Semana repleta de filmes para todos os gostos estreando nas telonas, além de opções para quem escolhe a sala de casa para um mergulho no cinema. Destaco também as mostras e festivais de cinema presenciais e online. E vamos as dicas !
Rir para Não Chorar
Uma comédia dramática brasileira entra em cartaz em todo país: Rir para não chorar.
O filme, dirigido pela cineasta brasiliense Cibele Amaral e produzido magistralmente por Patrick Djongh, traz uma história doce, divertida e de superação.
Na trama, o ex-CQC Rafael Cortez interpreta o comediante de stand-up Flávio Pontes. Ele descobre que sua mãe, dona Graça, está com um câncer terminal.Os dois são muito ligados, o que transforma a iminente despedida em uma tragédia grega. Enquanto sua mãe, uma mulher prática e bem-humorada, absorve a notícia com naturalidade, ele sofre e, entre suas performances, começa a questionar o sentido da existência.
Imperdível para todas as idades!
Blockbuster baseado em HQ em Cartaz
Uma das grandes estreias nos cinemas de todo país é o filme baseado em um personagem de histórias em quadrinhos: a super produção Adão Negro.
Uma história em torno de um anti-herói, baseado no personagem dos quadrinhos Black Adam da DC Comics: o grande antagonista de Shazam!, cuja história de origem explorada, revela seu passado de escravo no país Kahndaq, nascido no Egito antigo.
E o mais interessante da trama: Adão Negro foi consumido por poderes mágicos e se torna um feiticeiro.
Adaptação de A Bela e a Fera na TV Brasil
Outra dica na telinha de casa, no Festival de Cinema da TV Brasil, é o filme A Bela e a Fera. Com Vincent Cassel, Lea Seydoux, a trama é do clássico já conhecido, porém, em um filme live action e francês.
Após o naufrágio de seu navio, um comerciante financeiramente arruinado se exila no campo com seus seis filhos, três rapazes e três moças. Apenas a filha mais nova, Bela, uma menina alegre e cheia de graça, fica entusiasmada com a vida rural.
Um dia, quando o pai arranca uma rosa de um jardim encantado para a filha, é condenado à morte pelo proprietário do castelo, um monstro. A doce Bela se oferece, então, para ficar no lugar do pai, mas, uma vez dentro do palácio, encontra não a morte, mas alguém com uma vida estranha, repleta de magia e tristeza.
Domingo, dia 23, às 16h, na TV Brasil
Mostra de Cinema de São Paulo
Para quem está em São Paulo, chega uma das principais atrações do cinema nacional e internacional: a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Nesta 46ª edição, um convite para mais de 200 filmes, a maioria inédita no Brasil.
Agora, dá para curtir a a mostra em casa.São 17 filmes exibidos gratuitamente nas plataformas de streamingSPcine play e Sesc digital.
Lembrando que no SPcine play, os longas já estão disponíveis e podem ser vistos até o fim da mostra, em 2 de novembro – ou quando os títulos alcançarem 800 visualizações. É preciso fazer cadastro no site para ter acesso a eles.
Todas as informações sobre a mostra estão no site oficial.
Fernanda Hofmann celebra o sucesso do single “Douro” com o lançamento de clipe em formato de curta-metragem
Após conquistar o público e se tornar uma das canções mais queridas, a cantora e compositora Fernanda Hofmann, estreia o visual de “Douro“, single autoral que já pode ser encontrado em todas as plataformas digitais. Trazendo a narrativa completa do que a canção fala, o audiovisual está disponível no YouTube da artista.
Assista ao clipe
“Douro” é uma composição original que explora o fim de um relacionamento e o difícil processo de se libertar das memórias de um amor que já se desfez. A música carrega um tom místico, mais trágico e encantado. “Foi uma música muito bem recebida, sendo, no geral, a favorita entre os fãs, o que justificou a importância de criar um projeto visual único para ela“, explica Fernanda.
O visual, que chega em formato de curta-metragem, conta a história de uma jovem recém-saída de um relacionamento conturbado com uma pessoa possessiva. Ao longo do desenvolvimento da trama, ela luta para seguir em frente, mas a outra pessoa não a deixa em paz. Com uma pegada mística e com um pouco de feitiçaria, a produção transmite a sensação de uma maldição que a mantém ligada ao antigo amor.
“Eu e o Danilo, que faz parte da minha equipe e é o meu par não-tão-romântico no clipe, estávamos conversando sobre como poderíamos fazer algo especial para a faixa ‘Douro’, e pensamos que um curta poderia ser uma forma para homenagear essa música que os fãs (e a gente) amam tanto“, completa a cantora.
Ouça no Spotify
O curta ainda chega com referências para diferentes músicas do EP da artista, “Baixas Expectativas”, disponível nas plataformas digitais e lançado em 2023. “Este audiovisual é realmente um projeto muito pessoal, que contou com a participação de amigos no elenco e estou feliz de lançar“.
A gravação aconteceu em uma noite de lua cheia em Goiânia, onde o céu estava coberto por uma densa camada de fumaça e a lua intensamente vermelha – um elemento que tem significado especial no curta. “Confesso que isso pareceu um sinal para seguirmos em frente“, comenta Fernanda.
Sobre a expectativa para a estreia, ela afirma: “Enorme. Esse é o meu primeiro grande projeto audiovisual e cada detalhe foi pensado com muito cuidado e carinho, do roteiro até o elenco“, finaliza.
Mudriniz lança visuais das faixas “Sonhei” e “Negligência”, feats do primeiro álbum da carreira “Potencial Latente”
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iniz estreou recentemente “Potencial Latente”, seu primeiro disco da carreira e já disponível nas plataformas digitais. Conquistando o coração dos ouvintes com as canções, ele agora disponibiliza novos visuais que complementam seu universo. Chegam nesta quarta-feira (06), os audiovisuais de “Sonhei”, feat com Miguel Passará, e “Negligência”, canção em parceria com Lucas Coji.
“Potencial Latente” é um álbum autoral que revela as lutas pessoais e a busca por autodescoberta do artista, misturando pop, rock e influências urbanas. O trabalho é composto por 11 faixas, sendo 9 delas inéditas e 2 já lançadas anteriormente.
Junto com o disco, Mudriniz se empenhou em transformar o universo em uma imersão audiovisual multimídia. Desta forma, idealizou videoclipes para cada uma das canções que integram o tracklist, e apresentações que têm a mesma estética. Após estrear uma parte no YouTube, agora libera os audiovisuais canções que faltavam: “Sonhei” e “Negligência”.
“Sonhei”: parceria com Miguel Passará
O single “Sonhei” é uma colaboração entre os artistas Miguel Passará e Mudriniz, que juntos escreveram a faixa. Trazendo uma sonoridade MPB, a canção fala sobre a calma de se reencontrar diante do espelho e visualizar uma versão aprimorada de si mesmo, abordando o processo de reconhecer as próprias dificuldades e encará-las sem medo. Trata-se de uma aceitação honesta das imperfeições e realizações, ressaltando a importância de aceitar quem se é, com os erros e acertos que fazem parte do caminho.
“Sonhei traz muito do que eu sou no meu íntimo e penso sobre a opinião das pessoas que não me conhecem de verdade”, conta Mudriniz. “Quanto dividir a composição com Miguel, ele também completa: “Trouxe ele porque sinto que ele é um artista honesto também. É transparente sobre a vida e planta a semente da reflexão positiva nas poesias. Ele é um amigo que a música me presenteou pelo caminho, acredito que seja uma das músicas mais reais que já compus”.
No visual o artista buscou refletir honestidade e simplicidade, representada por uma conversa simples entre amigos. O clipe captura a essência de uma amizade verdadeira, onde duas pessoas se sentam e compartilham abertamente o que sentem, refletindo sobre a vida e sobre o processo de se tornar mais autêntico consigo mesmo. “Basicamente, o clipe é um reflexo de como a minha amizade com o Miguel começou. Ele estava gravando a música dele ‘Regenerar’ e essa composição me fez encaixar uma parte do que faltava na minha percepção”, afirma Mudriniz.
Negligência: o feat com Lucas Coji
“Negligência,” é uma parceria com o produtor e amigo Lucas Coji. A faixa, que chega com uma pegada de rock, mergulha em autoconhecimento e vulnerabilidade. Com um significado especial para Mudriniz, ela reflete vivências pessoais e experiências compartilhadas no estúdio com Coji. A primeira versão de “Negligência” surgiu em 2022, em uma gravação simples de voz e violão, e permaneceu esquecida até que, ao revisarem composições em 2023, os dois redescobriram a música e decidiram trabalhá-la novamente, motivados pelo impacto que ela lhes causou ao ouvi-la.
“Nossa experiência em estúdio foi uma vivência que nos permitiu construir as músicas desse disco em completa imersão. ‘Negligência’ é sobre viver ignorando os sinais e ser obrigado a enxergar tudo de uma vez. Fala sobre nossas falhas e nosso descaso com a realidade que estamos passando. Admite de forma sincera o peso de sentir demais e ignorar as consequências”, afirma Mudriniz.
Ele ainda completa: “Pra mim é uma música brutal e nua, é quase uma ‘faixa ‘bônus’ avessa a estética pop do disco, mas é também uma boa despedida para sentimentos densos. Aquela faixa pra você soltar as suas lágrimas sem sentir culpa. É a vulnerabilidade de alguém que reconhece suas omissões e precisa seguir”.
O visual de “Negligência” traz o fogo como o elemento central junto com um jornal. O jornal representa todas as informações e registros deixados ao longo do tempo. Ao queimar essas páginas, surge a ideia de recomeço, como se o passado estivesse sendo consumido pelas chamas para permitir um novo começo. “Na música eu falo bastante sobre ser negligenciado, então é como se simbolicamente, eu estivesse queimando a negligência, queimando a dor que ainda sinto”, explica.
Artista independente, Mudriniz é uma das novas apostas do cenário do pop nacional. Nascido em São Paulo, se destaca também como dançarino, provando o título como artista multifacetado. Nas plataformas digitais, soma mais de 150 mil plays e agora o “principezinho do pop” se prepara para novos passos na carreira.
Espetáculo “Candelária” retoma a circulação no Rio de Janeiro com apresentações gratuitas
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O espetáculo “Candelária” do coletivo Trupe Investigativa Arroto Cênico irá fazer nos meses de outubro e novembro uma circulação com 14 apresentações gratuitas por seis cidades do estado do Rio de Janeiro: Nova Iguaçu, Mesquita, São João de Meriti, Duque de Caxias, Rio de Janeiro e Itaboraí, e 1 Oficina de Dramaturgia com o escritor e diretor teatral Alexandre Damascena.
“Candelária” com dramaturgia de Karla Muniz Ribeiro e direção de Madson Vilela é um espetáculo manifesto que perpassa pela temática do racismo estrutural em nossa sociedade e é resultado de uma pesquisa cênica sobre a Chacina da Candelária. O roteiro transita por três recortes dramatúrgicos referentes a momentos históricos do Brasil. Passados 30 anos da chacina, ainda vivemos da política de extermínio de pessoas pretas.
A equipe é composta majoritariamente por artistas e técnicos negros, a fim de fundamentar os questionamentos propostos em cena. Abrindo espaço de manifestação cultural e representatividade, novos campos de trabalho e geração de renda para os artistas negros e periféricos, estimulando assim a geração de renda do território da baixada fluminense. O espetáculo possui uma linguagem cênica inovadora e investigativa, que dialoga com questões pertinentes à sociedade brasileira, e que se diferencia pela fundamentação e qualidade, seguindo os moldes do Teatro Contemporâneo, utilizando novas narrativas.
A montagem, uma realização da produtora Luandeh Chagas em parceria com a Trupe Investigativa Arroto Cênico, foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo no edital EVOÉ RJ, promovido pelo Governo Federal, o Ministério da Cultura, o Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro. O espetáculo estreou em novembro de 2022, e desde então já foi selecionado para os seguintes festivais: 7º FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO DE PASSOS/MG, 7º FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO DE RIBEIRÃO PRETO/SP, 45º FESTE – FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO DE PINDAMONHANGABA/SP, 24º FETAS – FESTIVAL DE TEATRO DE SAPUCAIA/RJ e MOSTRA CENA BÁRBARA 2024/SP.
A Trupe
Com ampla atividade em seus nove anos de trajetória, a Trupe Investigativa Arroto Cênico tem como uma de suas principais bases trabalhar a partir de temáticas que retratem seu território e sua condição de artistas periféricos, travando importantes relações e se firmando como uma das companhias de maior atividade da região. O grupo desenvolve o seu trabalho voltado para um teatro de pesquisa de linguagens focado na investigação cênica. Alinhando sua linha de trabalho às possibilidades do teatro contemporâneo.
Recentemente realizou uma turnê por 07 cidades do estado de São Paulo com o espetáculo infanto juvenil “O Patinho Feio” através do Edital SESI SP – Artes Cênicas – Arte Educação 2023.
Serviço:
Espetáculo Candelária
Data e horários: 08/11/2024 às 15h e 19h Local: Instituto Chrisan Endereço: Rua Frei Frederico Vier, n° 175, Posse, Nova Iguaçu-RJ
Data e horário: 09/11/2024 às 16h Local: Instituto Cultura Urbana Endereço: Rua Godofredo Viana, n° 64, Tanque, Rio de Janeiro-RJ
Data e horário: 10/11/2024 às 19h Local: Teatro Raul Cortez Endereço: Praça do Pacificador, S/N, Centro, Duque de Caxias-RJ
Data e horários: 14/11/2024 às 14h e 17h Local: CEAT – CASA ESCOLA DE ARTE E TECNOLOGIA Endereço: Av. 22 de maio, n° 3677, Sobreloja, Outeiro das Pedras, Itaboraí-RJ
Data e horário: 22/11/2024 às 19h Local: Instituto Mundo Novo Endereço: Rua Adolfo de Albuquerque, n° 109, Chatuba, Mesquita-RJ
Data e horário: 25/11/2024 às 19h Local: Instituto Cultura Cerne Endereço: Travessa Nogueira, n° 17, Jardim Meriti, São João de Meriti-RJ
Data e horário: 29/11/2024 às 20h Local: Teatro Firjan Sesi Duque de Caxias Endereço: Rua Artur Neiva, n° 100, Duque de Caxias-RJ, CEP: 25.070-010
Data e horário: 30/11/2024 às 18h Local: EPA – Espaço de Pesquisas Artísticas Endereço: Rua Clementina de Jesus, n° 81, Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro-RJ
Ficha Técnica:
Elenco: Jonathan Silva, Karla Muniz Ribeiro, Madson Vilela, Marlon Souza e Simone Cerqueira
Dramartugia: Karla Muniz Ribeiro
Direção Artística: Madson Vilela
Direção Musical e Trilha Sonora: Kadú Monteiro
COORDENAÇÃO ARTÍSTICA E ASSISTENTE DE DIREÇÃO: Marcos Covask CONCEPÇÃO CENÓGRAFICA: Marcos Covask
CENOTÉCNIA E ADEREÇOS: Jonathan Silva e Glace Machado
FIGURINISTA: Carla Costa
ASSISTENTE DE FIGURINO: Joyce Olipo
COSTURA CÊNICA: Ateliê Bruta Flor
ILUMINADOR E OPERADOR DE LUZ: Bruno Henrique Caverninha ASSESSORIA DE IMPRENSA: DD Assessoria
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO: Erick Galvão e Nathalia Lamim
CONTRAREGRAGEM: Gui Reix
PROGRAMAÇÃO VISUAL: Maiary Machado
FOTOGRAFIA: Camila Curty
PRODUÇÃO: Luandeh Chagas e Trupe Investigativa Arroto Cênico Produções
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