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Economia

Programa Empreenda Afro oferece microcrédito de até R$ 21 mil para empreendedores negros

Projeto beneficia empreendedores autodeclarados pretos ou pardos, tanto formais quanto informais

O projeto Empreenda Afro, realizado pela Agência de Desenvolvimento de São Paulo, disponibilizará uma linha de crédito exclusiva de até R$ 21 mil para empreendedores negros da cidade de São Paulo. Os recursos poderão ser solicitados tanto por empresários autodeclarados pretos ou pardos constituídos formalmente, com Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), quanto por empreendedores informais.

A linha oferece crédito de R$ 200 a R$ 21.000, com juros de 0,35% a 0,55% ao mês para empresários formais, com prazo de até 48 meses. Para os informais, estão disponíveis valores de até R$ 15.000, com juros de 0,8% ao mês e prazo de até 36 meses.

Segundo a Analista de Atendimento da Agência São Paulo de Desenvolvimento (Ade Sampa), Ximene Martins, a finalidade do programa é apoiar e oferecer suporte necessário para que os donos de pequenos negócios possam gerar renda e desenvolver os empreendimentos.

“O objetivo é promover uma cidade mais inclusiva, diversa, que apoie sempre quem mais precisa. Para quem quiser se eleger como empreendedor afro, deve possuir um negócio localizado no município de São Paulo, não ter restrições cadastrais nos canais do Cadin, Serasa para CNPJ ou CPF de todos os sócios e deve realizar um dos cursos de capacitação do empreendedor que são indicados pelo o programa”, explica.

Segundo o levantamento Empreendedorismo por Raça-cor (e sexo), realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), os negros (pretos e pardos) representam 52% dos empreendedores brasileiros, considerando como parte deste grupo trabalhadores por conta própria e empregadores.

De acordo com o estudo, o rendimento de empreendedores negros é em média 32% inferior ao de empreendedores brancos. O levantamento ainda aponta que os empreendedores negros têm menos escolaridade, empresas menores, trabalham mais sozinhos (sem contratar funcionários) e contribuem menos à Previdência. As empreendedoras negras foram as mais prejudicadas pela pandemia e as que mais demoraram a se recuperar.

Empreendedor há mais de sete anos, o dermatologista especializado em peles negras, André Moreira, teve dificuldades para solicitar crédito no início do negócio. Para ele, o empreendedorismo preto é uma batalha constante.

“As estruturas não foram feitas para que a gente tenha sucesso. As estruturas foram feitas para que nós sejamos marginalizados. Então quando a gente fala do empreendedorismo preto, é essa luta constante de poder com a nossa inclusão. E eu acho que cabe a nós valorizar o empresário preto, porque quando a gente mostra que sim, nós temos lugar de fala nesses espaços, a gente começa a mudar as estruturas”, diz.

Como solicitar o crédito

O montante será disponibilizado pela Agência de Desenvolvimento de São Paulo, entidade ligada à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho. O projeto é realizado através de um convênio com o Banco do Povo, programa de microcrédito do governo estadual. A solicitação pode ser feita preenchendo um

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Economia

Preço do açúcar subiu no último fechamento

Em São Paulo (SP), a saca de 50 quilos da commodity custa R$ 142,40

Preço do açúcar subiu no último fechamento

Nesta terça-feira (17), o açúcar cristal está em alta, a R$ 142,40, por saca de 50 kg, na cidade de São Paulo (SP). No litoral do estado, em Santos (SP), a saca custa R$ 140,90. 

Já o preço do café arábica custa R$ 1.492,25, na cidade de São Paulo (SP). O preço do café robusta também subiu e a saca de 60 quilos custa R$ 1.530,05, para retirada no Espírito Santo (ES). 

Para o milho houve baixa, e a saca de 60 quilos custa cerca R$ 62,40, na região de referência de Campinas (SP). 

Os valores são do Cepea.
 

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Primeiro fechamento da semana para o trigo foi de baixa

No último fechamento, a tonelada da commodity custa R$ 1.493,60 no Paraná

Primeiro fechamento da semana para o trigo foi de baixa

No Paraná, o trigo é negociado a R$ 1.493,60/tonelada. No Rio Grande do Sul, o valor é de R$ 1.364,70. O primeiro fechamento da semana foi de queda de preços para a commodity.

Para a soja, o último fechamento foi também de baixa no litoral do Paraná, onde a saca de 60 quilos custa R$ 138,60. No interior, o preço é de R$ 135,40. 

Os valores são do Cepea/USP.
 

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Economia

Suíno vivo: preços estáveis

Nesta terça-feira (17), o quilo da mercadoria é de R$ 8,15 no Rio Grande do Sul

Suíno vivo: preços estáveis

Os preços do suíno vivo estão estáveis em quatro dos cinco estados monitorados: Santa Catarina, a R$ 8,40, Paraná, a R$ 8,50, e São Paulo e Minas Gerais; ambos a R$ 8,95/quilo. No Rio Grande do Sul, o preço é o mais baixo, a R$ 8,15. Para o quilo da carcaça suína especial, houve também estabilidade, a R$ 13,00. 

Já para o quilo do frango congelado, houve alta de preços, a R$ 7,35, nas regiões de referência da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado. No mesmo local, o quilo do frango resfriado custa R$ 7,50. Para a cotação do boi gordo, a  arroba custa R$ 252,45, em baixa.

As informações são do Cepea
 

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