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Economia

Como a vida financeira pode influenciar nossa saúde física e mental, um olhar na realidade americana

Como a vida financeira pode influenciar nossa saúde física e mental, um olhar na realidade americana

A relação entre a vida financeira e a saúde física e mental é um tópico de crescente interesse e preocupação. É de conhecimento público que dificuldades financeiras não apenas afetam a capacidade de lidar com despesas cotidianas, mas também têm impactos profundos na saúde geral. 

De acordo com o estudo “The High Price of Debt: Household financial debt and its impact on mental and physical health”, O Alto Preço da Dívida: Dívida financeira das famílias e seu impacto na saúde física e mental realizado pela Northwestern University e publicado pelo Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos Estados Unidos, a dívida financeira familiar nos Estados Unidos aumentou dramaticamente nas últimas décadas. Entre 1989 e 2006, a dívida total de cartões de crédito subiu de $211 bilhões para $876 bilhões. Este aumento na dívida está associado diretamente a altos níveis de estresse percebidos, como: sintomas depressivos, pior autoavaliação da saúde geral e pressão arterial diastólica mais alta.

A pesquisa conduzida pela autoridade reguladora da indústria financeira FINRA dos EUA e pelo Centro de Excelência em Literacia Financeira Global GFLEC, da Universidade George Washington em 2018, destacou que mais da metade dos americanos (53%) relataram sentir ansiedade ao pensar sobre suas finanças pessoais, e 44% relataram sentir estresse ao discutir suas finanças​​. Esses sentimentos são particularmente prevalentes entre mulheres solteiras e jovens adultos, grupos que foram fortemente afetados pelas crises econômicas recentes.

O estresse financeiro pode levar a várias consequências negativas para a saúde. A incerteza financeira constante pode desencadear ou agravar a depressão, tornando-se um forte preditor de sintomas depressivos e criando um ciclo vicioso de estresse e deterioração da saúde mental. Além disso, a dívida relativa aos ativos disponíveis está associada a níveis mais altos de pressão arterial diastólica, aumentando o risco de hipertensão e derrames. A ansiedade financeira frequentemente resulta em problemas de sono, que por sua vez afetam negativamente tanto a saúde física quanto a mental.

Além dos impactos imediatos, a ansiedade e o estresse financeiros podem ter consequências a longo prazo. Aqueles que se sentem financeiramente ansiosos e estressados são menos propensos a planejar para a aposentadoria, o que pode levar a uma insegurança financeira contínua na velhice​​.

A literacia financeira, que é a capacidade de entender e aplicar conhecimentos sobre finanças para tomar decisões informadas, desempenha um papel crucial na mitigação do estresse financeiro. Indivíduos com maior conhecimento financeiro são mais capazes de gerenciar suas finanças de maneira eficaz, reduzindo assim a ansiedade e o estresse associados. A educação financeira pode capacitar as pessoas a tomar decisões informadas, melhorar a gestão do dinheiro e, consequentemente, melhorar sua saúde mental e física.

Os dados sugerem que a vida financeira tem um impacto significativo na saúde física e mental das pessoas. Portanto, políticas públicas e programas de educação financeira são essenciais para ajudar indivíduos a gerenciar suas finanças de forma mais eficaz e reduzir os efeitos negativos do estresse financeiro. Investir em literacia financeira e oferecer apoio para aqueles em dificuldades pode melhorar significativamente o bem-estar geral da população.

Referencias:

https://www.finra.org/about

https://www.cdc.gov

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3718010

https://gflec.org/wp-content/uploads/2021/04/Anxiety-and-Stress-Report-GFLEC-FINRA-FINAL.pdf?x85507

Sobre o Autor

Amauri Arrais, CFP®, é especialista financeiro, empregado público federal e administrador com MBA em Global Business Management pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC).

Profissional reconhecido e com ampla experiência em finanças, é gestor e planejador financeiro certificado, atuando há mais de 15 anos em planejamento e consultoria para clientes e empresas.

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Economia

Abate de bovinos, suínos e frangos aumenta no terceiro trimestre de 2024

De acordo com o IBGE, no terceiro trimestre de 2024 a aquisição de leite cru chegou a 6,28 bilhões de litro

Abate de bovinos, suínos e frangos aumenta no terceiro trimestre de 2024

O abate de bovinos subiu 14,8% no terceiro trimestre de 2024, na comparação com o mesmo período do ano passado. Já em relação ao segundo trimestre deste ano, o aumento foi de 3,7%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Já o abate de suínos apresentou elevação de 1,9% ante o mesmo período de 2023, enquanto o de frangos teve salto de 2,7%. Em relação ao segundo trimestre de 2024, o abate de suínos aumentou 2,4% e o de frangos registrou alta de 0,9%. 

De acordo com o IBGE, no terceiro trimestre deste ano foram abatidas 10,33 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Já quanto aos suínos, no mesmo período foram abatidos 14,92 milhões de animais. Em relação ao frango, no terceiro trimestre de 2024 foram abatidas 1,62 bilhão de aves.  

Ainda de acordo com o IBGE, no terceiro trimestre de 2024 a aquisição de leite cru chegou a 6,28 bilhões de litros. A quantidade representa uma redução de 0,6% em comparação ao volume registrado no mesmo período do ano passado e aumento de 7,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior.

Rotas de integração: Nordeste ganha incentivo para produção de mel, leite, cacau, pescado e fruticultura

O levantamento também mostra que a aquisição de peças de couro pelos curtumes registrou elevação de 15,1% frente ao terceiro trimestre de 2023 e alta de 2,6% ante o segundo trimestre deste ano.

Já em relação aos ovos de galinha, no terceiro trimestre de 2024 foram produzidos 1,18 bilhão de dúzias. O resultado representa um salto de 9%, na comparação com o mesmo período do ano anterior e alta de 2% em relação ao segundo trimestre deste ano.
 

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Economia

Preço da soja cai

No Paraná, o grão é cotado a R$ 140,76

A saca de 60 quilos de soja custa R$ 140,76 nesta quinta-feira (14), em queda de 0,68% em relação ao último fechamento, em diferentes regiões do interior do Paraná. No litoral paranaense a commodity segue a mesma tendência e cai 0,79%. Hoje, a saca é negociada a R$ 143,68 em Paranaguá. 

O trigo, no Paraná, tem leve queda de 0,05% e a tonelada custa R$ 1.433,82.

No Rio Grande do Sul, em alta, é negociado a R$ 1.285,39/tonelada. 

Os valores são do Cepea.

 

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Economia

Café em forte alta

Saca de 60 kg é negociada a R$ 1.698,83

Nesta quinta-feira (14), a saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 1.698,83 na cidade de São Paulo, em mais uma forte alta de 4,03%. O café robusta também registra alta, de 1,84% em relação ao último fechamento, e a saca de 60 quilos é comercializada a R$ 1.554,96.

Para o açúcar cristal, em São Paulo, o preço caiu depois de sucessivas altas, a R$ 167,19. Já no litoral paulista, o preço médio, sem impostos, da saca de 50 quilos, teve queda de 0,72% e está cotado a R$ 152,71.

A saca de 60 kg do milho fechou em alta de 0,11% e é negociada a R$ 74,45 para a região de referência de Campinas (SP).

Os valores são do Cepea.

 

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