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Economia

Com apoio da ApexBrasil, Biomec amplia exportações e mira mercados sofisticados de bombas de vácuo e compressores

Após participar do programa de qualificação da ApexBrasil (Peiex), a empresa planeja exportar até 30% da produção dentro dos próximos cinco anos

Com apoio da ApexBrasil, Biomec amplia exportações e mira mercados sofisticados de bombas de vácuo e compressores

A Biomec é uma fabricante de bombas de vácuo e compressores de ar que, com ajuda da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), consegue exportar para 15 países atualmente. A empresa surgiu em 1990 dentro da Incubadora Tecnológica de Curitiba, no Paraná, com a fabricação de equipamentos odontológicos. 

No ano 2000, a produção de equipamentos da área da saúde foi encerrada e a empresa focou na fabricação de bombas de vácuo e compressores de ar de pequeno porte para aplicações refinadas.

O diretor e fundador da Biomec, Carlos Pimenta, conta que o processo de internacionalização da empresa começou há cinco anos com exportação para os países vizinhos na América do Sul.

“É um grande termômetro. Se nosso produto tem condições de ser vendido na América Latina, então existem condições de vendê-lo também em outros países que tenham características parecidas como, por exemplo, México, África, Oriente Médio. Nós temos clientes na Turquia, que é um mercado mais sofisticado, quase um ensaio para uma entrada na Europa. Nós já estamos quase certificando nossos produtos para o mercado europeu, já vendemos para Portugal, para a Polônia.”

Segundo Carlos Pimenta, ainda existe um preconceito no mercado internacional em relação às máquinas brasileiras. Mas para ele, esse desafio é encarado como inspiração.

“Muitas vezes, quando visito alguns clientes, eu sempre cito a Embraer. A Embraer é a terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo e é brasileira. E nós competimos com gente de peso e qualidade, tecnologia muito superior, como os equipamentos europeus ou americanos. Para nós, é uma grande fonte de inspiração.”

Apoio da ApexBrasil

Carlos Pimenta conta que conheceu a ApexBrasil quando participou do Programa de Qualificação para Exportação (Peiex). Durante os seis meses de aprendizado sobre como exportar de forma planejada e segura, o fundador da Biomec encontrou outras pequenas empresas da indústria com os mesmos desafios.

“Uma das coisas mais interessantes foi o encontro de pequenas indústrias que têm produtos do mesmo grau de relevância que o nosso. As dificuldades de como operar com cada país e buscar mercado são muito parecidas. É como uma vivência universitária em uma escola de graduação presencial. As trocas de ideias são muito importantes.” 

Ainda de acordo com o diretor da Biomec, mesmo após concluir o Peiex, a Biomec continuou contando com o apoio da ApexBrasil para resolver os desafios do processo de exportação.

“Por exemplo, o nosso maior cliente é a Argentina. A Argentina tem um problema muito grande para fazer pagamentos, divisas externas. Então, em uma das reuniões, a Apex nos colocou em contato com o Banco do Brasil, que nos orientou sobre o que não poderíamos fazer, pelo menos, a respeito de exportações para a Argentina. A Argentina é um grande parceiro comercial do Brasil. Não pode ser ignorada. A gente passa por uma crise, mas isso será superado.”

A meta, segundo Carlos Pimenta, é exportar até 30% da produção da Biomec dentro dos próximos cinco anos. O objetivo é diversificar os países e entrar em mercados mais sofisticados do segmento de bombas de vácuo e compressores de ar.

Peiex

O Peiex é uma das iniciativas da ApexBrasil para capacitar os empreendedores brasileiros que almejam ingressar no mercado internacional. O programa é implementado em todas as regiões do país, por meio de parcerias com instituições de ensino e Federações da Indústria.

Por meio do Peiex, os empresários recebem um diagnóstico completo sobre o negócio e um plano de exportação personalizado, com etapas a serem implementadas para que a empresa esteja apta às exportações. 

Para outras informações sobre o Peiex, clique aqui. Se quiser saber mais sobre outros programas da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, acesse www.apexbrasil.com.br.

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CFEM: R$ 67,8 milhões são partilhados entre municípios afetados por atividades minerárias

O município de Açailândia (MA) recebe a maior parcela, com um total acima de R$ 2.1 milhões

CFEM: R$ 67,8 milhões são partilhados entre municípios afetados por atividades minerárias

Os municípios brasileiros não produtores de minérios, mas que são afetados pela atividade minerária, partilham, neste mês, R$ 67.801.356,40. O montante é referente aos 15% do total arrecadado com a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) em março.

Os recursos serão destinados a 1.326 municípios afetados pela atividade de mineração por possuírem ferrovias, estruturas, minerodutos ou que contam com atividades portuárias.

A verba é distribuída pela Agência Nacional de Mineração (ANM). O município de Açailândia (MA) recebe a maior parcela, com um total de R$ 2.196.358,51. Na sequência aparece São Luís (MA), que conta com R$ 2.159.143,96; e Governador Valadares (MG), que ganhou R$ 1.539.332,40. 

FPM: municípios brasileiros partilham R$ 2,3 bi, nesta quinta-feira (17)

Vale lembrar que o valor partilhado entre esse grupo de cidades poderá ser complementado após a ANM simular o cálculo das parcelas devidas aos municípios produtores que podem receber como afetados, além do recálculo dos índices de distribuição, conforme previsto no Anexo I da Resolução ANM nº 143/2023. 

A agência também deve calcular os valores remanescentes que serão destinados aos municípios que fazem divisa com os produtores de minérios. O doutor em Geotécnica Rideci Farias explica como funciona o calendário de pagamentos da compensação.

“O pagamento é incidente a um determinado ciclo anual de distribuição da CFEM aos municípios afetados, em que se refere ao período de 12 meses — que compreende a arrecadação recolhida entre 1º de maio de um ano e 30 de abril do ano seguinte. E, por parte das empresas, o pagamento da compensação financeira é efetuado mensalmente até o último dia útil do mês subsequente ao fato gerador, devidamente corrigido”, destaca.

Confira a lista dos 10 municípios que recebem os maiores valores

  1. AÇAILÂNDIA (MA) – R$ 2.196.358,51 
  2. SÃO LUÍS (MA) – R$ 2.159.143,96 
  3. GOVERNADOR VALADARES (MG) – R$ 1.539.332,40 
  4. MARABÁ (PA) – R$ 1.516.526,64 
  5. SÃO JOÃO DEL REI (MG) – R$ 1.421.258,64 
  6. ALTO ALEGRE DO PINDARÉ (MA) – R$ 1.362.617,75 
  7. MORRO DO PILAR (MG) – R$ 1.298.825,38 
  8. CAETITÉ (BA) – R$ 1.283.419,47 
  9. ITAGUAÍ (RJ) – R$ 1.214.474,90 
  10. LADÁRIO (MS) – R$ 1.082.982,57

 

 

Critérios de distribuição

Pelos termos da Lei nº 13.540, de 18 de dezembro de 2017, a distribuição da CFEM é feita de acordo com os seguintes percentuais e critérios:

  • 7% para a entidade reguladora do setor de mineração;
  • 1% para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT);
  • 1,8% para o Centro de Tecnologia Mineral (Cetem);
  • 0,2% para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama);
  • 15% para o Distrito Federal e os estados onde ocorrer a produção;
  • 60% para o Distrito Federal e os municípios onde ocorrer a produção;
  • 15% para os municípios não produtores de minérios, mas que são cortados pelas infraestruturas utilizadas para o transporte ferroviário ou dutoviário de substâncias minerais; ou são afetados pelas operações portuárias e de embarque e desembarque de substâncias minerais; ou ainda são onde estão localizadas pilhas de estéril, barragens de rejeitos e instalações de beneficiamento de substâncias minerais, bem como as demais instalações previstas no plano de aproveitamento econômico. 
     

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CFEM: ANM repassa R$ 406 milhões a estados e municípios produtores minerários

Do valor total, cerca de R$ 81 milhões são destinados aos estados e ao Distrito Federal. Já mais de R$ 325 milhões serão partilhados entre 2.191 municípios

CFEM: ANM repassa R$ 406 milhões a estados e municípios produtores minerários

A Agência Nacional de Mineração (ANM) distribuiu R$ 406 milhões (R$ 406.458.974,30) aos estados, Distrito Federal e municípios produtores minerais. Esse montante corresponde à cota-parte da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), arrecadada durante o mês de março e distribuída em abril.

Do valor total, R$ 81,2 milhões são destinados aos estados e ao Distrito Federal. Já R$ 325 milhões serão partilhados entre 2.191 municípios.

O advogado especialista em mineração Alexandre Sion explica que, como os reais impactos das atividades minerárias são sofridos pelas cidades onde a produção ocorre, é justo que essa parcela seja destinada a esses entes.

“Os recursos minerais pertencem à União para fins de aproveitamento mineral. Contudo, é a localidade quem sofre os principais impactos pelo desenvolvimento da atividade minerária. Tanto que 60% dos valores recolhidos a título de CFEM devem ser distribuídos aos municípios onde se localizam as jazidas minerais. Dessa forma, a distribuição desses valores é relevante para fins de equilíbrio na relação entre impactos e benefícios”, destaca.

CFEM: maiores valores

De acordo com dados da agência, os estados que mais receberam recursos da CFEM foram Minas Gerais (R$ 41.289.603,40), Pará (R$ 27.052.382,72), Bahia (R$ 2.595.603,56) e Goiás (R$ 2.329.217,44).

FPM: municípios brasileiros partilham R$ 2,3 bi, nesta quinta-feira (17)

Entre os municípios produtores que mais receberam os recursos estão: Canaã dos Carajás (PA) com R$ 47.378.797,42; Parauapebas (PA), com R$ 31.594.892,67; e Conceição do Mato Dentro (MG), com R$ 24.954.887,22.

CFEM: confira aqui se seu município recebeu recursos

 

 

CFEM: o que é

A Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) foi estabelecida pela Constituição de 1988 como uma contrapartida financeira paga pelas empresas mineradoras aos estados, Distrito Federal e municípios pela exploração econômica dos recursos minerais em seus territórios.  

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Dólar volta a cair e é cotado a R$ 5,86

Seguindo tendência mundial, divisa americana volta a perder valor diante de volatilidade sobre decisões de tarifas

Dólar volta a cair e é cotado a R$ 5,86

Nesta quinta-feira (17) o dólar é cotado a R$ 5,86, em queda de 0,43%. A baixa do dólar no Brasil segue tendência mundial de desvalorização, muito por conta da volatilidade das decisões acerca das tarifas de importação que vêm sendo tomadas naquele país.  

O mundo segue apreensivo com os impactos que as decisões do presidente Trump podem causar na economia mundial. Isso tem feito com que investidores, pouco confiantes nos Estados Unidos, busquem outros países para fazer seus investimentos. 

O cenário de hoje, que pode mudar a qualquer momento, é de 145% sobre os produtos chineses que entrarem na América. Em contrapartida, a China impôs 125% sobre os produtos norte-americanos. O que, para os especialistas, pode acelerar a inflação global e causar recessão econômica em vários países.

 

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