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Economia

Choques econômicos positivos podem contribuir para o aumento da criminalidade, aponta estudo

De acordo com o documento, uma elevação de 100% nos preços do petróleo está associada a um salto relativo de 9,9 homicídios por 100.000 habitantes em áreas petrolíferas

Choques econômicos positivos podem contribuir para o aumento da criminalidade, aponta estudo

A ocorrência de choques econômicos positivos, sobretudo em relação à indústria petroleira, pode contribuir para o aumento da criminalidade. Os efeitos dessa relação constam em artigo elaborado pelos pesquisadores Rodrigo Soares, professor de Economia do Insper, e Danilo Souza, atualmente na Universidade de São Paulo (USP)

De acordo com o documento, uma elevação de 100% nos preços do petróleo está associada a um salto relativo de 9,9 homicídios por 100.000 habitantes em áreas petrolíferas.

Exemplos dessa relação foram notados no norte do estado do Rio de Janeiro, ao longo da expansão das operações da indústria petroleira na região, por volta dos anos 2000. As cidades mais impactadas foram Maricá, Saquarema, Macaé, Campos dos Goytacazes, Araruama e Niterói

O artigo mostra que, em geral, esses municípios registraram uma alta no Produto Interno Bruto per capita, além da expansão acelerada da população. Essa movimentação financeira causou esse choque econômico positivo e, consequentemente, o aumento da criminalidade

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O mesmo fenômeno também foi identificado em outros locais, como em El Salvador, por exemplo. Naquele país, a construção de uma rodovia transnacional atingiu municípios menores distribuídos ao longo da obra. 

Essas localidades se beneficiaram economicamente com a presença dos trabalhadores. Porém, esse cenário provocou registros de extorsões e homicídios, de acordo com o estudo. Outros quadros semelhantes também se repetiram durante a construção de estradas rurais da Colômbia.

O artigo mostra, ainda, que entre os agravantes dessa situação, está o fato de que o choque econômico foi interrompido pela crise global do final da década. Para os autores do estudo, caso esse cenário positivo fosse permanente, é provável que os benefícios teriam se mostrado mais duradouros, o que acarretaria no investimento de ações que impedissem o aumento da criminalidade.

 

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Preço do boi gordo volta a cair, nesta quinta-feira (24)

Para o frango congelado, o último fechamento foi de queda de 1,37% no preço, com o produto vendido a R$ 8,65

Preço do boi gordo volta a cair, nesta quinta-feira (24)

Após cair 0,41%, a arroba do boi gordo passou a custar R$ 325,95, em São Paulo, nesta quinta-feira (24). O resultado veio em meio a uma tendência de alta, registrada nos últimos dois dias.

Para o frango congelado, o último fechamento foi de queda de 1,37% no preço, com o produto vendido a R$ 8,65, em atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado. Já o frango resfriado teve redução de 1,03% no preço, e o quilo custa R$ 8,68.

O preço da carcaça suína especial, por sua vez, apresentou salto de 1,10% e o quilo custa R$ 12,89 na Grande São Paulo, enquanto o suíno vivo é negociado a R$ 8,55 em Minas Gerais e R$ 8,28 no Rio Grande do Sul. 

Os dados são do Cepea.

 

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Em alta, saca do café arábica custa R$ 2.563, nesta quinta-feira (24)

Já a saca de 60 quilos do milho apresentou recuo de 0,73% no preço e é negociada a R$ 81,97, para a região de referência de Campinas (SP)

Em alta, saca do café arábica custa R$ 2.563, nesta quinta-feira (24)

A saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 2.563,95, na cidade de São Paulo, nesta quinta-feira (24). O valor foi definido após alta de 1,66%. Para o café robusta, houve aumento de 1,28% no preço e a mercadoria ainda é negociada a R$1.692,53. 

Para o açúcar cristal, em São Paulo, houve redução de 0,16% no preço e o produto é vendido a R$ 144,64. Na cidade de Santos, o preço médio, sem impostos, da saca de 50 quilos, teve queda de 0,67%, com a mercadoria negociada a R$ 135,68.

Já a saca de 60 quilos do milho apresentou recuo de 0,73% no preço e é negociada a R$ 81,97, para a região de referência de Campinas (SP).

Os valores são do Cepea.   

 

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Preço da soja registra queda no interior do Paraná, nesta quinta-feira (24)

Já no litoral do estado, o movimento no preço do produto foi de elevação. Em Paranaguá, o valor da saca de 60 quilos subiu 0,54% e a mercadoria é negociada a R$ 135,03

Preço da soja registra queda no interior do Paraná, nesta quinta-feira (24)

Após queda de 0,21% no preço, a saca de 60 quilos de soja passou a ser negociada a R$ 129,92, nesta quinta-feira (24), em diferentes regiões do interior do Paraná. 

Já no litoral do estado, o movimento no preço do produto foi de elevação. Em Paranaguá, o valor da saca de 60 quilos subiu 0,54% e a mercadoria é negociada a R$ 135,03.

Em relação ao trigo, no Paraná, houve salto de 0,10% no último fechamento, com a tonelada do produto vendida a R$ 1.576,34.

No Rio Grande do Sul, por sua vez, o preço subiu 0,01% e a mercadoria é negociada a R$ 1.469,64, por tonelada. 

Os valores são do Cepea.

 

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