Apoiada por entidades empresariais, Gasto Brasil amplia monitoramento dos gastos públicos
“É fundamental a sociedade acompanhar os investimentos feitos pelo governo, para a gente ter certeza de que a arrecadação está sendo aplicada da forma adequada”, avalia Marco Sammarco, presidente da Associação Comercial de Santos
Foi lançada nesta semana a plataforma Gasto Brasil, uma nova ferramenta que detalha os gastos do governo em cada localidade do país — seja no âmbito municipal, estadual ou federal. Com base em dados do Tesouro Nacional, a ferramenta permite que qualquer cidadão acompanhe quanto foi desembolsado em despesas com pessoal, previdência e investimentos públicos.
O lançamento da plataforma, que pode ser acessada pela internet ou visualizada num painel de LED no centro de São Paulo, ao lado do Impostômetro, foi acompanhado por representantes de associações comerciais de todo o país. Marco Sammarco, presidente da Associação Comercial de Santos, uma das mais antigas do Brasil, considera a iniciativa essencial para esclarecer à população como são calculados os gastos públicos.
“É fundamental a sociedade acompanhar os investimentos feitos pelo governo, para a gente ter certeza de que a arrecadação está sendo aplicada de forma adequada, que a gente não está tendo desperdício e que os projetos importantes estão sendo, de fato, levados adiante. Então, se não tiver essa participação colaborativa entre a sociedade organizada, por meio de suas associações, e o governo, infelizmente a gente não tem política de Estado”, declarou.
A Associação Comercial de Santos (ACS) existe desde 1870 e representa 244 empresas, divididas em 20 câmaras setoriais que abrangem desde armazéns e terminais de contêineres até cooperativas de café. A entidade exerce papel estratégico no desenvolvimento da região portuária de Santos — o maior porto da América Latina — e se destaca na articulação de temas relacionados ao comércio exterior, logística e infraestrutura.
Gasto Brasil
A ferramenta Gasto Brasil foi desenvolvida em parceria entre a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), com o objetivo de dar mais transparência à aplicação dos recursos públicos e incentivar a conscientização da sociedade sobre o impacto desses valores no cotidiano dos brasileiros.
Por meio do cruzamento de dados oficiais, empresários e a população em geral podem acessar o total de gastos por localidade. Segundo o presidente da CACB, Alfredo Cotait, a inovação contribui para que a população compreenda melhor a situação econômica do país e tenha conhecimento para cobrar ações das autoridades.
“Há um desequilíbrio. Se gastássemos apenas o que arrecadamos, não teríamos inflação e a taxa de juros seria 2,33%. Assim como o Impostômetro foi um processo educativo, o Gasto Brasil também será mais um processo educativo para mostrar à sociedade que ela precisa participar e se manifestar. Nós estamos deixando uma conta muito cara para o futuro”, declarou Cotait.
A saca de 60 quilos do café arábica inicia esta segunda (28) negociada a R$ 2.611,02, registrando alta de 0,69% no último fechamento.
Já o café robusta subiu 1,03%. A saca é vendida a R$ 1.716,34.
O açúcar cristal subiu 0,13% e a saca de 50 quilos do produto custa R$ 143,81, em São Paulo. Na cidade de Santos, o preço da mercadoria subiu 1,38%, sendo a única alta da semana, e é negociada a R$ 137,06.
O milho recuou 1,30%. A saca de 60 kg do grão é negociada a R$ 80,54.
O índice da bolsa de valores brasileira (Ibovespa) fechou o último pregão com leve alta de 0,12%, aos 134.739 pontos.
Após a divulgação do balanço da Vale, com queda de 17% nos lucros em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, as ações da empresa fecharam a sexta-feira em queda de 2,64%.
A Azul despencou quase 25% no fechamento anterior e, na sexta-feira, caiu 17,37%, acumulando uma perda de mais de 36% só nesta semana
Carrefour também recuou, mas bem menos, com 0,23% de baixa.
Na semana, os ganhos acumulados do índice foram de 3,93%.
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