Especialista dá dicas para consumidores comprarem café de qualidade
Após Ministério da Agricultura desclassificar 16 marcas por estarem acima do limite de impureza e matéria estranha, confira o que levar em conta na hora de comprar café
Tidas como impróprias para o consumo, 16 marcas de café torrado foram desclassificadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na última semana. Alguns dos lotes fiscalizados pela pasta foram analisados quando já estavam à venda. A desqualificação levanta a questão: o que o consumidor deve levar em conta na hora de comprar esse produto?
Diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), Celírio Inácio afirma que o Brasil é o país com maior consumo de café per capita do mundo, o que demonstra o quanto essa bebida é importante no dia a dia da população.
“É uma relação de sentimento, de hábitos e de exigência pela qualidade. Por haver tantas marcas, o consumidor precisa ter cuidado ao escolher o café, principalmente nos momentos atuais, onde os preços estão bem valorizados”, avalia.
O especialista dá algumas dicas que podem ajudar os consumidores de café a minimizar as chances de erro na hora de comprar o produto.
Evite a “marca turista”, que aparece e desaparece do ponto de venda, de tempos em tempos;
Cuidado com as marcas desconhecidas, sem certificações;
Atenção com as marcas que apresentam preços bem abaixo da maioria;
Compre de um supermercado que tenha responsabilidade em oferecer produtos certificados.
Inácio informa que se os critérios definidos em lei forem atendidos, a questão da qualidade torna-se mais subjetiva, dependendo de cada consumidor.
“O café de qualidade é aquele que atende a legislação, com os padrões exigidos de impureza e oferecendo notas sensoriais acima do mínimo exigido. É comum as pessoas confundirem qualidade com estilos de bebidas. Todos os cafés certificados pela ABIC têm qualidade. O que é melhor passa por um critério pessoal de preferência.”
Além disso, o Mapa alega que o café torrado e moído pode conter fraudes difíceis de se detectar a olho nu. A pasta diz que é importante que os consumidores verifiquem se os estabelecimentos que fazem a torra do café estão registrados junto ao Mapa.
Critérios do Mapa
A desclassificação das 16 marcas de café pelo Mapa atende aos critérios de uma portaria publicada em 2022. Segundo a norma, é considerado impróprio para o consumo humano, com a comercialização proibida, o café torrado que apresentar teor de matéria estranha e impureza superior a 1%.
De acordo com a portaria, matérias estranhas são corpos ou detritos de qualquer natureza, estranhos ao produto, como grãos ou sementes de outras espécies vegetais, areia, pedras e torrões, por exemplo.
Já as impurezas são elementos extrínsecos, como cascas, paus e outros detritos que acabam sendo colhidos com o café na lavoura cafeeira.
Em São Paulo (SP), a saca de 50 quilos da commodity custa R$ 142,40
Nesta terça-feira (17), o açúcar cristal está em alta, a R$ 142,40, por saca de 50 kg, na cidade de São Paulo (SP). No litoral do estado, em Santos (SP), a saca custa R$ 140,90.
Já o preço do café arábica custa R$ 1.492,25, na cidade de São Paulo (SP). O preço do café robusta também subiu e a saca de 60 quilos custa R$ 1.530,05, para retirada no Espírito Santo (ES).
Para o milho houve baixa, e a saca de 60 quilos custa cerca R$ 62,40, na região de referência de Campinas (SP).
Primeiro fechamento da semana para o trigo foi de baixa
No último fechamento, a tonelada da commodity custa R$ 1.493,60 no Paraná
No Paraná, o trigo é negociado a R$ 1.493,60/tonelada. No Rio Grande do Sul, o valor é de R$ 1.364,70. O primeiro fechamento da semana foi de queda de preços para a commodity.
Para a soja, o último fechamento foi também de baixa no litoral do Paraná, onde a saca de 60 quilos custa R$ 138,60. No interior, o preço é de R$ 135,40.
Nesta terça-feira (17), o quilo da mercadoria é de R$ 8,15 no Rio Grande do Sul
Os preços do suíno vivo estão estáveis em quatro dos cinco estados monitorados: Santa Catarina, a R$ 8,40, Paraná, a R$ 8,50, e São Paulo e Minas Gerais; ambos a R$ 8,95/quilo. No Rio Grande do Sul, o preço é o mais baixo, a R$ 8,15. Para o quilo da carcaça suína especial, houve também estabilidade, a R$ 13,00.
Já para o quilo do frango congelado, houve alta de preços, a R$ 7,35, nas regiões de referência da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado. No mesmo local, o quilo do frango resfriado custa R$ 7,50. Para a cotação do boi gordo, a arroba custa R$ 252,45, em baixa.
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