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Economia

Confira o que muda com o aumento no preço máximo dos medicamentos

O aumento máximo estabelecido seguirá três faixas e pode chegar a 5,06%

Confira o que muda com o aumento no preço máximo dos medicamentos

Os preços dos medicamentos passaram por reajuste nesta segunda-feira (31). A determinação consta em Resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, a CMED, publicada no Diário Oficial da União. O aumento máximo estabelecido seguirá três faixas, levando em conta a classe terapêutica e nível de concorrência dos remédios:

  • Nível 1: 5,06% 
  • Nível 2: 3,83% 
  • Nível 3: 2,60% 

Para definir os novos valores, a CMED leva em conta fatores como a inflação dos últimos 12 meses, a produtividade das indústrias de medicamentos e os custos não captados pela inflação, como o câmbio, a concorrência de mercado, assim como a tarifa de energia elétrica.

“Será o menor reajuste médio dos últimos sete anos, o que pode impactar negativamente os contínuos e fundamentais investimentos da indústria farmacêutica instalada no país em pesquisa e desenvolvimento (P&D) de novos produtos e na modernização e construção de novas fábricas”, afirma o presidente executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), Nelson Mussolini.

“Os medicamentos têm um dos mais previsíveis e estáveis comportamentos de preço da economia brasileira. Num ambiente altamente competitivo, a concorrência regula os preços; por isso, os produtos das classes terapêuticas com grande diversidade de marcas poderiam ser liberados do controle de preços, como já acontece com os medicamentos isentos de prescrição”, complementa Mussolini. 

De acordo com o Conselho Federal de Farmácia, a variação dos preços vai depender da concorrência no mercado. Nesse caso, medicamentos com maior oferta, como é o caso de genéricos e similares sem patente, normalmente passam por ajustes menores por conta dos preços mais competitivos. “Já remédios patenteados ou com poucas alternativas podem ter reajustes próximos ao teto.”

Discussões sobre isenção do IR e Reforma Tributária devem ser retomadas

Em 2024, o máximo definido para o reajuste dos remédios foi 4,5%. Foi o menor patamar desde 2020 e exatamente a inflação acumulada em 12 meses, no período terminado em fevereiro do ano passado.

Lista de medicamentos

A lista que conta com os valores máximos que podem ser cobrados por cada item fica disponível no site da Anvisa e passa por atualização mensal. De acordo com a agência, a legislação determina um reajuste anual do teto de preços, com o intuito de evitar elevações abusivas. O cálculo previsto na legislação visa compensar eventuais perdas do setor em função da inflação e dos impactos nos custos de produção.
 

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Gasto Brasil: ferramenta de monitoramento de gastos públicos será lançada em São Paulo

Iniciativa da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil será lançada na Associação Comercial de São Paulo

Gasto Brasil: ferramenta de monitoramento de gastos públicos será lançada em São Paulo

Nesta quarta-feira (23), a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) lançam oficialmente o Gasto Brasil, uma nova ferramenta para acompanhamento, em tempo real, dos gastos públicos nas esferas federal, estadual e municipal. O evento será realizado às 14h, no histórico Pateo do Collegio, localizado no centro da capital paulista.

O evento também pode ser acompanhado pela internet.  

O Gasto Brasil funcionará por meio de um painel eletrônico de LED instalado na fachada do edifício da ACSP, que exibirá os valores atualizados dos gastos do governo. A proposta é dar mais transparência à aplicação dos recursos públicos e estimular a conscientização da sociedade sobre o impacto desses valores no cotidiano dos brasileiros.

A iniciativa segue os passos do já conhecido Impostômetro, lançado há 20 anos pela ACSP durante a gestão de Afif Domingos, com Cotait como vice-presidente.

O Impostômetro mostra, em tempo real, a arrecadação de impostos feita pelos governos federal, estaduais e municipais. Agora, com o Gasto Brasil, será possível comparar os montantes arrecadados com os gastos realizados.

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Cotação do boi gordo apresenta alta de 0,20%, a R$ 327,30

Já a carcaça suína especial apresentou elevação de 1,11% no preço e o quilo da mercadoria é comercializado a R$ 12,75, em atacados da Grande São Paulo

Cotação do boi gordo apresenta alta de 0,20%, a R$ 327,30

A cotação do boi gordo apresentou alta de 0,20%, nesta quarta-feira (23). Com o resultado, a arroba do produto passou a custar R$ 327,30, no estado de São Paulo. 

Em relação aos quilos dos frangos congelado e resfriado, houve estabilidade nos preços, com os dois produtos comercializados a R$ 8,77. Para os dois produtos, as regiões de referência são da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado.

Já a carcaça suína especial apresentou elevação de 1,11% no preço e o quilo da mercadoria é comercializado a R$ 12,75, em atacados da Grande São Paulo.  

Para o quilo do suíno vivo, a tendência foi de alta nos preços em quase todos os estados analisados pelo Cepea, como é o caso de Minas Gerais, onde o produto é vendido a R$ 8,55. 

As informações são do Cepea.  
 

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Soja registra queda no preço, nesta quarta-feira (23)

No litoral do Paraná, o movimento no preço do produto também foi de redução. Em Paranaguá, o valor da saca de 60 quilos caiu 0,96%

Soja registra queda no preço, nesta quarta-feira (23)

Após queda de 1,30% no preço, a saca de 60 quilos de soja passou a ser negociada a R$ 130,19, nesta quarta-feira (23), em diferentes regiões do interior do Paraná. 

No litoral do estado, o movimento no preço do produto também foi de redução. Em Paranaguá, o valor da saca de 60 quilos caiu 0,96% e a mercadoria é negociada a R$ 134,31.

Em relação ao trigo, no Paraná, houve salto de 0,30% no último fechamento, com a tonelada do produto vendida a R$ 1.574,81.

No Rio Grande do Sul, por sua vez, o preço caiu 0,69% e a mercadoria é negociada a R$ 1.469,50, por tonelada. 

Os valores são do Cepea.
 
 

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