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Economia

Boi gordo recua 0,55%

Arroba custa R$ 324,15

Boi gordo recua 0,55%

Nesta sexta-feira (25), o boi gordo inicia o dia cotado a R$ 324,15, no estado de São Paulo, com recuo de  0,55% no valor, no último fechamento.

Quilos dos frangos congelado e resfriado sobem 1,04% e 1,15%, respectivamente. Com isso, o congelado custa R$ 8,74 e o resfriado é negociado a R$ 8,78, no atacado das regiões da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado.

A carcaça suína especial manteve estabilidade e o quilo custa R$ 12,89, em São Paulo. Já o suíno vivo é negociado a R$ 8,14, em Santa Catarina, e a R$ 8,62, em São Paulo.

Os valores são do Cepea.

 

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Economia

Demanda fraca e juros altos elevam preocupação da indústria no início de 2025

Alta carga tributária é a principal preocupação dos empresários, seguida da taxa juros que tende a subir ainda mais este ano

Demanda fraca e juros altos elevam preocupação da indústria no início de 2025

A indústria brasileira iniciou 2025 sob pressão. A demanda interna insuficiente ganhou destaque entre os principais desafios enfrentados pelos empresários, segundo a Sondagem Industrial divulgada esta semana pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O problema, que ocupava a quinta posição no fim de 2024, agora divide o segundo lugar com as elevadas taxas de juros, atrás apenas da alta carga tributária — apontada por 33,3% dos entrevistados.

De acordo com Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI, a retração da demanda é reflexo direto do aperto monetário e da redução dos gastos públicos. “A demanda é o motor da atividade industrial. Quando ela enfraquece, o empresário hesita em investir, contratar e produzir”, explica.

Além dessas questões, a falta ou alto custo de mão de obra qualificada (22,4%) e de matérias-primas (21,3%) também figuram entre os cinco principais entraves para o setor. Os dados ainda apontam um agravamento das condições financeiras das empresas. O índice de satisfação com a situação financeira caiu para 48,8 pontos, abaixo da linha dos 50 pontos, sinalizando uma percepção negativa. A dificuldade de acesso ao crédito também aumentou, com o indicador recuando para 40,4 pontos.

Desempenho da atividade industrial

O desempenho da atividade industrial, que vinha em ritmo positivo nos primeiros meses do ano, registrou recuo em março. O índice de evolução da produção caiu para 49 pontos, indicando retração. Situação semelhante foi registrada no emprego industrial, com o índice fechando março em 49,2 pontos — ambos os piores resultados para o mês desde 2020.

Apesar das dificuldades, os empresários seguem com expectativas positivas para os próximos meses. As projeções para demanda, exportações, contratações e compras de insumos continuam acima da linha dos 50 pontos, embora com leve recuo em relação a março. Já a intenção de investir diminuiu pelo segundo mês seguido, atingindo 56,4 pontos.

A pesquisa ouviu 1.522 empresas entre os dias 1º e 10 de abril, sendo 608 de pequeno porte, 538 médias e 376 grandes. O levantamento traz um retrato preocupante do cenário industrial, que, embora mantenha o otimismo com o futuro, sente os efeitos imediatos da combinação de juros altos, carga tributária elevada e demanda fraca.

 

 

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PIB menor em 2025: economia brasileira perde fôlego, aponta CNI

De acordo com a Confederação, foi verificada uma redução de 2,4% para 2,3% na projeção de crescimento do PIB em 2025

PIB menor em 2025: economia brasileira perde fôlego, aponta CNI

A economia brasileira aponta sinais de desaceleração desde o fim de 2024. É o que revela o Informe Conjuntural do 1º trimestre, divulgado nesta quinta-feira (24) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o levantamento, apesar de o Produto Interno Bruto (PIB) do país ter aumentado 0,2% no 4º trimestre do ano passado, houve um recuo frente aos trimestres anteriores.

Foi verificada uma redução de 2,4% para 2,3% na projeção de crescimento do PIB em 2025. Esse seria o menor crescimento da economia do Brasil nos últimos cinco anos. O quadro representaria um recuo de 1,1 ponto percentual, na comparação em relação ao resultado do PIB de 2024. 

Setores afetados

Entre os setores produtivos, a indústria teve o melhor resultado, com alta de 0,3%, na comparação com o 3º trimestre do ano passado. O PIB de serviços, por sua vez, aumentou somente 0,1%. Trata-se da menor taxa de crescimento trimestral do setor desde o 2º trimestre de 2021. Já o PIB da agropecuária caiu 2,3%. 

Pelo lado da demanda, o consumo das famílias recuou 1%. Além disso, os investimentos subiram 0,4% em relação ao 3º trimestre de 2024. Mesmo com a alta, o resultado representa uma desaceleração ante às taxas dos trimestres anteriores, quando todas foram superiores a 2%.

Segundo o diretor de Economia da CNI, Mário Sérgio Telles, a produção industrial andou de lado no primeiro bimestre. Segundo ele, houve uma estabilidade em janeiro, com um leve salto de 0,1% em fevereiro. 

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“O mesmo acontece com o setor de serviços, que cresceu apenas 0,2% em fevereiro frente a dezembro. O comércio está um pouco melhor por causa de algumas peculiaridades, principalmente por uma base de comparação fraca”, destaca.

A CNI estima que o crédito cresça apenas 6,5% neste ano, contra 10,6% em 2024. Além disso, o estímulo fiscal também deve perder força, com os gastos públicos crescendo só 2%, menos da metade do registrado no ano anterior. O mercado de trabalho, embora ainda positivo, também se mostra menos dinâmico.

Juros

Com a alta da inflação, que chegou a 5,5% no acumulado em 12 meses até março deste ano e diante da piora das expectativas para esse indicador, o Banco Central decidiu prolongar o ciclo de aperto monetário, com elevação da taxa de juros para 14,25% ao ano. 

Com isso, a Confederação acredita que o Banco Central vai elevar a Selic em meio ponto percentual na próxima reunião e manter os juros em 14,75% até o fim do ano. Essa movimentação deve fazer com que 2025 encerre com a taxa de juros real em 9,8% ao ano, ante os 7% no mesmo período registrados em 2024.
 

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Apoiada por entidades empresariais, Gasto Brasil amplia monitoramento dos gastos públicos

“É fundamental a sociedade acompanhar os investimentos feitos pelo governo, para a gente ter certeza de que a arrecadação está sendo aplicada da forma adequada”, avalia Marco Sammarco, presidente da Associação Comercial de Santos

Apoiada por entidades empresariais, Gasto Brasil amplia  monitoramento dos gastos públicos

Foi lançada nesta semana a plataforma Gasto Brasil, uma nova ferramenta que detalha os gastos do governo em cada localidade do país — seja no âmbito municipal, estadual ou federal. Com base em dados do Tesouro Nacional, a ferramenta permite que qualquer cidadão acompanhe quanto foi desembolsado em despesas com pessoal, previdência e investimentos públicos.  

O lançamento da plataforma, que pode ser acessada pela internet ou visualizada num painel de LED no centro de São Paulo, ao lado do Impostômetro, foi acompanhado por representantes de associações comerciais de todo o país. Marco Sammarco, presidente da Associação Comercial de Santos, uma das mais antigas do Brasil, considera a iniciativa essencial para esclarecer à população como são calculados os gastos públicos.  

“É fundamental a sociedade acompanhar os investimentos feitos pelo governo, para a gente ter certeza de que a arrecadação está sendo aplicada de forma adequada, que a gente não está tendo desperdício e que os projetos importantes estão sendo, de fato, levados adiante. Então, se não tiver essa participação colaborativa entre a sociedade organizada, por meio de suas associações, e o governo, infelizmente a gente não tem política de Estado”, declarou.

A Associação Comercial de Santos (ACS) existe desde 1870 e representa 244 empresas, divididas em 20 câmaras setoriais que abrangem desde armazéns e terminais de contêineres até cooperativas de café. A entidade exerce papel estratégico no desenvolvimento da região portuária de Santos  —  o maior porto da América Latina  — e se destaca na articulação de temas relacionados ao comércio exterior, logística e infraestrutura.

Gasto Brasil

A ferramenta Gasto Brasil foi desenvolvida em parceria entre a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), com o objetivo de dar mais transparência à aplicação dos recursos públicos e incentivar a conscientização da sociedade sobre o impacto desses valores no cotidiano dos brasileiros. 

Por meio do cruzamento de dados oficiais, empresários e a população em geral podem acessar o total de gastos por localidade. Segundo o presidente da CACB, Alfredo Cotait, a inovação contribui para que a população compreenda melhor a situação econômica do país e tenha conhecimento para cobrar ações das autoridades. 

“Há um desequilíbrio. Se gastássemos apenas o que arrecadamos, não teríamos inflação e a taxa de juros seria 2,33%. Assim como o Impostômetro foi um processo educativo, o Gasto Brasil também será mais um processo educativo para mostrar à sociedade que ela precisa participar e se manifestar. Nós estamos deixando uma conta muito cara para o futuro”, declarou Cotait.   

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