importante região do país”, explicou.

Dados do Ministério do Turismo apontam que mais de 95% dos visitantes internacionais avaliam positivamente a culinária local, reforçando o papel da gastronomia como um dos principais atrativos turísticos e contribuindo para o fortalecimento da economia e do turismo nacional.

O ministro do Turismo, Celso Sabino, comemorou o título que dará visibilidade internacional à gastronomia brasileira e, principalmente, da Região Norte. “O chef Saulo está revolucionando a Amazônia e, agora, vai levar toda essa potencialidade gastronômica para o mundo. Nossa culinária é riquíssima e com alto poder de atrair turistas”, enfatizou o ministro.

O chef Saulo participou do painel “Cozinha Global e Turismo Gastronômico” nesta sexta-feira (20) durante o G20 Turismo. Moderado pela jornalista Daniela Filomeno, o encontro fomentou discussões relevantes sobre o impacto desse segmento no cenário mundial.

Edição: Érica Santana

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Deputado Glauber Braga é detido durante desocupação da Uerj

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Após 56 dias de ocupação, os estudantes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) foram retirados do Pavilhão João Lyra Filho, principal prédio do Campus Maracanã. Eles descumpriram o prazo dado pela Justiça para que saíssem do edifício e, com autorização judicial, a Polícia Militar entrou no local para retirá-los.

Houve confronto, policiais usaram bombas de efeito moral, estudantes revidaram com pedras. Estudantes chegaram a ser detidos. O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) também foi detido,ao defender os estudantes.

Em nota, a reitoria da Uerj confirmou que, na tarde desta sexta-feira (20), foi concluída a desocupação do Pavilhão João Lyra Filho e assinada a reintegração de posse dos espaços da Uerj. Segundo a reitoria, a maior parte dos grupos da ocupação “evadiu-se antes que os agentes pudessem identificá-los. Outros, no entanto, foram detidos e levados para registro de ocorrência, visto que se encontravam em descumprimento de decisão judicial”.

A reitoria diz ainda que “lamenta profundamente que, apesar de todos os esforços de negociação – oito reuniões com entidades representativas dos estudantes e audiência de conciliação com a juíza do Tribunal de Justiça – a situação tenha chegado a esse ponto de intransigência por parte dos grupos extremistas da ocupação”.

Pelas redes sociais, os estudantes manifestaram indignação com a atitude da reitoria. “É absurdo, é autoritário, e só se viu ação assim durante a ditadura militar”, dizem em publicação e complementam em outra: “a reitoria da Uerj deu ordens para o choque retirar estudantes pobres de dentro da universidade”.

Em nota, o PSOL se manifestou sobre a prisão de Braga. “A prisão do deputado federal do PSOL Glauber Braga se deu de modo arbitrário e ilegal, quando nosso parlamentar tentava negociar uma solução pacífica para a reintegração de posse do Pavilhão João Lyra Filho”.

O partido informou ter acionado o departamento jurídico para avaliar as medidas cabíveis contra o estado do Rio de Janeiro.

Na ação, um policial se feriu enquanto manuseava os próprios equipamentos e acabou sendo levado para o hospital.

Reivindicações

Os estudantes protestam contra mudanças nas regras para a concessão de bolsas e auxílios de assistência estudantil. Eles pedem a revogação do Ato Executivo de Decisão Administrativa 038/2024, que estabelece, entre outras medidas, que o auxílio alimentação passará a ser pago apenas a estudantes cujos cursos tenham sede em campi que ainda não disponha de restaurante universitário. O valor do auxílio alimentação será de R$ 300, pago em cotas mensais, de acordo com a disponibilidade orçamentária.

Além disso, ato da Uerj estabelece como limite para o recebimento de auxílios e Bolsa de Apoio a Vulnerabilidade Social ter renda familiar, por pessoa, bruta igual ou inferior a meio salário mínimo vigente no momento da concessão da bolsa. Atualmente, o valor é equivalente a até R$ 706. Para receber auxílios, a renda precisa ser comprovada por meio do Sistema de Avaliação Socioeconômica.

As novas regras, segundo a própria Uerj, excluem mais de 1 mil estudantes, que deixam de se enquadrar nas exigências para recebimento de bolsas.

A Uerj informa ainda que as bolsas de vulnerabilidade foram criadas no regime excepcional da pandemia e que o pagamento delas foi condicionado à existência de recursos. De acordo com a universidade, os auxílios continuam sendo oferecidos para 9,5 mil estudantes, em um universo de 28 mil alunos da Uerj, e que todos os que estão em situação de vulnerabilidade continuam atendidos.

Regras de transição

Ao longo da ocupação, houve confrontos entre estudantes e universidade. Tanto a reitoria quanto os estudantes alegaram falta de espaço para negociações. A Uerj não recuou no ato, mas estabeleceu uma transição até que as novas regras passem a vigorar.

Entre as medidas de transição estão o pagamento de R$ 500 aos estudantes que deixam de se enquadrar nas regras da Bolsa de Apoio a Vulnerabilidade Social, o pagamento de R$ 300 de auxílio-transporte e tarifa zero no restaurante universitário ou auxílio-alimentação de R$ 300 nos campi sem restaurante. As medidas são voltadas para estudantes em vulnerabilidade social com renda per capita familiar acima de 0,5 até 1,5 salário mínimo e valem até dezembro.

Sem negociação, o caso acabou judicializado. No último dia 17, foi realizada uma audiência de conciliação, mas não houve acordo. A juíza determinou a desocupação da universidade, mas garantiu aos estudantes o direito à reivindicação. “Deve ser preservado o direito de reivindicação, devendo, contudo, os alunos, exercer tal direito nos halls existentes nos andares do prédio no período compreendido entre 22h e 6h da manhã, sem qualquer obstáculo ao regular funcionamento da universidade. Os demais espaços que os alunos pretendam ocupar devem ser submetidos à prévia aprovação da reitoria”, diz a decisão.

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