O Fundo Monetário Internacional (FMI) aumentou a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2022 para 2,8%, ante 1,7%, conforme apontado na estimativa anterior, de julho. Já para 2023, a projeção do FMI revela que o PIB brasileiro deve ter elevação de 1%.
O relatório Focus divulgado na última segunda-feira (24) também aumentou a previsão de crescimento para este ano. A expectativa para o PIB de 2022 passou de 2,71% para 2,76%. Foi a segunda alta consecutiva da estimativa. Para 2023, o mercado estima que o PIB vai subir 0,63%, ante os 0,59% projetados no relatório Focus anterior.
O crescimento do indicador calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também registrou alta: no acumulado dos quatro trimestres até junho deste ano, foi de 2,6%. Os setores que despontam nessa recuperação do PIB são o de serviços e a indústria.
O economista-chefe da Genial Investimentos, José Márcio Camargo, acredita que a perspectiva de um cenário mais positivo veio, principalmente, com o fim da pandemia, já que a economia voltou a se movimentar em níveis semelhantes aos notados antes de 2020. Além disso, ele também destaca como motivo a aprovação de reformas importantes, como a previdenciária e a trabalhista.
“O Brasil fez um conjunto de reformas espetaculares nos últimos seis anos, que melhoraram muito o comportamento da economia e gerou um grande aumento na taxa de investimento. Entre elas estão a reforma trabalhista, reforma da previdência, autonomia do Banco Central, os novos marcos regulatórios de saneamento e ferrovias. A taxa de investimento da economia brasileira passou de 14,6% para mais de 19% do PIB, entre 2017 e 2021”, avalia.
A nova estimativa do FMI para o desempenho da economia do Brasil neste ano é superior a dos índices projetados para países sul-americanos, como Chile (2,0%), Paraguai (0,2%) e Peru (2,7%). E maior também que a de economias avançadas, como Estados Unidos, Alemanha, França e Japão.
Como o PIB afeta a vida da população?
Apesar de o cálculo desconsiderar as particularidades e os comportamentos individuais da população, o indicador reflete diretamente no cotidiano dos brasileiros. Quanto mais aquecida a economia, maior o aumento da oferta de empregos, por exemplo, como explica o mestre em economia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Murilo Viana.
“Significa mais otimismo em relação à perspectiva de crescimento econômico e isso reverbera, então, em uma maior demanda de serviço, bens e movimento da economia. Isso traciona uma maior produção industrial e geração de emprego e renda. É uma forma direta de atingir as pessoas comuns”, afirma o economista.
Segundo Viana, um dos principais fatores que influenciam no PIB do país é o consumo das famílias. Como consequência, as empresas precisam investir mais na produção de produtos e serviços para atender a essa demanda, que pode resultar em mais contratações de trabalhadores.
“Demandando menos trabalhadores você vai ter um processo de demissão ou diminuição em contratações e, evidentemente, também um esfriamento do mercado de trabalho e da capacidade de aquisição de bens e serviços por parte da população. Então, todos esses elementos compõem, digamos, uma grande matriz de demanda de serviços”, destaca.
Boi gordo começa a quarta-feira (20) com alta no preço
O preço da carcaça suína especial teve aumento de 0,20% e a mercadoria é negociada a R$ 15, na Grande São Paulo
A arroba do boi gordo teve alta de 0,07% no preço e passou a custar R$ 344,45, em São Paulo, nesta quarta-feira (20).
Para o frango congelado, o último fechamento também foi de alta no preço, com o produto vendido a R$ 7,97 em atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado. O frango resfriado também teve elevação no preço e o produto é comercializado a R$ 8,07.
O preço da carcaça suína especial teve aumento de 0,20% e a mercadoria é negociada a R$ 15, na Grande São Paulo, enquanto o suíno vivo é negociado a R$ 10,06 em São Paulo e a R$ 9,71 em Santa Catarina.
Café robusta tem alta no preço e saca de 60 kg custa R$ 1.813
Já a saca de 60 quilos do milho apresentou recuo de 1,49% no preço e é negociada a R$ 73,55
A saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 1.813,10, na cidade de São Paulo, nesta quarta-feira (20). O valor foi definido após alta de 0,41%. Para o café robusta, houve queda de 0,92% no preço e a mercadoria é negociada a R$ 1.556,36.
Para o açúcar cristal, em São Paulo, houve redução de 0,20% no preço e o produto é vendido a R$ 167,83. Na cidade de Santos, a saca de 50 quilos teve queda de 0,33%, com a mercadoria negociada a R$ 158,44.
Já a saca de 60 quilos do milho apresentou recuo de 1,49% no preço e é negociada a R$ 73,55, para a região de referência de Campinas (SP).
Soja e trigo registram queda nos preços, nesta quarta-feira (20)
Em relação ao trigo, no Paraná, houve redução de 0,03% no último fechamento
Após redução de 0,09% no preço, a saca de 60 quilos de soja passou a ser negociada a R$ 139,72, nesta quarta-feira (20), em diferentes regiões do interior do Paraná.
No litoral do estado, o movimento no preço do produto também foi de queda. Em Paranaguá, o valor da saca de 60 quilos recuou 0,16% e a mercadoria é negociada a R$ 141,98.
Em relação ao trigo, no Paraná, houve redução de 0,03% no último fechamento, com a tonelada do produto vendida a R$ 1.438,57.
No Rio Grande do Sul, por sua vez, o preço caiu 1,16% e a mercadoria é negociada a R$ 1.256,20, por tonelada.
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