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Brasileiro Feminino: quatro equipes se garantem na 1ª divisão de 2024

Botafogo, Fluminense, América-MG e Bragantino conquistam o acesso

Os quatro novos integrantes da Série A1 (primeira divisão) do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino em 2024 foram conhecidos neste domingo (11). Botafogo, Fluminense, América-MG e Red Bull Bragantino venceram os respectivos confrontos pelas quartas de final da Série A2 (segunda divisão) e garantiram acesso à elite na próxima temporada.

Após empate sem gols na primeira partida, no Estádio Carlos Zamith, em Manaus, o Botafogo recebeu o 3B da Amazônia no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, e goleou por 7 a 1. Kelen, com três gols, foi a protagonista das Gloriosas. As também atacantes Drika e Kamilla, a meia Driely e a lateral Chaiane foram as demais a balançarem as redes para as alvinegras, que voltam à elite após o rebaixamento em 2021. A zagueira Emilly descontou para o time amazonense.

No Estádio Floro de Mendonça, em Itacoatiara (AM), JC e Fluminense se enfrentaram depois de não saírem do zero nas Laranjeiras, no Rio de Janeiro, na semana passada. O duelo no interior amazonense também terminou sem gols e foi decidido somente nas penalidades. Melhor para as cariocas, que venceram por 4 a 3, com a atacante Bea convertendo a cobrança decisiva. As Tricolores disputarão a elite pela primeira vez.

O América encarou o Fortaleza no Centro de Treinamento Ribamar Bezerra, em Maracanaú (CE), com a vantagem de ter vencido por 2 a 1 no Sesc Alterosas, em Belo Horizonte, no fim de semana anterior. Mesmo fora de casa, as Spartanas ganharam de novo: 2 a 0, com gols da meia Silvani e da atacante Letícia. As mineiras não disputam a primeira divisão desde 2016.

O Bragantino foi a campo com a situação mais tranquila, já que havia goleado a União Desportiva Alagoana (UDA) por 7 a 1 no duelo de ida, há uma semana, no Estádio Rei Pelé, em Maceió. No Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP), o Massa Bruta venceu por 5 a 2. Luana (duas vezes), Letícia Monteiro, Júlia Beatriz e Paulina Gramaglia marcaram para o time da casa. A também atacante Karol fez os gols da UDA. As paulistas retornam à Série A1 uma temporada após terem sido rebaixadas.

Nas semifinais, o Botafogo terá pela frente o clássico com o Fluminense, enquanto América e Bragantino fazem o outro confronto. As partidas de ida estão previstas para o próximo fim de semana (17 e 18) e as de volta para os dias 24 e 25. As datas e horários ainda serão confirmados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Primeira divisão

A primeira fase da Série A1 de 2023 chega ao fim nesta segunda-feira (12), com os oito jogos começando às 15h (horário de Brasília). Com seis times garantidos nas quartas de final e três já rebaixados à Série A2, a 15ª rodada definirá os dois últimos classificados para o mata-mata e o clube que fará companhia a Ceará, Real Ariquemes e Athletico-PR na segunda divisão de 2024.

A briga pelos dois lugares restantes às quartas movimenta São Paulo (sétimo colocado, 22 pontos), Cruzeiro (oitavo, 21 pontos), Grêmio (nono, 19 pontos) e Avaí/Kindermann (décimo, 19 pontos). As paulistas terão um confronto direto com as gaúchas no Centro de Treinamento Hélio Dourado, em Eldorado do Sul (RS). As mineiras encaram o Real Brasília no Defelê, na capital federal. Já as catarinenses enfrentam a classificada Ferroviária no Estádio Hudson Ferreira, em Matão (SP).

Na parte de baixo da tabela, o risco de queda ainda ameaça Bahia (13º lugar, 13 pontos), Atlético-MG (12º, 15 pontos) e Real Brasília (11º, 16 pontos). As Mulheres de Aço, que abrem a zona de rebaixamento, precisam vencer o líder Corinthians no Estádio de Pituaçu, em Salvador, e torcer pelos tropeços dos rivais. O time mineiro pega o lanterna Ceará, na Cidade Vozão, em Itaitinga (CE). As brasilienses escapam da Série A2 com um simples empate diante do Cruzeiro.

As quartas de final do Brasileiro estão previstas para começar na próxima semana, com os jogos de ida entre sexta-feira (16) e a outra segunda-feira (19). As partidas de volta serão realizadas entre os dias 23 e 26 deste mês. As semifinais estão agendadas para depois da Copa do Mundo de Futebol Feminino, que começa em 20 de julho.

Terceira divisão

Neste fim de semana, foram definidos os finalistas da Série A3 (terceira divisão) do Brasileirão Feminino. No sábado (10), o Mixto voltou a derrotar o Juventude por 2 a 0, agora na Arena Pantanal, em Cuiabá, assegurando lugar na decisão. O adversário das mato-grossenses será o Remo, que recebeu o VF4 neste domingo na outra semifinal e ganhou por 3 a 0 no Baenão, em Belém. As paraenses haviam perdido o primeiro jogo por 2 a 0, há uma semana, no Almeidão, em João Pessoa.

As datas das partidas entre Mixto e Remo ainda serão anunciadas pela CBF. A princípio, os jogos estão previstos para os dois próximos sábados (17 e 26 de junho). Ambos os times – além de Juventude e VF4 – estão assegurados na Série A2 do ano que vem, substituindo os rebaixados Esmac-PA, Botafogo-PB, Vila Nova e Cresspom.

Edição: Marcelo Brandão

Fonte: EBC

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PEC da segurança: Após críticas de governadores, Planalto garante que autonomia dos estados se mantém

Em reunião, governadores cobraram de Lula ações além do que há na proposta. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, considerou que a PEC deve dar mais liberdade para que as unidades da federação possam legislar sobre a administração penitenciária

PEC da segurança: Após críticas de governadores, Planalto garante que autonomia dos estados se mantém

O Palácio do Planalto se pronunciou após as críticas de govenadores sobre a PEC da Segurança Pública e desmentiu que o projeto teria a intenção de reduzir a autonomia dos estados e municípios no que tange à segurança. O Executivo publicou uma nota.

“O texto apresentado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, deixa claro que não haverá ingerência nos comandos das polícias estaduais, tampouco vai modificar a atual competência dos estados e municípios na gestão da segurança pública”, destacou o comunicado da presidência da República. 

Entre os opositores que criticaram a PEC, apresentada na semana passada numa reunião entre governadores e o presidente Lula, está o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União).

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A principal crítica de Caiado foi justamente nesse ponto, que a PEC estaria retirando dos estados a autonomia sobre a segurança. Segundo o governador do estado goiano, ocorre uma “inversão completa que não dá para aceitar”. “Não é uma regra única que vai decidir o que será o melhor para todos os estados da federação. Esse engessamento não vai dar certo”, sublinhou.

Outra crítica do gestor foi que faltaram na proposta pontos referentes às legislações penal e penitenciária. 

“Precisamos encarar esse assunto com a seriedade que ele merece. Temos de tomar consciência de que, ou nós vamos enfrentar o crime no país para valer, ou então o crime vai tomar conta dos estados e do país”, disse Caiado.

Caiado levantou outro ponto, que diz respeito ao tráfico internacional de drogas. De acordo com ele, precisa ser combatido com políticas internacionais, já que países vizinhos ao Brasil participam amplamente da rota do crime.

Goiás: exemplo de combate ao crime 

Uma das maiores bandeiras levantadas por Ronaldo Caiado é o combate à criminalidade. O governador se orgulha em exibir os números positivos conquistados em seus dois mandatos. Um dos exemplos é a redução no número de roubos a veículos — que caiu mais de 93% desde que tomou posse, há seis anos. 

Queda que Caiado atribui à firme atuação das forças de segurança no estado.

“Quando colocamos regras nas penitenciárias de Goiás, o crime acabou. Não existe mais o escritório do crime lá dentro.”

Entre os principais objetivos da PEC, estão integrar as polícias, reforçar o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e aumentar a responsabilidade da União.

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BPC: O que fazer quando o benefício é bloqueado?

Os beneficiários que não fizeram atualização cadastral há mais de 48 meses devem comparecer ao Cras do seu respectivo município

BPC: O que fazer quando o benefício é bloqueado?

O número previsto de revisões do Benefício de Prestação Continuada (BPC) pode chegar a 1,25 milhão, de acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. 

Ainda de acordo com a Pasta, os beneficiários que não fizeram atualização cadastral há mais de 48 meses devem comparecer ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do seu respectivo município. O mesmo vale para quem precisa atualizar informações do Cadastro Único (CadÚnico). Até o momento, mais de 517 mil pessoas não tomaram ciência da notificação e não compareceram aos Cras.

Diante desse quadro, Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai montar uma força-tarefa com o intuito de atender as pessoas que tiveram o BPC bloqueado por falta de inscrição ou de atualização de informações do CadÚnico.

Onde fazer a atualização cadastral?

A inscrição ou a atualização no CadÚnico deverão ser feitas no Cras do município em que o beneficiário do BPC reside. Por meio desse cadastro, o Ministério do Desenvolvimento mantém os cidadãos no programa assistencial.

Além disso, aqueles que procurarem o INSS terão acesso a informações acerca da revisão e farão o registro de comparecimento à agência da Previdência. Com isso, o bloqueio do pagamento é suspenso em até 72 horas. Os beneficiários também podem ligar na Central de Atendimento, no número 135.

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No entanto, mesmo comparecendo à agência ou ligando para o 135, o beneficiário precisa comparecer ao Cras para atualizar ou fazer a inscrição no CadÚnico. Nos municípios com até 50 mil habitantes, o prazo é de 45 dias. Já nas cidades com mais de 50 mil habitantes, o prazo é de 90 dias. Caso não haja o comparecimento dentro do prazo, o pagamento do BPC será suspenso.

Como consultar pendências cadastrais?

A consulta para verificar se o nome está na lista para fazer inscrição ou atualização cadastral no CadÚnico pode ser feita por meio do aplicativo Meu INSS. Para isso, basta informar o número do CPF.

Quem tem direito ao BPC?

O BPC está previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (Loas). O benefício garante um salário mínimo mensalmente ao idoso com idade igual ou acima de 65 anos, e também à pessoa com deficiência de qualquer idade. 

Só tem direito ao benefício as pessoas com renda por pessoa do grupo familiar igual ou menor que 1/4 do salário mínimo e se o beneficiário e sua família estiverem inscritos no CadÚnico.

Vale destacar que o BPC não é aposentadoria. Nesse caso, para ter direito ao benefício não é necessário ter contribuído para o INSS. O BPC também não paga 13º salário e não deixa pensão por morte.

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Energia elétrica: bandeira amarela é acionada e gera alívio na conta de luz

A partir de agora, o valor extra cobrado para cada 100 kwh consumidos passa de R$ 7,87 para R$ 1,88

Energia elétrica: bandeira amarela é acionada e gera alívio na conta de luz

A bandeira amarela sobre as contas de luz passou a vigorar nessa sexta-feira (1°). Nos meses de setembro e outubro, os valores eram definidos com base na bandeira vermelha, considerada mais cara. A partir de agora, o valor extra cobrado para cada 100 kwh consumidos passa de R$ 7,87 para R$ 1,88. 

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a troca da bandeira vermelha pela amarela ocorreu devido ao aumento do volume de chuvas registrado no último mês.

Com a estiagem notada no Norte do Brasil, usinas hidrelétricas geram menos energia. Neste caso, para atender aos horários de pico de consumo e baixa geração de energia renovável, é preciso acionar usinas termelétricas, que são mais caras. Isso acarreta aumento no preço da conta de luz.

Empresários têm até o final de dezembro para escolher o regime tributário de 2025

O aumento do custo da energia elétrica no país contribuiu, inclusive, para o aumento da inflação em setembro. De acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo daquele mês apontou um aumento de 0,44%.

Cada bandeira tarifária tem uma especificação. Quando a verde é acionada, significa que as condições sobre geração de energia estão favoráveis e não há custo extra. Já a bandeira amarela significa que a situação ficou menos favorável e há um custo adicional de R$ 1,88 a cada 100kWh. Já a bandeira vermelha é acionada quando o quadro fica desfavorável e o custo adicional pode chegar a R$ 7,87 a cada 100 kWh. 

 

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