A indústria moderna enfrenta desafios complexos e crescentes, desde a necessidade de aumentar a eficiência até a adaptação a mercados cada vez mais voláteis. Para superar essas dificuldades, as empresas estão recorrendo a tecnologias de ponta, e no centro dessa transformação está a Inteligência Artificial (IA). João Lucas Bueno, um especialista em ERP e em tecnologias de vanguarda, está liderando essa revolução, integrando soluções de IA que não apenas atendem, mas superam as demandas do setor industrial.
A Evolução da Inteligência Artificial na Indústria
Desde o surgimento da automação na Revolução Industrial, o setor manufatureiro tem sido impulsionado por inovações tecnológicas. No entanto, a introdução da Inteligência Artificial marca um ponto de inflexão sem precedentes. “A IA permite não apenas a automação de processos, mas a otimização inteligente de toda a cadeia produtiva”, explica João Lucas Bueno. Com mais de uma década de experiência na implementação de softwares ERP, liderando projetos revolucionários acadêmicos e no setor coorporativo, ele testemunhou de perto como a integração de IA pode transformar operações industriais.
Aplicações Práticas da IA nas Operações Industriais
João Lucas destaca que a aplicação de IA vai muito além da automação de tarefas repetitivas. “Estamos falando de sistemas que aprendem e se adaptam”, afirma. No setor industrial, isso significa que máquinas equipadas com IA podem prever falhas, reduzir o tempo de inatividade e otimizar o uso de recursos de maneira que era inimaginável há apenas alguns anos.
Em sua proposta atual, João Lucas sugere que projetos utilizem a IA para aprimorar processos de planejamento e produção. “Ao analisar grandes volumes de dados em tempo real, conseguimos ajustar rapidamente as operações para atender à demanda, melhorar a qualidade dos produtos e minimizar desperdícios”, comenta.
Desafios e Soluções na Implementação de IA
Embora a promessa da IA seja enorme, a sua implementação não está isenta de desafios. “O maior obstáculo que enfrentamos é a resistência à mudança”, observa João Lucas. “As equipes precisam estar convencidas do valor que a IA pode trazer, e isso exige treinamento e uma comunicação clara.”
Para enfrentar esse desafio, João Lucas investe tempo em capacitar as equipes e em adaptar as soluções de IA às necessidades específicas de cada cliente. “Não adianta implementar uma solução de IA sem que as pessoas a compreendam e saibam como usá-la”, ressalta.
O Futuro da IA na Indústria
O futuro da indústria está intrinsecamente ligado à evolução da Inteligência Artificial. Tecnologias emergentes, como a IA, estão destinadas a transformar o modo como as fábricas operam, desde a linha de produção até a gestão da cadeia de suprimentos. “Estamos apenas começando a explorar o potencial da IA”, afirma João Lucas. “Acredito que, nos próximos anos, veremos um aumento exponencial na adoção de IA, especialmente em áreas como manutenção preditiva, análise de dados em tempo real e personalização de produtos.”
Ele também aponta para o papel crescente da IA na sustentabilidade industrial. “A IA pode ajudar as indústrias a se tornarem mais ecológicas, otimizando o uso de energia e reduzindo desperdícios, o que é fundamental em um mundo onde as preocupações ambientais estão em alta”, destaca João Lucas.
Considerações Finais
Ao longo de sua carreira, como especialista no setor, João Lucas Bueno tem demonstrado que a combinação de conhecimento profundo em ERP e uma visão estratégica sobre o papel da Inteligência Artificial pode levar a resultados extraordinários na indústria. Sua capacidade de adaptar soluções tecnológicas às complexidades dos processos industriais faz dele uma figura central na revolução digital que está transformando o setor.
Com o avanço da IA e seu impacto crescente nas operações industriais, profissionais como João Lucas Bueno serão essenciais para guiar as empresas através das mudanças que moldarão o futuro da manufatura e além.
João Lucas Bueno é reconhecido por ser líder/pioneiro na revolução tecnológica no campo da indústria, implementando e integrando tecnologias e inteligência artificial em empresas privadas de diversos segmentos, transformando processos tradicionais em operações altamente eficientes e inovadoras.
Seu trabalho tem impactado o setor, e suas inovações têm ajudado a moldar o futuro das empresas, proporcionando uma prática operacional mais ágil, precisa e estrategicamente avançada.
Ele além de contribuir significativamente para o avanço do setor, é um exemplo claro de como a tecnologia, quando bem aplicada, pode não apenas resolver problemas atuais, mas também abrir novas possibilidades para o crescimento e inovação.
Entenda o que é FM estendida, faixa que vai abrigar rádios que migrarem do AM para o FM
Projeto de lei 2096/24 propõe que todos os aparelhos de rádio produzidos no Brasil operem na faixa FM estendida
Desde 2013, foram publicados decretos para facilitar a migração das emissoras de rádios que transmitem em amplitude modulada (AM) para a faixa de frequência modulada (FM). Dentre eles, o decreto nº 8.139/2013 tinha o objetivo de melhorar a qualidade do som, já que as transmissões em Ondas Médias — modalidade que usa modulação em amplitude (AM) — sofriam com interferências e ruídos, além de não serem tão populares entre os jovens, que preferem rádios em FM.
Em 2023, um outro decreto (nº 11.739) foi publicado para resolver o problema das rádios que ainda transmitiam em ondas curtas (OC) e tropicais (OT), que também usam modulação em amplitude, permitindo que elas migrassem para a faixa FM. Com isso, a Anatel destinou uma faixa estendida para essas emissoras, entre 76,1 MHz e 87,5 MHz, já que que muitas regiões urbanas já tinham as respectivas frequências FM convencionais ocupadas de 87,7 MHz a 107,9 MHz.
A professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade de Brasília (UnB) Nélia Rodrigues Del Bianco ressalta que apenas as emissoras AM de abrangência nacional devem permanecer ainda no dial. Já as locais são obrigadas a migrarem para o FM ou mudarem de categoria, como a regional, por exemplo.
“É preciso destacar que o rádio AM no Brasil foi perdendo prestígio e competitividade ao longo do tempo por três fatores: a perda da qualidade do som; a popularização do uso de celulares, que não captam emissoras AM; e a perda de financiamento publicitário e audiência. Problemas tecnológicos relacionados à sujeira no espectro radioelétrico também contribuíram com essa perda significativa de qualidade do serviço AM em todo o país.”
Segundo a professora, “o crescimento urbano provocou um aumento do nível de ruídos, interferências e poluição na faixa de ondas médias. Equipamentos e sons — como eletrodomésticos, fábricas, linhas de transmissão e até o roncar dos motores de veículos — provocam excesso de ruídos que interferem na propagação das ondas eletromagnéticas do AM, especialmente na recepção móvel”.
Aparelhos de rádio com receptores para FM estendida
A extensão da FM permite que mais emissoras de rádio tenham acesso ao dial, aumentando a diversidade da programação. Segundo o Ministério das Comunicações, dos mais de 1.600 pedidos de migração do AM para o FM, cerca de 400 devem ir para a faixa estendida.
De acordo com o Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo, o país possui 38 estações de rádio ativas na faixa estendida de FM, conhecida como eFM. São Paulo lidera, com 24 estações; seguido por Rio Grande do Sul, com seis; Paraná, Pernambuco e Rio de Janeiro, com duas cada; Minas Gerais e Distrito Federal, com uma cada.
Entre os destaques estão a Rádio Nacional, Rádio MEC e Rádio Manchete, no Rio de Janeiro; Rádio Bandeirantes, Rádio Capital e Rádio Jovem Pan News, em São Paulo; Rádio Itatiaia e Rádio Inconfidência, em Belo Horizonte (MG); Rádio Clube e Rádio Jornal, em Recife (PE); entre outras.
O problema é que a maioria dos aparelhos de rádio atualmente ainda não possuem receptores compatíveis com essa nova faixa da FM estendida. Por isso, um projeto de lei (PL 2096/24), em tramitação na Câmara dos Deputados, propõe que todos os aparelhos de rádio produzidos no Brasil possam operar nessa frequência.
Essa determinação já foi estipulada por uma portaria interministerial (MDIC/MCTIC nº 68/2017) e está em vigor desde 2019. Mas o autor do PL, o deputado federal Cezinha de Madureira (PSD-SP), quer incorporar essa obrigação ao Código Brasileiro de Telecomunicações para garantir mais segurança jurídica.
Para a professora Nélia Rodrigues, a portaria sozinha não é suficiente.
“A lei também tem a sua importância, porque é uma garantia de cumprimento da norma pela indústria de produção de aparelhos receptores de rádio. E ela também dá segurança à [rádio] migrante, porque ela terá a garantia que sua emissora será ouvida na frequência expandida.”
A especialista em comunicação ressalta que a norma pode tornar a produção brasileira mais competitiva aos modelos internacionais.
“No segmento automotivo, a Pioneer — líder mundial no setor — lançou em 2018 o modelo DEH-X500BR que, entre outros recursos, já vem com a faixa estendida do FM. O rádio também conta com a tecnologia RDS 7, sistema que oferece informações de texto juntamente com a recepção de FM. Na Hyundai, o modelo HB20 já conta com a faixa estendida desde 2015. Também da Hyundai, o Creta, lançado em 2017, igualmente já vem com o novo tipo de receptor. O Hyundai ix35, o Hyundai New Tucson e a camioneta Hyundai HR, modelos importados da montadora, também apresentam a novidade. Na Ford, os novos modelos EcoSport e da Linha Ka já possuem receptores que operam na faixa estendida de FM.”
Para uso doméstico, Nélia Rodrigues destaca os aparelhos da Motobrás. Já para os smartphones, “uma opção é buscar a chamada ‘banda japonesa’ do aparelho, que apresenta sintonias entre 76.0 a 90 MHz. Aparelhos comercializados no Brasil já vêm configurados para as chamadas ‘banda americana-América do Sul’ de captação em FM e, em muitos desses receptores, é possível fazer a troca de banda no menu de configurações do rádio”, explica.
O PL 2096/24 aguarda parecer do relator na Comissão de Comunicação da Câmara dos Deputados. Para virar lei, a proposta ainda precisa ser aprovada pelo plenário da Câmara e do Senado e sancionada pelo presidente da República.
Projeto de Lei propõe fabricação de aparelhos de rádio compatíveis com FM estendida
Determinação já é prevista em portaria interministerial e pretende garantir que mais emissoras de rádio tenham acesso à faixa estendida
Um projeto de lei (PL 2096/24) em tramitação na Câmara dos Deputados propõe que todos os aparelhos de rádio produzidos no Brasil operem na faixa FM estendida — entre 76 MHz e 108 MHz. Essa determinação já foi estipulada por uma portaria interministerial (MDIC/MCTIC nº 68/2017) e está em vigor desde 2019. Mas o autor do PL, o deputado federal Cezinha de Madureira (PSD-SP), quer incorporar essa obrigação ao Código Brasileiro de Telecomunicações, para garantir mais segurança jurídica.
Entenda as mudanças
Em 2013, foi publicado um decreto (nº 8.139) para facilitar a migração das rádios que transmitiam em ondas médias (OM) para a faixa de frequência modulada (FM). O objetivo era melhorar a qualidade do som, já que as transmissões em OM sofriam com interferências e ruídos, além de não serem tão populares entre os jovens, que preferem rádios em FM.
O decreto estabeleceu prazos para as rádios fazerem essa transição e permitiu que cerca de 1.600 emissoras migrassem para a FM, algumas delas utilizando a nova faixa de “FM Estendida”.
Em 2023, um outro decreto (nº 11.739) foi publicado para resolver o problema das rádios que ainda transmitiam em ondas curtas (OC) e tropicais (OT), permitindo que elas também migrassem para a faixa FM. Com isso, a Anatel destinou uma faixa estendida para essas emissoras, já que que muitas regiões urbanas já tinham as respectivas frequências FM convencionais ocupadas.
A mudança também impactou a indústria que fabrica os aparelhos de rádio, já que desde 2019 todos os novos equipamentos fabricados no Brasil devem operar na faixa FM estendida. Para isso, o PL 2096/24 pretende tornar essa norma permanente e garantir que mais emissoras de rádio tenham acesso à faixa estendida, aumentando a diversidade da programação.
O PL 2096/24 aguarda parecer do relator na Comissão de Comunicação da Câmara dos Deputados. Para virar lei, a proposta ainda precisa ser aprovada pelo plenário da Câmara e do Senado e sancionada pelo presidente da República.
Expansão da rede 5G já permite acesso a 96% dos brasileiros
Ao todo, 5.191 municípios do país estão com a faixa de 3,5 GHz, disponível para utilização por estações do 5G
As operadoras de telefonia móvel que adquiriram lotes na faixa de 3,5 GHz já podem solicitar o licenciamento e ativação de estações 5G nessa faixa em mais 189 municípios brasileiros. A informação consta em publicação feita recentemente pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Com essa determinação, chega a 5.191 o número de municípios com a faixa de 3,5 GHz disponível para utilização por estações do 5G standalone – quando não há dependência de infraestrutura 4G já existente. Ao todo, de acordo com a agência, mais de 204 milhões de brasileiros serão beneficiados, ou seja, 96% da população do país.
Vale destacar que a liberação da faixa não significa que redes do 5G serão instaladas de imediato. Esse procedimento ainda depende do planejamento individual de cada prestadora.
Entre os municípios incluídos nessa última lista estão Itapetinga, Cordeiros e Ibirapuã – todos da Bahia – além dos mineiros Frei Gaspar, Bocaiúva e Botumirim.
Com a inclusão desses 189 municípios, o estado de Minas Gerais está totalmente liberado para a ativação de estações 5G na faixa de 3,5 GHz. Agora, a quantidade de unidades da federação com todos os municípios liberados vai a 23. São elas:
Acre
Alagoas
Amazonas
Amapá
Distrito Federal
Espírito Santo
Goiás
Maranhão
Minas Gerais
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso
Pará
Paraíba
Piauí
Paraná
Rio de Janeiro
Rondônia
Roraima
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
Sergipe
São Paulo
Tocantins
TV aberta
Após a alteração da faixa, as pessoas que contam com canais de TV aberta e recebem as transmissões pela antena parabólica precisam adaptar o equipamento para evitar interferências com o 5G.
Usuários inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) podem solicitar o kit gratuito para a adaptação do equipamento à Entidade Administradora da Faixa. O pedido é feito meio do Programa Siga Antenado.
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