O comércio entre Brasil e Estados Unidos cresceu 36% nos nove primeiros meses de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado e alcançou a marca de US$ 67,3 bilhões A troca de bens entre os dois países este ano bateu recorde histórico, de acordo com a Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil).
Segundo o Monitor do Comércio Brasil-EUA, a corrente de comércio entre os dois países deve ultrapassar os US$ 80 bilhões em 2022, o que seria uma marca inédita. Abrão Neto, vice-presidente Executivo da Amcham Brasil, avalia o comércio crescente entre brasileiros e norte-americanos.
“Na avaliação da Amcham, o ano de 2022 registrará recorde no comércio bilateral, com valores inéditos de importações e exportações. Essa projeção se ancora no aumento da demanda e na elevação dos preços internacionais de itens importantes da pauta bilateral. Em um cenário externo mais turbulento, Brasil e Estados Unidos têm garantido segurança no fornecimento de energia e de insumos estratégicos”, afirmou.
Para Juliano da Silva Cortinhas, professor de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), o aumento do fluxo comercial entre os dois países pode ser explicado por vários fatores. “Em grande medida, o que está por trás desse aumento é que a gente está com uma moeda desvalorizada, a gente passou por um processo de desindustrialização, o que não é bom, mas que posicionou a nossa economia para uma economia de commodities e, aí sim, com a guerra da Ucrânia e da Rússia, esse boom de commodities aumentou o valor da nossa pauta exportadora”, ressalta.
Segundo o especialista, a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, os dois maiores parceiros comerciais do Brasil, também contribuiu para que o Brasil exportasse mais para os norte-americanos. “EUA e China estão passando por um processo de afastamento. Isso abre espaço para outros países aumentarem seus níveis de comércio com os Estados Unidos. Nesse sentido, a gente aproveitou esses reequilíbrios do mercado internacional de produtos”, analisa.
Balança comercial
De acordo com a Amcham, as importações do Brasil vindas dos EUA cresceram de modo mais acelerado do que as exportações Em valores absolutos, o Brasil importou cerca de US$ 39,4 bilhões dos norte-americanos, marca recorde e 44,1% maior do que no ano passado.
Cerca de 73% do aumento no valor das importações se deve a quatro produtos de energia: óleos combustíveis, gás natural, petróleo bruto e carvão mineral. Também houve crescimento expressivo de produtos ligados ao agronegócio como fertilizantes, inseticidas, fungicidas e herbicidas.
Já a venda de produtos brasileiros aos EUA aumentou 26%, chegando aos US$ 27,9 bilhões, valor recorde no acumulado em nove meses. O levantamento aponta que, embora o ritmo de crescimento das exportações seja menor que o das importações, ele ocorre de forma mais disseminada, com destaque para o petróleo bruto, ferro gusa, café, madeira e equipamentos de engenharia.
Ainda segundo a Câmara Americana de Comércio, as trocas comerciais entre Brasil e EUA têm ajudado esses países a fortalecerem a sua segurança em meio a um cenário internacional de incertezas e de choques de cadeias de produção. A publicação destaca que o comércio bilateral de produtos do setor de energia, insumos e bens essenciais para a produção de alimentos vêm crescendo.
O quilo do frango congelado tem alta e o produto é negociado a R$ 7,49
Nesta terça-feira (15) o boi gordo está cotado a R$ 298,55 no estado de São Paulo, com mais um crescimento de 0,35%, depois de acumular altas desde a semana passada.
O valor do quilo do frango congelado tem alta e é negociado a R$ 7,49. O mesmo vale para o quilo do frango resfriado que também fechou em alta de 0,53% e é negociado a R$ 7,61.
A carcaça suína especial volta a fechar em alta depois de manter estabilidade e é cotada a R$ 13,06, no atacado da Grande São Paulo. O quilo do suíno vivo se mantém estável desde o último fechamento e nesta terça-feira (15) custa R$ 8,96 em Minas Gerais. No Paraná, o valor é R$ 8,57; e em Santa Catarina, R$ 8,46.
Arroba do boi gordo segue tendência de alta, nesta segunda-feira (14)
Para o frango, o último fechamento foi de estabilidade. Em atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, o quilo do frango congelado continua vendido a R$ 7,44
A arroba do boi gordo custa R$ 297,50, em São Paulo, em alta de preços no último fechamento. De acordo com o Cepea, existe uma redução da diferença de preços da arroba do estado, na comparação com outras regiões do país.
Para o frango, o último fechamento foi de estabilidade. Em atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, o quilo do frango congelado continua vendido a R$ 7,44. Já o frango resfriado ainda custa R$ 7,57.
O preço da carcaça suína especial também se manteve estável, com o quilo comercializado a R$ 13,02 na Grande São Paulo, enquanto o suíno vivo é negociado a R$ 8,96 em Minas Gerais e a R$ 8,28 no Rio Grande do Sul.
Café arábica tem alta no preço, enquanto robusta fica mais barato
Para o açúcar cristal, em São Paulo, o preço subiu 0,90% e o produto é vendido a R$ 159,12
A saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 1.478,89, na cidade de São Paulo, nesta segunda-feira (14). O valor foi definido após alta de 0,15%. Para o café robusta, houve queda de 0,15% no preço e a mercadoria é negociada a R$ 1.394,96.
Para o açúcar cristal, em São Paulo, o preço subiu 0,90% e o produto é vendido a R$ 159,12. Na cidade de Santos, o preço médio, sem impostos, da saca de 50 quilos, teve salto de 1,05%, com a mercadoria negociada a R$ 150.
Já a saca de 60 kg do milho apresentou elevação de 0,09% no preço e é negociada a R$ 67,75, para a região de referência de Campinas (SP).
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