Vitor Dantas Medeiros de Carvalho coloca o Brasil no topo do ranking e começa a se preparar visando a Copa do Mundo na Suiça em abril de 2025.
O Brasil é líder da World Cup South American League com o cavaleiro Vitor Carvalho, Liga Sul-Americana que habilita os 2 primeiros colocados do ranking para a final da Copa do Mundo de Hipismo, que será sediada em 2025 em Basel, na Suiça.
Vitor manteve uma ótima regularidade no ano, ficou em 5º Lugar no último GP World Cup no CSI-W Aniversário do Clube Hípico de Santo Amaro e empatou na liderança de Liga que estava com a amazona Lucrecia Cesaroni da Argentina.
” Estou muito feliz com a liderança da Liga, só posso agradecer a Deus, aos meus cavalos e a toda minha equipe, foi um trabalho muito árduo de todos para chegarmos até aqui, acho que o segredo está na regularidade, é importante estar sempre no pódio em todas as etapas ” disse o Cavaleiro.
O cavaleiro conversou conosco. Confira abaixo a entrevista completa com o cavaleiro.
Qual o segredo para alcançar o topo da américa?
‘’Acho que são vários fatores, bons cavalos, uma boa equipe é fundamental, bons proprietários e muito trabalho, ter regularidade é fundamental, não adianta você ganhar uma etapa e na outra não pontuar, acredito que estar sempre no pódio, pontuando é fundamental’’
O Caminho foi muito difícil?
‘’Sim, nunca é fácil, competimos contra excelentes conjuntos, o nível esta cada vez melhor, cavaleiros, cavalos, as armações cada vez mais difíceis, e o calendário também cada vez mais exigente, então é importante ter um bom time de cavalos para aguentar a temporada’’
Como é a rotina dos cavalos desse nível?
‘’A gente se preocupa muito em o cavalo estar feliz, estarem bem de saúde e com o mental fresco, feliz, pra mim se o cavalo não esta feliz ele não consegue performar, ele precisa estar com vontade de fazer aquilo, alegre, acho que entender isso e ter esse feeling no dia dia é o que vai criando um bom relacionamento e respeito com seu cavalo, esta tudo muito ligado ao respeito com eles.
Eu particularmente não gosto que eles fiquem muito na cocheira, tenho uma equipe grande, então eles conseguem sair com os cavalos para passear varias vezes ao dia, eles também vão ao piquete, fazem a hidro-esteira, o SPA é muito bom pois há um resfriamento para relaxar os membros, a Sociedade Hípica Paulista, clube onde treino, fornece toda essa estrutura o que facilita o nosso dia dia’’
E como é o treinamento?
‘’Pra mim tudo começa em o cavalo estar relaxado, pois assim consigo que ele foque em mim, se ele não estiver focado vai ser difícil ensinar algo, eu gosto de manter as coisas o mais simples possível e treinar o que vou encontrar na competição, no salto procuro não interferir nos últimos lances, gosto de ficar junto do cavalo e não atrapalha-lo nos 2 ou 3 últimos galopes para não tirar o seu foco do salto, acredito que se o cavalo está com uma boa conexão e um bom trabalho de plano se o espaço ficar um pouco mais perto ou um pouco mais longe ele estará bem para sair e fazer um bom salto, acho que tudo está ligado a você ter um bom controle do seu cavalo, se ele tiver um bom controle as coisas serão simples’’
Entao sua rotina é sempre com os cavalos?
‘’Sim, gosto sempre de estar perto deles, sou sempre o primeiro a chegar na hípica e os último a sair, há dias que chegamos às 6:00 e saímos às 20:00 ou até 21:00 depende um pouco de cada dia, eu gosto de acompanhar cada detalhe do dia, a alimentação, a parte de higiene, a programação de cada cavalo durante o dia, qual vai na hidro, qual vai no SPA, qual vai caminhar, que horas vão trabalhar, alguns trabalham 2x dependendo da necessidade pra ganhar um pouco mais de físico fazem período integral, mas tudo respeitando o limite de cada um, também tenho alguns alunos e tento dividir o tempo entre atleta e professor.
Geralmente antes do almoço vou na academia pra treinar a minha parte física. Nos últimos meses a rotina mudou um pouco por conta da fratura que tive na clavícula, então teve que me dividir também com a fisioterapia’’
Como assim a fratura na clavícula, o que aconteceu?
‘’Um cavalo tropeçou e caiu, graças a Deus não aconteceu nada com ele, mas não tive a mesma sorte, fraturei a clavícula e duas costelas, isso foi no dia 10 de agosto, no dia 11 eu operei e coloquei 2 parafusos’’
E como você conseguiu competir?
” Tive duas competições nesse período, fiz muita fisioterapia, não foi fácil, mas consegui competir no Indoor que foi uma etapa pra Liga. No dia 04 de setembro fiz outra operação e tirei os parafusos, e já estava um pouco melhor, consegui competir com mais facilidade na última etapa da Liga em Santo Amaro.
Valeu o sacrifício pois conseguimos atingir o nosso objetivo. Acredito que o trabalho da Doutora Ana que me operou foi fundamental, junto com o fisioterapeuta Elton da Nucre Reabilitação Esportiva, se não fosse eles eu não teria conseguido competir’’
Você comentou que também da aulas, como consegue conciliar a vida de professor e atleta?
Sim, eu tenho uma boa equipe que ajuda no dia dia, outros dois professores, o Eduardo e o Kaio, então a gente consegue organizar bem a agenda para ninguém ficar desfalcado, para o ano que vem nos vamos mudar um pouco esse sistema pra atender ainda melhor os alunos.
Pode falar um pouco como seria esse sistema?
Sim, nos vamos selecionar melhor os alunos, não estamos mas aceitando alunos esse ano, e para o ano que vem vamos mudar um pouco a metodologia, hoje graças a Deus posso dizer que temos os melhores clientes e alunos que um professor poderia ter, mas para entrar no nossa escola o aluno vai ter que realmente estar interessado em aprender e não somente em resultados.
Mas se o aluno tem resultados não quer dizer que ele esta aprendendo?
No hipismo não funciona assim, na verdade eu tenho ficado um pouco preocupado com o rumo que a garotada do nosso esporte está tomando, esse sistema de resultado a todo custo não vai formar cavaleiros que possam representar o nosso país no futuro, a gente vê pais gastando fortuna em cavalos de extrema qualidade, preocupado só com resultado, acho que os instrutores tem feito tudo pelo alunos deixando os cavalos prontos, e os ensinado somente a pilotar e muito bem, mas precisamos ensinar os alunos a eles deixarem os seus cavalos prontos, na parte de adestramento, conexão, treinamento do seu animal, só assim eles vão poder se profissionalizar um dia, 90% hoje dos nossos atletas de base só aprendem a pilotar os cavalos, pegam o cavalo pronto, pilotam e vencem, isso não é uma tarefa difícil, os resultados vão vir fáceis agora, mas lá na frente se não tiver uma boa base e o próprio aluno souber levar e trabalhar seu cavalo no dia dia, ele não vai ter resultado, no alto nível profissional só saber pilotar não vai ser suficiente.
Então no caso os alunos não vão competir? somente fazer aula?
Eles vão competir, mas a prioridade vai ser aprender a montar, a competição é parte do aprendizado, eu prefiro ensinar meu aluno a ele fazer o trabalho com o cavalo dele, do que eu entregar o cavalo pronto para ele vencer… ele vai ter menos resultado talvez, mas ele vai estar aprendendo, ele, o aluno, vai aprender a fazer o trabalho. A dificuldade vai dar experiência para vencer a próxima dificuldade, se tudo for muito fácil agora, lá na frente quando tiver alguma dificuldade o aluno não vai saber lidar com aquilo, às vezes tecnicamente e às vezes até psicologicamente.
A ideia é formar o aluno para que eles tenham condição de trabalhar um cavalo meu por exemplo, hoje temos uma aluna que está começando a trabalhar conosco, monta os cavalos pra gente, já tem uma boa experiência para trabalhar e melhorar um cavalo, a pergunta que deve se fazer é, você está formando o seu aluno a ponto de um dia poder confiar um cavalo seu a ele? Ou apenas querendo que ele ganhe agora? Então precisa entender o interesse e objetivo de cada cliente e aluno, nós vamos priorizar o aprendizado para formar o aluno e o resultado vai vir naturalmente, é uma consequência.
Estamos vendo pouquíssimos alunos no brasil chegando ao alto nível do esporte 1,50m ou mais, na verdade não me recordo de nenhum, infelizmente só temos atletas sendo formados para isso na Europa, com o Luiz Francisco de Azevedo Neto e outro jovens que lá estão, porque lá é outra cultura, é realmente a cultura do cavalo.
Quando chega nesse nível se realmente não tiver uma boa base, e ter a cultura do cavalo não vai conseguir chegar e vão se desestimular no meio do caminho, muitos chegando até a parar de montar… é o que tem acontecido com 99% dos nossos jovens no Brasil, temos vistos jovens ganhando tudo até 1,40m ou até menos e depois parando de montar, a principal diferença é que na Europa se nasce no cavalo, no Brasil não tem essa cultura do cavalo, o esporte no Brasil é mais uma competição de ego, do que o esporte do cavalo em si”
Quais são as próximas competições agora, quais o próximos passos?
As próximas etapas da Liga são no Chile e no Rio de Janeiro, estamos com uma pontuação confortável e precisamos apenas de 6 pontos para não depender de resultados de outros concorrentes… basicamente terminar uma das pistas.
Por isso o cavalo que pretendemos saltar na Copa do Mundo já irá agora no início de novembro para Europa para ter o tempo necessário para a adaptação, como também é o último voo do ano direto do Brasil pra Europa, definimos leva-lo agora pois em janeiro irá ficar em cima para adapta-lo ao nível europeu. Assim nas etapas do Chile ou Rio de Janeiro iremos saltar outros cavalos.
CFEM: ANM prorroga prazo para entrega da Declaração de Informações Econômicas Fiscais
O intuito da prorrogação é “garantir que os contribuintes tenham tempo suficiente para se adaptarem às novas exigências da agência
O prazo para entrega da Declaração de Informações Econômicas Fiscais da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), estabelecido pela Resolução ANM nº 156/2024, será prorrogado. A informação é da Agência Nacional de Mineração (ANM).
De acordo com a agência, o motivo está relacionado aos atrasos no desenvolvimento do sistema eletrônico para recepção das declarações e na finalização do manual de orientações.
O intuito da prorrogação é “garantir que os contribuintes tenham tempo suficiente para se adaptarem às novas exigências.” A ANM destacou, ainda, que será publicada uma nova Resolução com orientações específicas, além de um cronograma revisado para o cumprimento dessa obrigação. Por isso, é importante acompanhar as publicações nos canais oficiais da ANM.
No dia 8 de abril de 2024 foi publicada a Resolução nº 156/2024, que determina a obrigatoriedade da Declaração de Informações Econômicas Fiscais da CFEM a partir dos fatos geradores de janeiro deste ano.
A declaração é considerada um instrumento essencial para aprimorar a fiscalização e a arrecadação da CFEM, estabelecendo mais transparência e eficiência no monitoramento das operações realizadas pelos contribuintes.
Cadúnico: novo portal para gestores funcionará a partir de março
Ministério responsável aponta mais agilidade e segurança para programas sociais e que novidade visa otimizar a atualização cadastral e aumentar o combate às fraudes
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O novo Sistema de Cadastro Único (CadÚnico) vai começar a funcionar a partir de março. A operação vai atuar com uma nova plataforma e informações mais atualizadas. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) está à frente da mudança. Segundo a pasta, a mudança trará mais segurança e eficiência no combate às fraudes. Além disso, o novo sistema promove maior integração com outras bases de dados do Governo Federal – o que trará agilidade e otimização aos processos de atualização cadastral e no atendimento às famílias, conforme a pasta.
O lançamento da plataforma ocorreu no último dia 18 de fevereiro. Segundo o MDS, o novo sistema para os gestores do CadÚnico vai facilitar o trabalho daqueles que fazem o cadastramento e do cidadão beneficiário de programas sociais.
O MDS informa que a ideia é automatizar o preenchimento das informações das famílias, evitar erros e fazer com que o processo de atendimento na rede do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) seja mais ágil.
Em nota, a pasta informou que a integração de dados, que antes durava dois ou três meses para serem feitas, agora poderá ser feita em poucos dias, a partir de processos automatizados e rotineiros. Além disso, o novo sistema contará com uma plataforma de gestão de riscos e monitoramento – o objetivo é garantir eficiência e evitar fraudes cibernéticas e outros tipos de fraudes.
Outras novidades
Agora, quando o operador do Sistema for preencher o campo com o Cadastro de Pessoa Física (CPF) do beneficiário, serão processadas automaticamente informações de diferentes bases do Governo Federal, como a de óbitos e nascimentos, Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), Receita Federal, Previdência Social, entre outros. A base de dados passará a ser armazenada pela Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev).
Importância de manter o Cadastro Único atualizado
A atualização do CadÚnico pelos beneficiários dos programas sociais do governo federal garante a permanência nesses programas e que os benefícios continuem ativos. Além disso, protege o usuário contra possíveis incoerências que podem suspender temporariamente os benefícios.
O MDS possui um passo a passo oficial de como atualizar o CadÚnico.
Energia elétrica: São Paulo registra maior número de sistemas de micro e minigeração distribuída instalados em janeiro
Mais de 110 mil novos consumidores passaram a ser beneficiados no mês passado , com mais de 65 mil novas usinas no país, totalizando 725 MW. Em SP, 13.463 usinas começaram a operar, com um total de 122 MW
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Em janeiro, mais de 65 mil consumidores brasileiros optaram pela instalação de sistemas de micro e minigeração distribuída de energia elétrica (MMGD) para produzirem a própria energia elétrica. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o montante resultou em um acréscimo de 725 megawatts (MW) de potência instalada – integralmente a partir de painéis solares fotovoltaicos.
Com isso, 112 mil unidades consumidoras passaram a aproveitar os excedentes da energia gerada por iniciativa dos próprios consumidores no primeiro mês do ano, conforme dados da Aneel a partir de informações enviadas pelas distribuidoras de energia.
O estado de São Paulo se destacou em janeiro tanto em número de sistemas instalados quanto em potência. Foram 13.463 usinas que começaram a operar, um total de 122 MW. Já Goiás ficou em segundo lugar em expansão de potência da micro e da minigeração distribuída (MMGD) em janeiro, com 76 MW, seguido de Minas Gerais, com 75 MW.
Já em relação à quantidade de instalações, Minas Gerais ficou em segundo lugar, com 5.343 novas usinas, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 4.877 instalações. Em contrapartida, a cidade com maior crescimento no mês foi Campo Grande (MS) – com 1.112 usinas.
Fonte: ANEEL
Entenda o que é MMGD
A micro e minigeração distribuída (MMGD) são centrais menores de geração de energia elétrica locais que utilizam fontes renováveis ou cogeração qualificada – como painéis solares, turbinas eólicas, geradores a biomassa, entre outros. O objetivo da inovação é que os consumidores produzam a própria eletricidade e, com isso, economizem na conta de luz.
Por meio da MMGD, os consumidores têm lançado o excedente de geração na rede de distribuição de energia para usar nos momentos em que não estão gerando eletricidade.
A modalidade de geração de energia pelo próprio consumidor é permitida no país desde 17 de abril de 2012, quando entrou em vigor a Resolução Normativa ANEEL nº 482/2012, por meio da MMGD. Dessa forma, ficou permitido o uso de qualquer fonte renovável, além da cogeração qualificada.
Veja as especificações de cada:
Microgeração distribuída: central geradora com potência instalada até 75 quilowatts (KW);
Minigeração distribuída: possui potência acima de 75 kW e menor ou igual a 3 MW, que pode ser até 5 MW em situações específicas.
Dados da Aneel
A Aneel informou, em nota, que dados de 17/02 apontam que o Brasil possui 3,28 milhões de sistemas conectados à rede de distribuição de energia elétrica, com potência instalada próxima de 36,90 gigawatts (GW). Dessa maneira, aproximadamente 4,91 milhões de unidades consumidoras utilizam os excedentes e os créditos da energia gerada nos sistemas instalados.
Os dados apontam, ainda, que os consumidores residenciais respondem por 79,63% das usinas em operação (2,6 milhões), 69,01% das unidades que utilizam créditos pela MMGD (3,39 milhões) e 49,04% da potência instalada (18,10 GW).
No cenário, o comércio representa 10,08% das usinas (330,12 mil), 18,53% das unidades que utilizam créditos pela MMGD (910,32 mil) e 28,69% da potência instalada (10,59 GW). Já a classe rural responde por 8,61% das usinas em operação (281,99 mil), 9,97% das unidades que utilizam créditos pela MMGD (508,03 mil) e 13,77% da potência instalada (5,08 GW).
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