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Mundo

Chuvas predominam no Sul e voltam ao Sudeste do país, enquanto calor persiste do Centro ao Norte

Este é o cenário para o tempo nesta semana, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet)

O calor vai continuar predominando em boa parte do Brasil ao longo desta semana. Os termômetros devem registrar altas temperaturas do Centro ao Norte do país. Do centro ao sul, destaque para a presença de chuvas que, em algumas áreas, podem vir acompanhadas de granizo. As informações foram obtidas pelo Brasil 61 neste junto ao Instituto Nacional de Meteorologia, o Inmet.

“Esse contraste ainda é bem significativo: do centro ao sul, chuvas. Enquanto que do centro ao norte ainda [deve ficar] muito quente, principalmente em parte da região Nordeste”, explica Andrea Ramos, meteorologista do Inmet.

Segundo a especialista, o fenômeno El Ninõ continua contribuindo para o calor observado nas últimas semanas, mas não impedirá o retorno das chuvas em algumas localidades. Confira a previsão do tempo para a sua região entre este domingo o próximo dia 7 de outubro.

Sul

De maneira geral, as temperaturas na região Sul serão mais amenas nesta semana, graças à formação de uma massa de ar fria e seca que se desloca. Há possibilidade de geada no Rio Grande do Sul na segunda-feira (2). O calor se sobressai no norte e no noroeste do Paraná. A chuva com volumes mais significativos deve ocorrer no norte do Rio Grande do Sul, no oeste de Santa Catarina e no sul do Paraná.

Sudeste

A frente fria que se forma no Sul do país vai se deslocar pela costa brasileira e trazer bastante instabilidade para o tempo na região Sudeste. Esse movimento deve provocar chuvas entre o centro e o leste do estado de São Paulo, no sudeste de Minas Gerais, no Rio de Janeiro e no Espírito Santo.

Há possibilidade de essas chuvas virem acompanhadas de granizo, principalmente no centro-oeste paulista, no sudeste mineiro e no sul e centro fluminense. O deslocamento da frente fria também vai contribuir para diminuição das temperaturas no leste da região.

“Vai ter aquele pequeno aquecimento pela parte da manhã, com chuva à tarde e à noite. É uma característica da primavera”, explica Andrea.

Centro-Oeste

O calor deve continuar dando o tom do tempo na região. No norte de Mato Grosso e de Goiás e noroeste de Mato Grosso do Sul, as temperaturas ficam acima dos 33 graus, podendo chegar aos 40, principalmente no norte mato-grossense.

A combinação de calor e melhora da umidade tende a favorecer a formação das chuvas, que voltam ainda que de forma irregular e isolada em Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, leste e sul de Mato Grosso, explica a meteorologista.

Norte

O tempo quente e seco dificulta a formação de chuvas na maior parte da região Norte nos próximos dias. As altas temperaturas devem castigar os nortistas, sobretudo no noroeste paraense, onde os termômetros devem marcar entre 36 e 39 graus.

Mesmo assim, não se descarta a possibilidade de chover no Amazonas, no norte de Rondônia, no sul do Pará e no oeste do Tocantins. Chuva com volumes significativos somente no extremo oeste, principalmente no oeste e no noroeste do Amazonas e no estado do Acre.

Nordeste

Do norte do Paraná para cima, no mapa do país, a tendência é de calor generalizado, com ocorrência de chuvas em algumas áreas, mas é no Nordeste que as temperaturas estarão mais elevadas. Destaque para o calor no semiárido nordestino, em especial no Piauí, sul do Ceará, oeste de Pernambuco e oeste da Bahia.

Em alguns pontos, como no leste piauiense, pode fazer mais de 40 graus. A alta temperatura associada à baixa umidade relativa do ar – inferior aos 15% – é motivo para redobrar os cuidados com a saúde. As chuvas no Nordeste se restringem ao litoral, mais precisamente na costa norte baiana.

Fonte: Brasil61

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Mundo

Chef brasileiro é escolhido 1º Embaixador Gastronômico da ONU Turismo

Título foi anunciado hoje durante encontro do G20 Turismo

O chef brasileiro Saulo Jennings é o 1º Embaixador Gastronômico da ONU Turismo no mundo. O anúncio foi feito hoje (20) pelo secretário-geral do organismo internacional Zurab Pololikashvili durante encontro do G20 Turismo, em Belém, no Pará.

A ONU Turismo inaugurou escritório regional no Rio de Janeiro em dezembro de 2023 para impulsionar o setor em todo o continente americano.

O chef de cozinha é um dos principais expoentes da culinária amazônica. Nascido em Santarém, ele representará o Brasil como referência de valorização da comida inspirada na cultura alimentar da região do Tapajós.

Saulo Jennings destacou que o título é resultado não apenas do trabalho dele, mas também do esforço coletivo de sua comunidade. “Esse prêmio é um reconhecimento de um trabalho de longo prazo, não só meu, mas de todos que cuidam da nossa comida e da produção dos nossos peixes, sempre respeitando a floresta. Também é uma vitória para a comida regional, que antes era vista como simples, mas agora mostra que pode ocupar um espaço de destaque na alta gastronomia”, ressaltou ao ser agraciado com o título.

Ele lembra que a gastronomia movimenta não só o turismo, mas diversos elos produtivos da economia, beneficiando cerca de 300 famílias. “São desde os pescadores até os cozinheiros que preparam os pratos, ciclo que gera emprego e renda para população local. E é assim que conseguimos promover desenvolvimento sustentável nessa importante região do país”, explicou.

Dados do Ministério do Turismo apontam que mais de 95% dos visitantes internacionais avaliam positivamente a culinária local, reforçando o papel da gastronomia como um dos principais atrativos turísticos e contribuindo para o fortalecimento da economia e do turismo nacional.

O ministro do Turismo, Celso Sabino, comemorou o título que dará visibilidade internacional à gastronomia brasileira e, principalmente, da Região Norte. “O chef Saulo está revolucionando a Amazônia e, agora, vai levar toda essa potencialidade gastronômica para o mundo. Nossa culinária é riquíssima e com alto poder de atrair turistas”, enfatizou o ministro.

O chef Saulo participou do painel “Cozinha Global e Turismo Gastronômico” nesta sexta-feira (20) durante o G20 Turismo. Moderado pela jornalista Daniela Filomeno, o encontro fomentou discussões relevantes sobre o impacto desse segmento no cenário mundial.

Edição: Érica Santana

Fonte: EBC

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Mundo

Deputado Glauber Braga é detido durante desocupação da Uerj

Policiais usaram bombas de efeito moral e alunos revidaram com pedras

Após 56 dias de ocupação, os estudantes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) foram retirados do Pavilhão João Lyra Filho, principal prédio do Campus Maracanã. Eles descumpriram o prazo dado pela Justiça para que saíssem do edifício e, com autorização judicial, a Polícia Militar entrou no local para retirá-los.

Houve confronto, policiais usaram bombas de efeito moral, estudantes revidaram com pedras. Estudantes chegaram a ser detidos. O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) também foi detido,ao defender os estudantes.

Em nota, a reitoria da Uerj confirmou que, na tarde desta sexta-feira (20), foi concluída a desocupação do Pavilhão João Lyra Filho e assinada a reintegração de posse dos espaços da Uerj. Segundo a reitoria, a maior parte dos grupos da ocupação “evadiu-se antes que os agentes pudessem identificá-los. Outros, no entanto, foram detidos e levados para registro de ocorrência, visto que se encontravam em descumprimento de decisão judicial”.

A reitoria diz ainda que “lamenta profundamente que, apesar de todos os esforços de negociação – oito reuniões com entidades representativas dos estudantes e audiência de conciliação com a juíza do Tribunal de Justiça – a situação tenha chegado a esse ponto de intransigência por parte dos grupos extremistas da ocupação”.

Pelas redes sociais, os estudantes manifestaram indignação com a atitude da reitoria. “É absurdo, é autoritário, e só se viu ação assim durante a ditadura militar”, dizem em publicação e complementam em outra: “a reitoria da Uerj deu ordens para o choque retirar estudantes pobres de dentro da universidade”.

Em nota, o PSOL se manifestou sobre a prisão de Braga. “A prisão do deputado federal do PSOL Glauber Braga se deu de modo arbitrário e ilegal, quando nosso parlamentar tentava negociar uma solução pacífica para a reintegração de posse do Pavilhão João Lyra Filho”.

O partido informou ter acionado o departamento jurídico para avaliar as medidas cabíveis contra o estado do Rio de Janeiro.

Na ação, um policial se feriu enquanto manuseava os próprios equipamentos e acabou sendo levado para o hospital.

Reivindicações

Os estudantes protestam contra mudanças nas regras para a concessão de bolsas e auxílios de assistência estudantil. Eles pedem a revogação do Ato Executivo de Decisão Administrativa 038/2024, que estabelece, entre outras medidas, que o auxílio alimentação passará a ser pago apenas a estudantes cujos cursos tenham sede em campi que ainda não disponha de restaurante universitário. O valor do auxílio alimentação será de R$ 300, pago em cotas mensais, de acordo com a disponibilidade orçamentária.

Além disso, ato da Uerj estabelece como limite para o recebimento de auxílios e Bolsa de Apoio a Vulnerabilidade Social ter renda familiar, por pessoa, bruta igual ou inferior a meio salário mínimo vigente no momento da concessão da bolsa. Atualmente, o valor é equivalente a até R$ 706. Para receber auxílios, a renda precisa ser comprovada por meio do Sistema de Avaliação Socioeconômica.

As novas regras, segundo a própria Uerj, excluem mais de 1 mil estudantes, que deixam de se enquadrar nas exigências para recebimento de bolsas.

A Uerj informa ainda que as bolsas de vulnerabilidade foram criadas no regime excepcional da pandemia e que o pagamento delas foi condicionado à existência de recursos. De acordo com a universidade, os auxílios continuam sendo oferecidos para 9,5 mil estudantes, em um universo de 28 mil alunos da Uerj, e que todos os que estão em situação de vulnerabilidade continuam atendidos.

Regras de transição

Ao longo da ocupação, houve confrontos entre estudantes e universidade. Tanto a reitoria quanto os estudantes alegaram falta de espaço para negociações. A Uerj não recuou no ato, mas estabeleceu uma transição até que as novas regras passem a vigorar.

Entre as medidas de transição estão o pagamento de R$ 500 aos estudantes que deixam de se enquadrar nas regras da Bolsa de Apoio a Vulnerabilidade Social, o pagamento de R$ 300 de auxílio-transporte e tarifa zero no restaurante universitário ou auxílio-alimentação de R$ 300 nos campi sem restaurante. As medidas são voltadas para estudantes em vulnerabilidade social com renda per capita familiar acima de 0,5 até 1,5 salário mínimo e valem até dezembro.

Sem negociação, o caso acabou judicializado. No último dia 17, foi realizada uma audiência de conciliação, mas não houve acordo. A juíza determinou a desocupação da universidade, mas garantiu aos estudantes o direito à reivindicação. “Deve ser preservado o direito de reivindicação, devendo, contudo, os alunos, exercer tal direito nos halls existentes nos andares do prédio no período compreendido entre 22h e 6h da manhã, sem qualquer obstáculo ao regular funcionamento da universidade. Os demais espaços que os alunos pretendam ocupar devem ser submetidos à prévia aprovação da reitoria”, diz a decisão.

A juíza também agendou para o dia 2 de outubro uma nova audiência especial, com o objetivo de buscar um acordo sobre os valores das bolsas de estudo e dos demais auxílios.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC

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Polícia Federal prende 31 candidatos em 10 estados

Agentes cumpriram mandados de prisão em aberto

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