O Banco do Brasil (BB) bateu recorde de lucro nos nove primeiros meses do ano. De janeiro a setembro, a instituição financeira teve lucro líquido ajustado de R$ 22,8 bilhões, crescimento de 50,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
Em nota, o BB informou que a melhoria dos lucros decorreu do crescimento da carteira de crédito com uma composição que diminui o risco de inadimplência. O banco também cita a diversificação das receitas (principalmente de serviços) e o controle dos gastos.
Apenas no terceiro trimestre, o lucro líquido ajustado alcançou R$ 8,4 bilhões, resultado 62,7% acima do mesmo trimestre de 2021 e 7,1% acima do trimestre anterior. O retorno sobre patrimônio líquido (RSPL) chegou a 20,5%, o que, segundo o BB, representa um índice semelhante ao dos bancos privados.
De acordo com o BB, parte da melhoria decorre do crescimento do crédito com a manutenção do índice de inadimplência abaixo da média do Sistema Financeiro Nacional. A carteira de crédito ampliada encerrou setembro em R$ 969,2 bilhões, 19% acima do registrado em setembro de 2021 e 5,4% acima do observado no fim do segundo trimestre.
Indicador usado para medir a solidez financeira, o Índice de Basileia atingiu 16,72%, dos quais 11,77% de capital principal. Para cada R$ 100 emprestados, a instituição mantém R$ 16,72 em caixa, dos quais R$ 11,77 correspondem ao capital principal. Esses níveis são um dos mais altos entre os bancos brasileiros.
Segmentos
Na distribuição por segmentos de crédito, a carteira pessoa física ampliada cresceu 10,9% em relação a setembro do ano passado e 2,7% em relação a junho deste ano. Os destaques foram o crédito consignado ( 2,4% no trimestre e 8,3% em 12 meses), empréstimo pessoal ( 3,9% no trimestre e 22,6% em 12 meses) e cartão de crédito ( 3,4% no trimestre e 31,5% em 12 meses).
Quanto ao crédito para empresas, a carteira pessoa jurídica ampliada expandiu-se 20,2% em 12 meses e 5,3% no trimestre. Os melhores desempenhos foram registrados em capital de giro ( 5,6% no trimestre e 8,3% em 12 meses), títulos e valores mobiliários privados e garantias ( 3,7% no trimestre e 53,3% em 12 meses) e adiantamento de crédito de câmbio e crédito para exportação ( 18,5% no trimestre e 36,6% em 12 meses). O Pronampe, linha de crédito para micro e pequenas empresas, soma mais de R$ 10 bilhões em 2022.
O crédito para o agronegócio encerrou setembro com alta de 9,1% no trimestre e de 26,2% sobre setembro do ano passado. Somente na atual safra 2022/2023, foram emprestados R$ 63,5 bilhões, alta de 37,8% em relação à safra anterior. Ao todo, foram 197 mil operações para o agronegócio, dos quais 56,2% para a agricultura familiar.
Os destaques no crédito para o agronegócio foram operações de custeio ( 25,4% no trimestre e 53,7% em 12 meses), de investimento ( 12,2% no trimestre e 59,3% em 12 meses) e Pronaf ( 7,5% no trimestre e 13,5% em 12 meses).
As operações de crédito sustentáveis, que respeitam parâmetros sociais e ambientais, atingiram R$ 321,2 bilhões no fim do terceiro trimestre, com alta de 13,9% em 12 meses. O índice de inadimplência, que considera atrasos de mais de 90 dias, subiu de 2% em junho para 2,3% em setembro, refletindo a alta nos juros, mas, segundo o BB, está abaixo da média de 2,8% registrada no sistema financeiro nacional.
Receitas e despesas
As receitas de prestação de serviços somaram R$ 23,9 bilhões nos nove primeiros meses do ano, aumento de 11% em 12 meses. No terceiro trimestre, atingiram R$ 8,5 bilhões, com alta de 8,6%. O crescimento trimestral foi influenciado pelo desempenho comercial nos segmentos de consórcio ( 50,6%) e de seguro, previdência e capitalização ( 20,6%).
As despesas administrativas alcançaram R$ 24,9 bilhões nos nove primeiros meses do ano, alta 6% na comparação com o mesmo período de 2021. No terceiro trimestre, somaram R$ 8,4 bilhões, 1,2% acima do trimestre anterior. De acordo com o BB, o banco conseguiu fazer que os gastos subissem menos que a inflação no período.
Projeções
O Banco do Brasil também revisou as projeções para 2022. A estimativa de lucro ajustado saltou de um intervalo entre R$ 27 bilhões e R$ 30 bilhões para uma faixa entre R$ 30,5 bilhões e R$ 32,5 bilhões. A previsão de crescimento do volume de crédito neste ano foi elevada, passando de 12% a 16% para uma faixa entre 15% e 17%.
O crescimento das receitas com serviços, que estava entre 6% e 9%, foi elevado para 9% a 11%. A previsão para as despesas administrativas foi mantida, com alta de 4% a 8% neste ano.
No dia, a elevação foi de 3,30% e a saca de 60 quilos custa R$ 1.464,60
No último fechamento, o indicador do café arábica caiu levemente, a 0,35% e a saca de 60 kg custa R$ 1.439,65. Já para o café robusta, o movimento foi de forte alta, de 3,29%, a R$ 1.464,60.
Tendência de alta de preços também ocorreu para o açúcar e o milho. O açúcar cristal branco subiu 0,20%, em São Paulo, onde a saca de 50 quilos custa R$ 136,00. Em Santos, o preço é de R$ 145,55, sem impostos, com frete até a região portuária.
Para o milho, a saca de 60 kg é negociada a R$ 61,15, em Campinas (SP).
Em Campinas (SP), a saca de 60 quilos custa R$ 60,70
Para o último fechamento, a saca de 60 quilos do milho custa R$ 60,70, em alta, em Campinas (SP). A baixa oferta do produto eleva as cotações.
O preço do açúcar cristal também subiu, na cidade de São Paulo (SP), onde o valor da saca de 50 quilos é de R$ 135,70. Em Santos (SP), a última cotação foi de queda, a R$ 145,60.
Para o café arábica e robusta, houve forte queda de preços, a R$ 1.444,70 e R$ 1.417,95, para a saca de 60 quilos.
Preço do suíno vivo se mantém estável em Minas Gerais
Nesta terça-feira (3), o quilo da mercadoria custa R$ 8,95 no estado
Os preços do suíno vivo estão estáveis em três dos cinco estados monitorados, no início desta terça-feira (3). O quilo é negociado a R$ 8,95 em Minas Gerais (MG), R$ 8,90 em São Paulo (SP) e R$ 8,40 no Paraná (PR). Para o quilo da carcaça suína especial, houve queda de preços em 0,15%, a R$ 13,20.
O quilo do frango se manteve estável, a R$ 7,10, nas regiões de referência da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado. No mesmo local, o quilo do frango resfriado custa R$ 7,30. Já para a cotação do boi gordo, a arroba custa R$ 237,40.
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