A necessidade líquida de financiamento do governo geral (governo federal, estados e municípios) fechou o segundo trimestre de 2022 em 4% do Produto Interno Bruto (PIB). No mesmo período do ano passado, foi de 7,3% do PIB. É o que aponta o Boletim Estatísticas Fiscais do Governo Geral, divulgado esta semana pelo Tesouro Nacional.
O resultado se deve ao aumento nominal (sem considerar o efeito inflacionário) de 31,9% da receita do governo geral no segundo trimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Já a despesa cresceu 20,7%.
Eduardo Fayet, da Fundação da Liberdade Econômica, diz que a necessidade de financiamento do governo significa que a sua receita é menor do que a despesa e que, por isso, ele precisa pegar dinheiro emprestado para pagar as contas. O especialista explica que apesar de o governo geral ainda ter necessidade de financiamento, a situação melhorou em relação ao ano passado.
“As contas públicas em geral, em 2021, tinham uma necessidade de financiamento de 7,3% e, agora, em 2022, no segundo trimestre, precisam de 4% só. Melhorou, porque antes ele precisava de 7,3%. Diminuiu a necessidade de pedir dinheiro. Quanto menor o número, melhor é a situação das contas públicas de uma forma geral”, explica.
Ao se analisar a situação de cada ente da federação, observa-se que a necessidade de financiamento do governo federal é de 5,2% do PIB, ante uma capacidade de financiamento de 0,1% dos governos estaduais e de 1,1% dos governos municipais. Ou seja, a situação das contas públicas de estados e municípios foi melhor do que a do governo federal.
“Capacidade é positiva e necessidade é negativa. Quando o governo está com capacidade de financiar a sua atividade, quer dizer que ele tem mais receita do que despesa, há uma sobra de recursos para financiamento da sua atividade como governo”, afirma Fayet.
Receita e despesa
De acordo com o boletim, todos os tipos de receita aumentaram, sobretudo devido à arrecadação de impostos, dividendos e concessões do governo federal. Isso fez com que a receita do governo geral crescesse 6,8%, passando de 38,7% para 45,5% do PIB. Já a despesa do governo geral totalizou 49,5% do PIB no segundo trimestre de 2022, 3,4 p.p a mais do que no período de 2021, quando chegou a 46,1% do PIB.
Outro indicador que melhorou foi o de investimento líquido, que saltou de – 0,6% para 0,1% do PIB no período. O resultado se deve à alta dos investimentos de estados e municípios, de acordo com o Tesouro Nacional.
Importância
Fayet explica que o relatório publicado pelo Tesouro Nacional é padronizado de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). “É um processo de padronização da contabilização de contas públicas no mundo, porque como o FMI compara a performance econômica de várias nações diferentes, precisa ter uma forma padronizada”, completa.
No dia, a elevação foi de 3,30% e a saca de 60 quilos custa R$ 1.464,60
No último fechamento, o indicador do café arábica caiu levemente, a 0,35% e a saca de 60 kg custa R$ 1.439,65. Já para o café robusta, o movimento foi de forte alta, de 3,29%, a R$ 1.464,60.
Tendência de alta de preços também ocorreu para o açúcar e o milho. O açúcar cristal branco subiu 0,20%, em São Paulo, onde a saca de 50 quilos custa R$ 136,00. Em Santos, o preço é de R$ 145,55, sem impostos, com frete até a região portuária.
Para o milho, a saca de 60 kg é negociada a R$ 61,15, em Campinas (SP).
Em Campinas (SP), a saca de 60 quilos custa R$ 60,70
Para o último fechamento, a saca de 60 quilos do milho custa R$ 60,70, em alta, em Campinas (SP). A baixa oferta do produto eleva as cotações.
O preço do açúcar cristal também subiu, na cidade de São Paulo (SP), onde o valor da saca de 50 quilos é de R$ 135,70. Em Santos (SP), a última cotação foi de queda, a R$ 145,60.
Para o café arábica e robusta, houve forte queda de preços, a R$ 1.444,70 e R$ 1.417,95, para a saca de 60 quilos.
Preço do suíno vivo se mantém estável em Minas Gerais
Nesta terça-feira (3), o quilo da mercadoria custa R$ 8,95 no estado
Os preços do suíno vivo estão estáveis em três dos cinco estados monitorados, no início desta terça-feira (3). O quilo é negociado a R$ 8,95 em Minas Gerais (MG), R$ 8,90 em São Paulo (SP) e R$ 8,40 no Paraná (PR). Para o quilo da carcaça suína especial, houve queda de preços em 0,15%, a R$ 13,20.
O quilo do frango se manteve estável, a R$ 7,10, nas regiões de referência da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado. No mesmo local, o quilo do frango resfriado custa R$ 7,30. Já para a cotação do boi gordo, a arroba custa R$ 237,40.
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