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Economia

Comércio entre Brasil e EUA bate recorde nos nove primeiros meses do ano

Trocas entre os dois países somaram US$ 67,3 bi até setembro. Segundo Amcham Brasil, 2022 deverá registrar recorde de comércio bilateral

Comércio entre Brasil e EUA bate recorde nos nove primeiros meses do ano

O comércio entre Brasil e Estados Unidos cresceu 36% nos nove primeiros meses de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado e alcançou a marca de US$ 67,3 bilhões A troca de bens entre os dois países este ano bateu recorde histórico, de acordo com a Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil).

Segundo o Monitor do Comércio Brasil-EUA, a corrente de comércio entre os dois países deve ultrapassar os US$ 80 bilhões em 2022, o que seria uma marca inédita. Abrão Neto, vice-presidente Executivo da Amcham Brasil, avalia o comércio crescente entre brasileiros e norte-americanos.

“Na avaliação da Amcham, o ano de 2022 registrará recorde no comércio bilateral, com valores inéditos de importações e exportações. Essa projeção se ancora no aumento da demanda e na elevação dos preços internacionais de itens importantes da pauta bilateral. Em um cenário externo mais turbulento, Brasil e Estados Unidos têm garantido segurança no fornecimento de energia e de insumos estratégicos”, afirmou.

Para Juliano da Silva Cortinhas, professor de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), o aumento do fluxo comercial entre os dois países pode ser explicado por vários fatores. “Em grande medida, o que está por trás desse aumento é que a gente está com uma moeda desvalorizada, a gente passou por um processo de desindustrialização, o que não é bom, mas que posicionou a nossa economia para uma economia de commodities e, aí sim, com a guerra da Ucrânia e da Rússia, esse boom de commodities aumentou o valor da nossa pauta exportadora”, ressalta.

Segundo o especialista, a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, os dois maiores parceiros comerciais do Brasil, também contribuiu para que o Brasil exportasse mais para os norte-americanos. “EUA e China estão passando por um processo de afastamento. Isso abre espaço para outros países aumentarem seus níveis de comércio com os Estados Unidos. Nesse sentido, a gente aproveitou esses reequilíbrios do mercado internacional de produtos”, analisa.

Balança comercial

De acordo com a Amcham, as importações do Brasil vindas dos EUA cresceram de modo mais acelerado do que as exportações Em valores absolutos, o Brasil importou cerca de US$ 39,4 bilhões dos norte-americanos, marca recorde e 44,1% maior do que no ano passado.

Cerca de 73% do aumento no valor das importações se deve a quatro produtos de energia: óleos combustíveis, gás natural, petróleo bruto e carvão mineral. Também houve crescimento expressivo de produtos ligados ao agronegócio como fertilizantes, inseticidas, fungicidas e herbicidas.

Já a venda de produtos brasileiros aos EUA aumentou 26%, chegando aos US$ 27,9 bilhões, valor recorde no acumulado em nove meses. O levantamento aponta que, embora o ritmo de crescimento das exportações seja menor que o das importações, ele ocorre de forma mais disseminada, com destaque para o petróleo bruto, ferro gusa, café, madeira e equipamentos de engenharia.

Ainda segundo a Câmara Americana de Comércio, as trocas comerciais entre Brasil e EUA têm ajudado esses países a fortalecerem a sua segurança em meio a um cenário internacional de incertezas e de choques de cadeias de produção. A publicação destaca que o comércio bilateral de produtos do setor de energia, insumos e bens essenciais para a produção de alimentos vêm crescendo.

Fonte: Brasil61

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Preço do boi gordo continua em alta, nesta quarta-feira (2)

Já a carcaça suína especial apresentou aumento de 0,34% no preço e o quilo da mercadoria é comercializado a R$ 11,90, em atacados da Grande São Paulo.

Preço do boi gordo continua em alta, nesta quarta-feira (2)

A cotação do boi gordo apresentou alta de 0,39%, nesta quarta-feira (2). Com o resultado, a arroba do produto passou a custar R$ 320,75, no estado de São Paulo. 

Em relação aos quilos dos frangos congelado e resfriado, houve alta nos preços. O primeiro está comercializado a R$ 8,48 e o segundo a R$ 8,45. Para os dois produtos, as regiões de referência são da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado.

Já a carcaça suína especial apresentou aumento de 0,34% no preço e o quilo da mercadoria é comercializado a R$ 11,90, em atacados da Grande São Paulo.  

Para o quilo do suíno vivo, a tendência foi de estabilidade nos preços em quase todos os estados analisados pelo Cepea, como é o caso do Paraná, onde o produto ainda é vendido a R$ 7,67. 

As informações são do Cepea.    
 

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Café arábica tem alta no preço e robusta fica mais barato, nesta quarta-feira (2)

Para o açúcar cristal, em São Paulo, o preço subiu 0,94% e o produto é vendido a R$ 141,03

Café arábica tem alta no preço e robusta fica mais barato, nesta quarta-feira (2)

A saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 2.559,28, na cidade de São Paulo, nesta quarta-feira (2). O valor foi definido após alta de 1,51%. Para o café robusta, houve redução de 1,71% no preço e a mercadoria é negociada a R$ 1.913,76. 

Para o açúcar cristal, em São Paulo, o preço subiu 0,94% e o produto é vendido a R$ 141,03. Na cidade de Santos, o preço médio, sem impostos, da saca de 50 quilos, teve aumento de 0,99%, com a mercadoria negociada a R$ 146,18.

Já a saca de 60 kg do milho apresentou recuo de 1,24% no preço e é negociada a R$ 86,62, para a região de referência de Campinas (SP).

Os valores são do Cepea.    

 

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Soja começa a quarta-feira (2) com queda no preço, no litoral do Paraná

Já entre diferentes cidades do interior do Paraná, houve recuo de preços em 0,02%— e a saca de 60kg é negociada a R$ 127,28

Soja começa a quarta-feira (2) com queda no preço, no litoral do Paraná

A saca de 60 quilos de soja está cotada, nesta quarta-feira (2), a R$ 132,10, no litoral do Paraná, em Paranaguá. Nesta região, o preço do produto teve queda de 0,07% na comparação com a última cotação. 

Já entre diferentes cidades do interior do Paraná, houve recuo de preços em 0,02%— e a saca de 60kg é negociada a R$ 127,28. 

O preço do trigo apresentou aumento de 0,72% no Paraná, vendido a R$ 1.538,18, por tonelada. No Rio Grande do Sul, a tonelada custa R$ 1.446,97, após queda de 0,03% no preço.

Os valores são do Cepea.   

 

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