Em meio às buscas por desaparecidos após o desabamento da ponte que liga os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), a Polícia Militar do estado tocantinense confirmou que, até o fechamento desta reportagem, três pessoas haviam morrido: uma mulher de 25 anos, uma criança de 11 anos e um homem de 42 anos.
A corporação também informou que um homem de 36 anos foi encontrado com vida e foi levado ao hospital de Estreito (MA) com uma fratura na perna. Até o momento, 12 adultos e 2 crianças seguem desaparecidas.
Quem são os desaparecidos:
Uma criança de 3 anos
Duas mulheres
Um mototaxista e sua passageira
Um motociclista
Três pessoas que estavam em uma caminhonete, entre elas uma criança
Dois motoristas de caminhões que transportavam ácido sulfúrico
Um motorista de caminhão de MDF
Um casal que estava em outra caminhonete
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que técnicos da autarquia atuam emergencialmente no local para fazer uma avaliação e apontar as possíveis causas do acidente.
Ainda de acordo com a autarquia, houve decreto de situação de emergência para “facilitar os trâmites burocráticos para a atuação das equipes, incluindo a demolição da estrutura existente.”
Confira mapa com rotas alternativas
Para os condutores que seguem no sentido Belém/Brasília via Imperatriz (MA), uma opção é ir pela BR-010, entrar à direita no km 249,6, na rotatória; atravessar a Ponte Dom Affonso Felippe Gregory; continuar pela TO-126 até Sítio Novo do Tocantins (TO); seguir para Axixá do Tocantins pela TO-201; continuar pela TO-134 para São Bento do Tocantins (TO), Luzinópolis (TO) e, então, Darcinópolis (TO); acessar a BR-226 e seguir em direção a Brasília (DF).
Já para os usuários que vão no sentido Brasília/Belém via Darcinópolis (TO), a alternativa é seguir pela TO-134 em direção a Luzinópolis e São Bento do Tocantins; seguir em direção a Axixá do Tocantins, continuando pela TO-134; seguir pela TO-201 até Sítio Novo do Tocantins; continuar para Imperatriz (MA) pela TO-126; atravessar a Ponte Dom Affonso Felippe Gregory; acessar a BR-010 e seguir em direção a Belém (PA).
Para aqueles que seguem de Balsas (MA) a Brasília (DF), a opção é seguir para Carolina (MA); realizar a travessia do Rio Tocantins na balsa para Filadélfia (TO); seguir pela TO-222 até Araguaína (TO); acessar a BR-153 e seguir em direção a Brasília (DF).
E a alternativa para quem segue de Brasília (DF) a Balsas (MA) é seguir pela TO-222 até Filadélfia (TO); realizar a travessia do Rio Tocantins na balsa para Carolina (MA) e seguir pela BR-230 para Balsas (MA).
Chocolate artesanal de empresa do PA conquista nichos de mercado no exterior
Conheça a trajetória da Gaudens, empresa que exporta chocolate com cacau da Amazônia e ingredientes locais, com o apoio da ApexBrasil. “Consegui encontrar na ApexBrasil canais para uma exportação de pequenos produtores”, relata o CEO da empresa
O chocolate da Amazônia está conquistando o mundo. Os produtos da Gaudens Chocolate, empresa de Belém (PA), têm chamado atenção internacional. A empresa utiliza cacau nativo da região e ingredientes locais, como cupuaçu e bacuri, para criar um chocolate fino e premiado.
O fundador da marca, o chef Fábio Sicilia, teve a ideia de investir na produção ao perceber que o cacau amazônico não era aproveitado para fabricar chocolates no Brasil. “Ao retornar da Europa, após a minha formação como chef de cozinha, me deparo com o fato de que o cacau era da Amazônia, nativo aqui do Pará, do Amazonas, do Amapá, e que ninguém estava produzindo chocolate com ele. Mergulho no desafio de produzir o melhor chocolate do mundo a partir da terra do cacau. Ninguém produzia, eu começo, convenço muitos produtores a fazer cacau fino para poder ter um chocolate fino”, lembra Sicilia.
Depois desse “mergulho”, o reconhecimento chegou: a empresa recebeu prêmios internacionais, como o da Academy of Chocolate de Londres, e começou a exportar. Com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), a Gaudens Chocolate encontrou novos mercados, como o dos EUA. “Estreitando a relação com a Federação da Indústria, eu conheço a ApexBrasil e entro no programa Peiex, que prepara o empresário para exportação. Como CEO da Gaudens, consegui encontrar na ApexBrasil canais para exportação de pequenos produtores. E isso foi o que me encantou”, frisa o empresário.
A prioridade da empresa não é quantidade, e sim qualidade. A produção segue artesanal, voltada para nichos de mercado. “Estamos fazendo um trabalho, já começamos a fazer exportações pequenas. Mas a proposta do negócio é: não vamos converter a nossa qualidade por quantidade. Então, nós estamos buscando mercados de nicho”, diz.
Sicília participou do Programa de Qualificação para Exportação (Peiex) da ApexBrasil. A experiência foi importante para abrir canais com compradores de fora. “Me mostrou como funciona o mercado internacional. E, para mim, o mais importante foram as relações com as nossas embaixadas fora do Brasil. Então, a ApexBrasil te ensina como chegar nos mercados. Isso é fundamental”, afirma.
O Peiex traça um diagnóstico completo do negócio e monta um plano de exportação personalizado. Esse planejamento inclui as etapas a serem seguidas para possibilitar a vendas para fora.
Entre 2023 e 2024, mais de 6,2 mil empresas foram atendidas pelo Peiex e 1,1 mil delas exportaram U$ 3,27 bilhões no período. Para mais informações sobre esse e outros programas da ApexBrasil, acesse www.apexbrasil.com.br/solucoes.
Moda, design e sustentabilidade: marca leva roupas de algodão colorido da Paraíba para o mundo
Francisca Vieira, CEO da Natural Cotton Color, conta como a marca de vestuário de moda ecológica e sustentável ganhou mercados em mais de 10 países
Uma empresa de moda inovadora, que mistura, em peças como vestidos, jaquetas e lenços, um design contemporâneo com aviamentos e acessórios desenvolvidos por artesãos da Paraíba — tudo isso sobre uma tecelagem feita de algodão colorido orgânico. O nome da marca é em inglês e traduz o significado do que propõe: Natural Cotton Color. Um grupo formado por pequenas empresas paraibanas que criam peças com a mesma matéria-prima, o algodão colorido.
A fundadora e CEO da Natural Cotton Color, Francisca Vieira, enxergou neste produto — cujas plumas já nascem com a cor do produto final — uma oportunidade de desenvolver um projeto de moda diferenciado, com olhos para o mercado internacional. Na mesma época, Francisca conheceu o Texbrasil. Parceria entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações (ApexBrasil) e a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), o programa promove empresas brasileiras do setor interessadas em vender para o exterior.
Os produtos tiveram boa aceitação já nas primeiras feiras de moda — em Paris e Londres — mas o cliente de fora exigia mais, como certificações internacionais e mais qualidade nos acabamentos, lembra Francisca. O que impulsionou a Natural Cotton Color a desenvolver peças cada vez mais elaboradas e a buscar a primeira certificação com aceitação internacional.
Tudo isso fez com que a empresa chegasse a mais de 10 países, tendo como principais compradores França, Alemanha e Itália. Expansão que só foi possível porque a ApexBrasil esteve sempre ao lado, conta Francisca: “A Natural Cotton Color foi feita a quatro mãos. Duas mãos, claro, são da Francisca Vieira e as outras duas são do programa da ApexBrasil.”
TexBrasil
A Natural Cotton Color foi uma das empresas que participou do Programa de Internacionalização da Indústria Têxtil e de Moda Brasileira (Texbrasil). O programa atua junto às empresas do setor têxtil e de confecção no desenvolvimento de estratégias para conquistar o mercado global.
Cerca de 2 mil marcas já exportaram com a ajuda do programa, gerando quase US$ 10 bilhões em negócios. “Quando a gente conta lá fora sobre os programas que a ApexBrasil tem, nenhum país tem isso. Mas é claro que a ApexBrasil é imprescindível para a exportação da moda brasileira”, destaca Francisca.
Conheça empresa de cosméticos naturais que se abriu para o mercado internacional
A empresa catarinense de cosméticos bioativos já abriu mercados na Europa, no Mercosul e se prepara para vender para a Ásia, com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil)
Índice
Uma pequena indústria de cosméticos bioativos e produtos naturais, de Balneário Camboriú (SC), tem como missão manter a qualidade e a sustentabilidade em tudo que fabrica. A matéria-prima usada para produzir os shampoos, cremes e sabonetes de argila da empresa Cheiro Brasil vem de comunidades locais e agricultores familiares.
O diferencial dos produtos está na forma de produção dos cosméticos. As plantas levadas para dentro da indústria se transformam em tinturas, o que aumenta a qualidade biológica dos cosméticos, já que todos os benefícios das plantas permanecem na tintura-mãe e são repassados aos produtos.
Foram anos de cursos, qualificações e aprimoramento para chegar à excelência de produção, conta a diretora-executiva da Cheiro Brasil, Janadeli Quareli. As vendas costumavam ocorrer em feiras e no mercado local. Até que um dia, a empresa recebeu a primeira proposta de venda para o exterior, algo que parecia distante da realidade. Foi aí que a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) entrou em cena.
Janadeli descobriu o Programa de Qualificação para Exportação da ApexBrasil, o Peiex. Foi um ano e meio de treinamento com professores altamente capacitados e, mesmo antes do final do treinamento, veio a primeira exportação, para a Holanda. Em seguida, vendas para o Mercosul.
Conhecimento e apoio da ApexBrasil foram fundamentais para fazer com que a Cheiro Brasil chegasse aonde nem sequer sonhava. “ Para o apoio financeiro, você consegue crédito. Mas esse apoio institucional, ter pessoas que venham até a sua empresa, que olhem e digam que você pode, com aquilo que você tem: ‘você pode e a gente te mostra e te prova que você pode’. Isso faz muita diferença. E foi isso que a ApexBrasil fez através do programa Peiex.”
Mais portas se abrem
Com os caminhos definidos e o suporte da ApexBrasil, os próximos mercados da empresa se abrem do outro lado do mundo. Janadeli conta que um importante contrato que vem sendo negociado desde o ano passado com o Vietnã deve ser firmado este ano, o que vai abrir as portas do mercado asiático para a Cheiro Brasil. Planos que andam lado a lado com outros objetivos.
“A gente gostaria que a Cheiro Brasil encontrasse as portas abertas para entrar em todos os países do mundo. Então, nosso projeto hoje é estar bem estruturado para estar nos aeroportos internacionais do Brasil e, através desse movimento, dessas lojas, a gente pode ser uma referência para quem chega e sai do país levar os produtos da Cheiro Brasil e, com isso, podemos internacionalizar os nossos produtos no mundo todo.”
Peiex
O sonho, que parecia distante demais da Cheiro Brasil, só se tornou realidade para a empresa quando as sócias passaram pelo Peiex.
O programa traça um diagnóstico completo do negócio e faz um plano de exportação personalizado, que inclui as etapas a serem seguidas para que as vendas para fora sejam possíveis. “Hoje, qualquer país do mundo que bater na nossa porta a gente fala assim: vamos fechar contrato e vamos realizar essa exportação”, conta Janadeli.
Entre 2023 e 2024, mais de 6,2 mil empresas foram atendidas pelo Peiex e 1,1 mil delas exportaram U$ 3,27 bilhões no período. Para mais informações sobre esse e outros programas da ApexBrasil, acesse www.apexbrasil.com.br/solucoes.
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